A volta

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Camila P. O. V.

Meu mal humor tinha nome e sobrenome, Shay Mitchell e seu marido. Infelizmente o único acento disponível no avião todo seria ao lado deles, ao menos foi na janela. Consegui dormir por algumas horas, mas que logo acordava com eles quase se comendo ao meu lado. Indignada, me separei de todos para logo pegar minha mala e ir para minha casa, quando vejo minha maravilhosa esposa já com as minhas duas malas e uma sacola de papel vermelha. Ando apressadamente até ela, já sorrindo. Abraço-a com força e nos beijamos assim que possível.

- Senti sua falta, anã! - sim, Dinah ama me irritar ao me chamar assim.

- Retiro o "Eu te amo" que mandei para você esta manhã.

- Mentirosa! - ela me estende a sacola de papel vermelha, pego-a fazendo charme, mas no fundo, estou louca para abrir. - Isso é pra você!

- Ah meu Deus! Como você adivinhou? - digo ao pegar o copo de café que estava dentro da sacola, que Dinah deve ter tido todo um certo cuidado para não virar. E então vi um cartão.

- Eu sei os seus desejos! Ainda mais quando me falou que veio com a Shay. - concordo com a cabeça assim que ouço o que ela diz.

- É melhor você ler o Cartão. - entrego a ela o cartão e vejo minha esposa ficar com as bochechas rosadas, talvez seja a melhor visão que tenho dela.

- Sabe o que é? Não deu tempo de eu escrever algo decente, desculpa. Nosso dia é hoje, mas nem todas palavras possíveis irão desenvolver tão bem o que gostaria de falar para você. Tudo é muito pouco para descrever o que sinto por você, nada se compara ao amor que tenho por você. Você é insubstituível, meu amor. Eu te amo!

- Owwn, eu te amo! Mil vezes, eu te amo! - abraço-a novamente, mas desta vez, ou devo dizer, sempre, sou desastrada. Derrubo um pouquinho de café em seu vestido branco. - Me desculpa, Dih. - faço bico.

- Meu vestido novo, Camila! - tento ajudá-la a limpar, já que, seu tom de voz não é um dos melhores.

- Ops...

[...]

Cinco "Estou legal" desde que entramos no nosso carro. Agora que chegamos em nossa casa, Dinah não me olhou e nem falou comigo. Está parecendo o dia em que fomos almoçar juntas em um buffet livre, nos servimos e sentamos em uma mesa que as cadeiras estavam longes demais. Inventei de sentar ainda segurando a bandeja, e arrastei a cadeira até a mesa. Obviamente caiu toda a comida no meu colo e respingou na Dinah. Depois disso, sempre tomei o maior cuidado para não suja-la com nada. Dinah tem apego as roupas. Principalmente se for em tons claros, o que é sua característica usar.

- Amor, obrigada por levar as minhas malas para o carro. - sorrio. - Bem que você poderia voltar a falar comigo, não acha? Foi somente um café.

- Camila, era meu vestido para a festa. Fui me exibir para você, mostrar o meu vestido novo. Antes de me elogiar, você estragou ele. - ela diz raivosa.

- Você estava linda, e está linda! Maravilhosa! Sempre está linda, meu amor! - me ajoelho no chão e abraço-a a força. - Eu não me importo com a sua roupa, você é deslumbrante de qualquer jeito.

- Você sabe contornar tudo, não é?! - ela revira seus olhos cor de mel, e nega com a cabeça. - Ok, está desculpada!

- Se fosse possível, poderia jurar que você está de TPM. Tão sensível, meu amor... - ela abre suas pernas para me acomodar melhor entre si, ao ponto de eu conseguir lhe dar diversos beijos em seus lábios.

- Sabe, o melhor de não ter TPM, é não menstruar. - ela sorri maliciosa. - Posso transar em qualquer dia do mês. - mordo seu lábio inferior após o último beijo.

- E você pode aproveitar os dias que eu também posso. Inclusive, hoje! - retiro a minha jaqueta jeans, a deixando no chão.

- Hum... Não me diga! - levanto e começo a abrir os botões da minha calça e tirar do meu corpo. Vejo Dinah tirar seu vestido e ficar somente de cueca Boxer Calvin Klein.

- Puta merda, Dinah Jane! Por que você é tão maravilhosa? - me sento em suas pernas, de frente para ela.

- Sou? - ela diz em um tom pervertido.

