διαχρονικά ➛ ANDREA SAMARIS

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Kataleya

Duas semanas passaram a correr.

A minha relação com o Samaris não podia estar melhor. Sentia-me feliz, como nunca antes. Ter tido a hipótese de estar duas semanas só com o grego, foi bastante bom.

A sensação de juntar algo que era fácil, alguém que me marcou à sensação de finalmente estar assumido era divinal.

Encaixou tudo tão bem.

Tanto tempo com medos e paranóias e afinal, a sensação não podia ser melhor.

Combinamos ir até ao bar, visto que há duas semanas que mal saímos com o pessoal. Ainda não tinha tido a coragem de enfrentá-los ou de enfrentar a Vanessa, depois de ter estragado os seus planos com o Samaris.

Sentia que o encontro ia correr bastante mal. A Filipa, há duas semanas afirmou que a rapariga me queria matar.

Creio que ambos precisamos deste espaço para os dois, antes de enfrentar alguém.

Estava na altura de o fazer.

Sabia de algumas conversas entre Samaris e os colegas de equipa, visto que se encontraram no Seixal algumas vezes, devido a propostas e uns assuntos sobre o Benfica.

Pelo que me disse, não confirmou nada. Falou da sua decisão de deixar Vanessa e seguir o que realmente queria para ele.

Nenhum foi contra, simplesmente estavam tão confusos como era esperado.

- Estás pronta, Kat?

Despertei dos meus pensamentos, quando vi o moreno entrar no quarto, pelo espelho. Os seus braços fortes abarracaram a minha cintura. Os seus lábios pousaram no meu pescoço. Deixou pequenos beijos no mesmo.

- Estás tão tensa bebé, queres que resolva isso antes de sairmos? - Sussurrou.

- Deixa de ser atrevido!

Bati no seu braço e ele sorriu.

- Como? Só de olhar para ti...

Virei-me de frente para eles, levando os seus lábios mim beijo longo. Logo, aproximou-nos o máximo possível.

Os seus dedos exerceram mais força na minha anca. O aperto aumentou também.

Parei o beijo, antes que desse asneira.

- Temos que ir!

- Achas que me provocas e deixas assim? - Ele olhou para a sua cintura e eu acabei por rir. - Ó Kat, anda lá. Ainda dá tempo.

Revirei os olhos, terminado de me despachar.

- Quando voltarmos estás tão tramada. - Disse entre dentes, o que me fez rir.

O caminho até ao bar foi silencioso. Ambos ouvíamos e cantarolávamos as musicas. Estava a ficar cada vez mais nervosa, talvez fosse esse o motivo de tanto silêncio.

Nenhum de nós sabia quais seriam as reações, embora não achasse que fossem ser más. Podia estar uma confusão gigante aquelas cabeças, os rapazes não sabiam de nada, apenas Nelson. Já a Filipa também não sabia.