Caminhando pelos corredores, indo em direção aos quartos, Jungkook se lembrou de algo e se virou para o homem ao seu lado.
"Chim, eu pensei em mencionar amanhã, mas após dois dias irei até o território inimigo tratar de assuntos referentes a revolta."
"Imagino que a visita do Rei Jae-Sang não tenha sido nada agradável."
"Não foi. Para falar a verdade, creio que grande parte de minhas preocupações matinais sejam devido a tais circunstâncias." Suspirou.
Jimin sorria, pois Jungkook começava a se abrir cada vez mais consigo da forma mais natural possível, mesmo que por vezes o noivo acabasse por ser formal, consequência da rotina.
"Oscilamos entre o formal e o informal constantemente, vossa alteza." Provocou o acinzentado com um eye smile.
"Concordo inteiramente com vossa afirmação." Jeon parou e juntou as mãos de Jimin com as suas próprias, obtendo um aperto lépido em razão da gozação.
Antes de cruzarem o corredor, que era precedente ao quarto de Park, este parou o príncipe.
"Tome" ofereceu ao outro com a mão livre. Abriu-a e Jeon pôde perceber um colar fino de prata, com um pingente de pássaro.
"Do que se trata?" Não indagava sobre o explícito fato de que o tal objeto era um colar, mas sim a ideia de Jimin quanto ao que tal ato — o de dar algo a Jeon — significaria.
"Um rouxinol voando... Uma ave pode significar muitas coisas..." Tornaram a andar. "Para ti, desejo que signifique um abrigo, assim como um ninho, durante a viagem. Por muito tempo, para mim, significou o amor de minha mãe para comigo, seguido de sua morte." Seus lábios entristeceram vagamente.
"Eu guardarei o presente com todas as minhas forças e com todo o meu carinho."
O mais baixo riu um tanto machucado.
Será que poderá fazê-lo também com o meu coração? Pois acabei de dá-lo a ti.
"Adeus" foi o que Jungkook disse antes de partir. A peregrinação veio um dia antes do esperando, pois a situação política-social encontrava-se pandemoníaca.
Jimin conseguiu observar que Seokjin metamorfoseavasse, neste meio período, em alguém muito fechado e exitante, o que não era rotineiro.
Passou a visitar a rainha com mais frequência, ler poemas para ela, uma vez que ambos não desfrutavam mais da companhia de Jeon, durante os três últimos dias.
O príncipe havia chegado ao reino inimigo dois dias após a partida e há um dia empenhava-se para conseguir informações que valessem algo.
Kim Namjoon entrou em seu quarto posteriormente à permissão dada e curvou-se brevemente para não mais que cumprir as regras da etiqueta, pois sabia que tal atitude não se fazia necessária.
"Tenho em minhas mãos um relato de um dos jovens do castelo." Jeon prestava atenção. "Trata-se de uma mulher que aparentava ser da nossa localidade. Seu rosto era coberto por um tecido vinho com detalhes dourados e estava acompanhada de um jovem casal."
"Isso não é o bastante." Frustrou-se. Por mais que obtivesse pistas sobre o complor, Jungkook não achava uma verdadeira prova que validasse o caso e ajudasse a mudar o cenário.
"Obtenho tal conhecimento." O chefe da guarda afirmou.
"Mas podemos fazer ser." Olhou convicto para o Kim, que assentiu.
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"E o canto da ave cega murchou, suas penas ficaram negras com o tempo, assim como sua melodia melancólica." Jimin proclamou o final da história pela terceira vez com perfeição, tanto porque já sabia seu roteiro completamente quanto por possuir uma dicção rebuscadamente adestrada.
"Lindo..." a rainha por fim falou e ambos ouviram um bater na porta, assim como os servos em que ali se encontravam.
Um criada entrou no local e anunciou:
"Vossa Majestade, vossa irmã pede permissão de entrada."
"Eu a permito." disse a mulher.
Enquanto isso, a quilômetros de distância, Jungkook apressava o passo para encontrar-se com o rei. Foi anunciada a chegada do príncipe para com o monarca e este permitiu o acesso a sala.
"Príncipe Jeon Jungkook, o que o traz a meu humilde espaço?" Este era um rei extremamente ganancioso, que vilipendiava-se fronte o estrangeiro, pois obtinha a confirmação de sua próxima vitória sobre o reino de Jeon.
"A mulher que concretizou contigo um plano para nos destruir..." E Jungkook sempre fora mui convincente, contudo, soube que sairia dali cedo quando vizualizou olhos arregalados.
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Os saltos pontudos e negros emitiam uma aura misteriosa e silenciosamente obscura. Ajeitou sua saia com algumas batidas e entrou com seu corpo curvilíneo, e não tão jovem, para dentro do recinto.Solar a acompanhava com uma postura digna de uma princesa, sem erros de etiqueta ou um fio de cabelo fora do lugar. Sorriu elegante e suave para todos os que ali estavam.
Era isso o que a mãe gostaria que fizesse, e por esse motivo fingia uma inabalável personagem.
Logo atrás, o servo com semblante fechado caminhava seguindo-as.
"Querida..." Disse para a rainha e irmã.
Park sentiu seu estômago embrulhar, como se visse a personificação da frieza.
Jimin os cumprimentou e os deixou sozinhos, encontrando Hoseok um pouco mais a frente do quarto.
"Olá, príncipe Hoseok." Cordialmente cumprimentou.
"Kim Taehyung... O que fazia agora pouco?" Devolveu.
"Visitei sua mãe..." O ruivo riu com uma leve ironia e Park sentiu tal intenção, por esta razão, em seguida, procurou questioná-lo indiretamente.
"Não o vejo por lá frequentemente" comentou.
"Sim, Taehyung, provavelmente nunca me verá lá." anunciou tranquilo e iniciou uma caminhada pelo corredor.
"Jungkook s..." Foi bruscamente interrompido.
"Taehyung, eu acredito que tu não tivestes a oportunidade, nessa pequena passagem de tempo em que esteves aqui, ainda, de presenciar a tamanha toxidade desse lugar. O castelo parece lindo, o paraíso, a não ser que você esteja no lugar errado, fale algo errado ou erre de horário. Verá, então, a verdadeira face daqui. E ela está longe de ser um éden." apressou o passo e deixou o acinzentado, com sobrancelhas ligeiramente comprimidas, tão rapidamente quanto quando chegou.
Um tempo depois, não muito longe dali, a irmã da rainha arquitetava um plano maquiavélico. Pois Jimin não conhecia a profunda escuridão e os segredos da família real, mas o desejo dela era de que Kim Taehyung e Jeon Jungkook fossem as vítimas e conhecessem da mais árdua dor.
A de deixar o amor de sua vida.
A de ver uma paixão partir tão rápido como quando surgiu.
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Aaaaaaaa, desculpem o atraso, estou em semana de prova e consegui tirar esse tempinho, iti.
Gostaram do capítulo?
O próximo capítulo eu considero um dos mais importantes, fiquem ligados.
O que acham que vai acontecer a partir daqui?
Bom, preciso tomar banho e ir dormir. Xêro no cangote! Até maix!
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Exchange
Historical Fiction{CONCLUÍDA} "Possui certeza em relação a isso, Jimin?" "Eu possuo, vossa alteza."