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*Nota: oi vamos fingir novamente que eu não sumi por quase 2 meses kk mas entendo totalmente se quiserem me bater ou arrastar a minha cara no asfalto

brincadeiras a parte, desculpem ter sumido daqui. desde que postei o primeiro capítulo, a fic já estava toda escrita, porém eu meio que não conseguia postá-la??? eu sei isso não faz nenhum sentido

porém acho que o real motivo de eu ter sumido daqui é porque essa é possivelmente minha última fanfic e eu meio que ao mesmo tempo que estava gostando dela, tinha sempre aquela voz interna que dizia "é sério que esse lixo será tua última fic? sério mesmo?" daí sei lá eu acho que acabei me colocando muita pressão e passei a odiar essa fic KKKKKK

pois bem, passado esse surto, eu reli ela todinha, tirei algumas coisinhas, acrescentei outras, reescrevi o último capítulo inteiro e fiquei feliz com o resultado de tudo... e então aqui estou ( só pra não confundi-los, eu reli e reescrevi os capítulos que estão no rascunho; nos postados não mudei nada )

AGORA VOLTEI PRA VALER É SÉRIO

e como forma de agradecer por toda a paciência que vocês tiveram comigo e por todo o apoio e amor que me deram o ano todo nessa e em todas as outras fanfic's, decidi que meu presente de Natal pra vocês será que, a partir de hoje, todos os dias postarei 1 capítulo até termina-la!

lembrando que, como falei no "aviso", essa fic é algo beeeem curtinho e tal somente para aquecer os corações dos amantes do velho e bom clichê; então antes do Natal ela estará finalizada.

me desculpem mais uma vez pela ausência aqui e aproveitem esse pequeno presentinho de Natal! <3

se cuidem e fiquem bem.

amo vocês, muito.

Pov Elídio

Dias passaram, e eu não consegui esquecer daquele beijo no elevador. Puta que pariu, o que foi aquilo? Que pegada foi aquela?!

Entretanto, estou triste. Se antes ele já me evitava, agora isso piorou. Simplesmente não vejo mais meu vizinho, cujo nome agora sei, Daniel.

E eu tenho um enorme problema: eu simplesmente amei aquele beijo. Quando senti seus lábios nos meus, foi uma verdadeira explosão... Porém, o que mais me surpreendeu foi que na mesma hora, eu retribuí o beijo na mesma intensidade, sem pensar.

Mas nós nos odiamos... Quer dizer, ele me odeia... Então por que me beijou se me odeia? Droga, esses pensamentos são saem da minha cabeça. Preciso descobrir porque ele fez aquilo... Mas como vou perguntar se Daniel está me evitando?

( ... )

Olhando pelo olho mágico da porta, esperava Daniel aparecer. Vou ter que pegá-lo de surpresa e perguntar de uma vez sobre o beijo.

Escutei um barulho e vi que a luz do corredor acendeu. É ele. Rapidamente abri minha porta, assustando-o, fazendo ele derrubar sua chave no chão. Antes que ele a pegasse, eu fui mais rápido. Corri até meu vizinho e agarrei a chave. Só tenho essa chance para falar com ele.

─ Inferno, dá pra me devolver isso?! – exclamou nervoso. Nós estávamos frente a frente.

─ Só se você me explicar sobre o beijo. – falei firme.

Observei Daniel ficar tenso por um momento, mas logo voltou ao ser irritado que ele é.

─ Beijo? Que beijo? Não faço ideia do que você está falando. – disse, me deixando boquiaberto. – Agora, me dá minha chave! – exclamou, tentando pegá-la da minha mão, porém eu fui mais rápido e me afastei.

─ Como assim 'que beijo'?! Daniel, não se faça de idiota! – praticamente gritei.

Ficamos alguns segundos em total silêncio.

─ O que foi aquele beijo? – tornei a perguntar, agora com a voz mais baixa.

Daniel pareceu ter pensado um pouco antes de responder.

─ Não foi nada demais. Nós estávamos muito próximos, eu queria que você ficasse quieto e acabou rolando, só isso. – falou indiferente. Confesso, fiquei chateado com a resposta, e como se não bastasse, ele continuou. – Nós nos odiamos, e aquele beijo foi um erro.

Ok, admito que isso partiu meu coração.

─ Sim. – falei apenas isso, no automático.

Devolvi a chave para ele e virei de costas, andando até meu apartamento. Entrei, fechei a porta e escorei-me nela, digerindo as palavras que acabei de ouvir, enquanto sentia um turbilhão de sentimentos passando por mim.

"Talvez eu não odeie ele..." pensei.

( ... )

Passaram-se 2 semanas e tudo bem, eu assumo: eu sou um trouxa que se apaixonou depois de um beijo. Mas em minha defesa, não foi qualquer beijo, foi o beijo; E com tantos caras no mundo, fui logo me apaixonar pelo homem que me odeia. Parabéns, coração.

( ... )

Limpava a casa escutando minha playlist de pagode. Acho que o volume está baixo demais, pois até agora Daniel não veio brigar comigo. Ou ele simplesmente não está em casa.

Só sei que estou feliz por isso. Não quero vê-lo, principalmente hoje. Cheguei ao auge e estou chorando ao som das músicas, esfregando a droga do chão. É impressionante como praticamente todas as músicas estão me destruindo. Maldito Daniel!

Um tempo depois, terminei de secar o chão. Fui até meu aparelho de som e quando estava prestes a desligá-lo, começou a tocar uma música que me deixou mais acabado do que já estava.

Sem me importar com nada e nem pensar direito, aumentei o volume e comecei a cantar junto, sentindo as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

"...Eu não tenho culpa de estar te amando
De ficar pensando em você toda hora
Não entendo por que deixei acontecer..."

"...Eu me apaixonei pela pessoa errada
Ninguém sabe o quanto que estou sofrendo..."

Praticamente cantei gritando o refrão, enquanto as lágrimas continuavam a descer e eu estava abraçado ao meu esfregão.

Eu sou patético.

Vizinho IrritanteOnde histórias criam vida. Descubra agora