Confirmo com a cabeça antes de beijar seus lábios e brincar com os seus seios com os mamilos rígidos. Dinah interrompe o beijo para ver as horas, sussurra para terminarmos antes das dez da manhã e retoma o contato, beijando e mordendo de leve o meu pescoço. Começo a rebolar sobre o seu pênis coberto pela cueca. Minha esposa me ajuda a tirar a minha camiseta e não se espanta ao me ver sem sutiã, sorri ao ver os meus seios. Um tanto sensíveis, mas com a minha excitação, mal senti nada, além de prazer com a língua de Dinah fazendo o seu belo trabalho ali.

- Amor... Não morde... - Dinah sempre fazia para me provocar, pois sabe que amo sentir dor e prazer ao mesmo tempo. Não me obedecendo, como imaginava, Dinah deu duas mordidas fracas, mas que me fez gemer baixo. - Chega, eu quero você dentro de mim logo!

- Admite, você se masturbou sentindo a minha falta, não é? - ela diz convencida, trilhando beijos em meu peito.

- Eu... Hum... - Dinah retira seu pênis da cueca e põe de lado a minha calcinha, deixando nossos sexos se esfregarem. - Oh, sim...

- Como se masturbou? - desgraçada. Fecho os meus olhos.

- Amor... - Dinah faz que vai entrar, mas volta a tortura.

- Fale! Se não, não terá sua recompensa, e lembre-se, são quase dez horas! - ela deixa um forte tapa em minha nádega esquerda.

- Com três dedos, bem fundo... - levo outro tapa. - Owwn... Grosso igual a você.

- Não tão grosso, três dedos não são nada... - ela diz enquanto finalmente põe seu pênis dentro de mim, me fazendo gemer alto. - Você queria algo grosso como este? - ela vai até o fundo, batendo no teto do meu útero e logo voltando a entrada.

- Oh, sim... Me mostra como deve ser, amor... - rebolo pedindo por mais. Instintivamente, Dinah estoca mais rápido, com força, e espalmando as minhas nádegas sem piedade.

- Você gozou?

Lembro-me do que ela falava.

- Não como quando estou com você, eu juro! - olho para Dinah, ela me abraçou mais forte, enquanto aumentou suas estocadas.

Ela não diz nada, apenas tentava me mostrar o quão errada fui em me masturbar, apostando em estocadas totalmente violentas, rápidas e diversos tapas. Temos um trato, em hipótese nenhuma podemos nos masturbar sem a outra, como se fosse uma traição, a menos que comunicarmos depois. Coisa que não fiz. Justamente quando estamos gemendo alto, em um ritmo acelerado, o meu orgasmo insiste em vir. Droga, estou tão desesperada pela minha esposa. Mal consigo pensar, seus lábios em meu pescoço, as vezes sussurrando coisas insanas em meu ouvido. Eu amo tanto essa mulher. Rapidamente me agarrei a ela e a arranhei com força, pois ela chegará no meu ponto de prazer máximo. Convulsiono em seus braços até gozar em seu pênis, caindo sobre seu corpo que ainda se mexe, por estar estocando fundo em mim. Pouco tempo depois, Dinah goza dentro de mim, com vontade. Afinal, são praticamente três dias sem transarmos.

- A minha vontade é de ficar assim para sempre com você... - digo já retirando seu pênis de mim, mas continuando ali em seus braços.

- Você inventou essa festa. - ela beija minha testa. - Por mim não precisava, você é a minha festa todinha.

- Caramba... - levanto a cabeça e olho em seus olhos. - Eu escolhi a mulher mais perfeita desse mundo todo para casar. - beijo seus lábios. - Estava com saudades!

- Eu também, já não aguentava mais a Lauren falando do casamento dela com a Ally. - ela revira seus olhos.

- Digo o mesmo.

- Bem, temos que nos arrumar, logo teremos convidados a recepcionar. - ela força um sorriso.

Sorrio com isso.

- Ajudo você a escolher um vestido para usar! - me levanto e ajudo ela a fazer o mesmo. Recolhemos nossas roupas e fomos ao nosso quarto.

Tomamos banho juntas, sem muita distração, algumas brincadeiras, como sempre. Escolhemos nossas vestimentas e começamos a organização de tudo, já que toda a decoração e comida estavam chegando. Será um dia cheio.

A chegada do Bebê || Caminah G!P ||Onde histórias criam vida. Descubra agora