Vizinho Irritante

d e z o i t o

*Nota: oi, então... esse aqui é o último capítulo ( eu disse que antes do Natal ela estaria finalizada )

amanhã postarei uma notinha explicando umas coisinhas que eu, assim, SÓ ACHO, que talvez vocês vão gostar... deixei no ar

enfim, obrigada a todos que deram uma chance e leram essa fanfic! vocês alegraram meu final de ano de um jeito que não consigo colocar em palavras o quanto vocês me deixaram extremamente feliz! <3

obrigada por tudinho e boa leitura! espero que gostem e que tenham gostado dessa fic <3

ps: esse capítulo tá consideravelmente maior do que todos os outros, espero que não seja um problema kkkkkk rindo de nervoso

Pov Elídio

─ Semana que vem fará 1 ano que eu moro aqui... – comentei. – E pensar que, logo nas primeiras semanas, eu esperava ansiosamente por essa data para poder me mudar e nunca mais olhar na sua cara. – completei, soltando uma risada, ao que Daniel me acompanhou.

No apartamento de Daniel, jogávamos conversa fora sentados no sofá numa distância bem curta. Ele vestia uma calça de moletom e uma camiseta velha; Eu usava o mesmo, porém um detalhe é que eu vestia uma camiseta dele.

Hoje é mais uma tarde de domingo onde ficamos na casa dele ou na minha fazendo absolutamente nada além de aproveitar a companhia um do outro.

Fazem alguns meses que nós temos nossa amizade colorida e está tudo muito bom... Porém, confesso que eu adoraria dar um passo a mais na nossa "relação", oficializando esse quase namoro.

Eu já pensei muitas vezes em tocar nesse assunto com Daniel, entretanto ao mesmo tempo que acho que já está na hora de assumirmos essa relação, sinto que posso assustá-lo, pois também parece meio cedo para termos essa conversa e Daniel é muito imprevisível. Não faço ideia de como ele iria reagir.

De qualquer forma, eu estou bem feliz com tudo que está acontecendo e acredito que Daniel também está.

─ Sabe, Lico... É engraçado pensar que nós vivemos o clichê dos vizinhos que se odeiam e depois se gostam... – Daniel disse, parecendo pensativo.

─ Realmente, é hilário pensar que todo aquele "ódio" era só tensão sexual mesmo. – falei, fazendo nós dois rirmos alto.

─ Sim, foi bem isso mesmo. E eu ainda fico chocado em como nós dois temos tantas coisas em comum. – comentou com um pequeno sorriso.

─ Sim, eu também penso nisso. – retribuí o sorriso e então ficamos em silêncio.

Por alguns minutos, apenas ficamos nesse silêncio nada constrangedor. Era um silêncio de tranquilidade, de paz.

Porém, passado mais algum tempo, comecei a perceber Daniel meio inquieto, como se estivesse incomodado com alguma coisa. Eu observava Daniel, este que olhava para todos os cantos da sala, parecendo evitar olhar na minha direção; Percebi também que ele começou a morder seu lábio, e eu sei que faz isso quando está nervoso com alguma coisa.

Sutilmente e silenciosamente, me aproximei ainda mais dele, sentando-me mais perto. Devagar, coloquei minha mão em cima da sua coxa, chamando a atenção dele a mim. Daniel encarou meus olhos e em seguida, mudou de direção novamente.

─ Dani, o que você tem? – perguntei calmamente, fazendo um leve carinho pela sua coxa.

─ Não é nada, Lico. – disse sem me encarar, me fazendo arquear uma sobrancelha.

─ Daniel. – chamei-o, tirando minha mão da sua coxa. – Não minta pra mim. O que está acontecendo? Por que está nervoso? – perguntei calmo, porém firme.