Capítulo 8 - Consequências

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Pov. Natasha

Depois do café eu parto para a sala do Couson com a Hill em meu alcance.

- Então viu o Rogers? - ela me pergunta.

- Não.

- Onde será que ele está?

- Porque pergunta? Achei que tinha olhos somente pro Sam. - provoco com o intuito de distração.

Ela desvia o olhar.

- Não é nada disso. Eu só não quero que aconteça o pior, e temos que ficar de olhos abertos.

- Vamos deixar essa parte com o pessoal do monitoramento. Estão na cola dele por conta da pulseira com o rastreador, qualquer sinal de perigo vamos saber, mas ainda assim continuamos com os dois pés atrás com esse cara.

- Sem duvida. - ela concorda.

Chegamos na administração, e Hill vai pra sua mesa.

- Bom nos despedimos aqui Viúva, tenho muito trabalho hoje, ainda bem que tive tempo de comer alguma coisa estava faminta.

- Concordo. Está tão seca que pareçe uma tábua. - observo o seu corpo. Ela não é seca nem nada na verdade é muito gostosa se eu fosse do outro time já estaria na cola dela, só falo essas coisas por brincadeira.

- Desculpe Miss Universo se não estou nos seus padrões de beleza, e precisei me alimentar pra não acabar perecendo. - ela diz sarcasticamente de cara feia.

- Obrigada pelo elogio. - sorrio falsamente.

- Vai a merda Nat.

- Também te amo e você continua muito gostosa, ainda mais com essas noites com o Sam. Os exercícios estão te revigorando muito.

Ela fica sem graça. O que é bem incomum, já a conheço a muito tempo. Ela nunca tinha ficado constrangida quando eu falava de outros caras, sempre os usava e descartava ao que eu vejo o Falcão realmente tem algo especial, e roubou alguma coisa alem das calcinhas dela.

- Você não presta Nat. - acaba rindo.

- Que grosseria da sua parte, sou uma pessoa muito inocente. - pisco os olhos.

- Inocente? Só se for na China, olha o papo está bom, mas tenho que trabalhar. Ou melhor nos duas.

Hill se senta na cadeira e fala no microfone.

- Chefe? A viúva esta aqui. Certo. De nada. Pode entrar Nat. - diz pra mim.

- Obrigada Hill.

Vou até a porta do Couson. Bato, entro e ele está mexendo nos arquivos, me esperando.

- Bom dia Viúva entre e sente-se - pede.

Eu fecho a porta e me sento na poltrona de couro preta, de frente pra ele.

- Como está hoje? - me olha.

- Bem chefe, e o senhor? - devolvo a pergunta.

- Estou bem. Antes de começarmos gostaria de lhe fazer um pedido.

Por favor, que não seja o que eu estou pensando.

- E qual séria? - arrisco na sorte.

- Ficar de olho no Rogers.

- Como assim? Porque eu?

- Viúva, como bem sabe temos muitos recursos aqui, que levou um certo tempo e esforço mútuo das pessoas que trabalham duramente. E esses recursos podem cair em mãos erradas, e o Rogers não me parece nem um pouco confiável, ele pode sim mudar de ideia e querer ganhar a nossa confiança, se conseguir pode ter graves consequências a todos que vivem neste complexo e eu deixo essa tarefa em suas mãos. Acredito que ele não vai induzi-la a nada e eu espero que aceite.

Minha loucura é você - (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora