Última Chance

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Jimin já conseguia andar um pouco e há dois dias o rei, pai de Taehyung, descansava da viagem para que tratasse dos assuntos reais com atenção.

Park não saía da masmorra, no entanto, sentava-se para ler em certos momentos. E isso o agradava de forma descomunal.

Jeon encontrava-se menos consigo e isto o deixava com saudades.

Mas o mais estranho era que apesar do médico dizer que Park Jimin estava melhorando, ele não se sentia desta forma de maneira alguma.

Nós primeiros dias sentiu uma melhora, todavia, ao continuar com o tratamento, percebia sensações cada vez mais estranhas de um feitio inexplicavelmente agoniante.

Algo estava errado. Mas ele não gostaria de preocupar Jungkook. Então quando Kim Seokjin chegou com seu remédio, ele o parou.

"Jin, há algo errado com as doses desses medicamentos?" O loiro juntou as sobrancelhas e pôs a bandeja em cima do criado mudo improvisado da masmorra.

"Por quê? Está sentindo algo ruim?" Arregalou os olhos ao chegar perto e ele colocou seu indicador sobre seus lábios, tentando indicar silêncio.

"Não quero preocupar Jungkook... Pode perguntar discretamente ao médico?" Sorriu calmamente e Jin assentiu retribuindo o ato.

Jungkook, em seu escritório, juntava novamente uma outra resma de papel que havia acabado de resolver e assinar. Esfregou o rosto numa tentativa falhar de acordar, novamente passou a noite em claro, procurando finalizar seu trabalho com rapidez e alcançar a presença de Jimin com a mesma velocidade.

Contudo, havia se acostumado a assiduidade do noivo, que o havia auxiliado toda a manhã desde que park chegará ao castelo, até mesmo havia se tornado rotina ter um tempo livre para estar com Park e visitar sua mãe...

Namjoon, não mais em viagem, entrou pela porta ansioso e o que falou abalou Jungkook, pois, claramente, Min Sun era a culpada pelo assassinato de sua mãe e ouvir falar sobre Solar era como o ódio e a esperança em um canto exposto da alma: "Yoon-Sun está na sala escura."

Apressou o passo quando a encontrou sentada com dois guardas, um em cada lado. A mulher tentou levantar e foi impedida por um dos homens fardados, que encostou uma lança em seu peito.

"Onde ela está?" Jeon perguntou e a garota respirou fundo antes de iniciar uma breve explicar ao primo.

"Tenho assuntos para tratar contigo antes de dar-lhe a localidade da minha... Minha progenitora." descansou as mãos na perna e esperou Jungkook se acalmar. "Que bom que escutará." articulou após vê-lo ansioso por suas palavras: conhecia sua família.

"Minha mãe foi morta pela sua." Exprimiu confiantemente, com uma mágoa profunda que a prima sabia que existia em si.

"Sua vingança não o salvará de outra perda" Jungkook ajuntou as sobrancelhas ", sua mãe não importa agora Jungkook. Mas a minha está doente, está louca... Sabes o que aconteceu."

E de fato, todos os Jeon's e Heo's sabiam, até mesmo Jung Hoseok, sobre a história da irmã gêmea violentada.

"Era minha mãe..." Jeon disse não tão confiante, ainda persistindo numa possível vingança contra a tia.

"Era a minha também." ela disse e ele compreendeu: Solar estava tão doente da cabeça quanto a mãe, amava sua tia assim como Jungkook amava a falecida rainha. "Peço para que converse com o rei para tratá-la."

"A que custo?" Yoon-Sun sorriu, conhecia as trocas reais.

"Eu entrego-lhe o traidor que está envenenando o seu noivo." E isso desarmou o herdeiro do trono de maneira inigualável.

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