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O geminiano dirigiu até em casa com a maior calma, Sasha estava presa na paisagem que rodeava a mansão do empresário. O jardim bem cuidado com uma imensa fonte ao meio chamava sua atenção. O mais velho preferia morar afastado da cidade, mas não tanto, a estrada até a porta da casa era enfeitada com típicas primaveras vermelhas, dando um ar aconchegante ao terreno. Por um instante a garota achou que havia se enganado completamente no que pensara sobre o homem ao seu lado, mas ainda não daria o braço a torcer.

— Ansiosa? — perguntou-a retirando o cinto.

— Não sei. — confessou. A verdade é que não sabia se devia confiar cem por cento nele. O viu abrir a porta do carro e sair, deu a volta na BMW e abriu a porta para ela, ao que havia percebido ele tinha esse ritual e não o perderia por nada. — O local é muito bonito.

— Fico feliz que tenha gostado. — ela balançou a cabeça positivamente e caminhou para perto da porta. A imensa área da casa parecia dar um giro trezentos e sessenta na mansão. Olhou para cima e notou o segundo andar da casa, sorriu em falso, só se lembrava de uma casa bonita quanto ia visitar Pandora.

Logo avistou um homem alto e de longos cabelos platinados. Era Hasgard, ela se lembrava dele, estava dirigindo o carro de Defteros aquela vez, ou pelo menos ela achava que era. Observou o azulado se aproximar do platinado e sorriu, com toda certeza Defteros era diferente.

— Boa tarde, senhor. — cumprimentou o mais alto.

— Boa tarde, Hasgard. — o geminiano sorriu. — Creio que ainda não apresentei vocês formalmente. Hasgard essa é a Sasha, Sasha esse é o Hasgard.

— Prazer em conhecer o senhor. — a menina estendeu a mão que foi acolhida por uma maior ainda. 

— Pode me chamar somente de Hasgard, senhorita. — ele sorriu gentilmente, ela tinha certeza que seriam bons amigos. — É um prazer conhecer pessoalmente a mulher que fez o menino Defteros se apaixonar.

Sasha sorriu sem graça, ou atuavam muito bem, ou daqui em diante ela devia começar a aturar a ideia que o empresário a amava de verdade.

— Vamos entrar? — Defteros notou a vergonha nos olhos da amada e foi abrindo a porta. — Tenho uma casa inteira para te mostrar.

— E o seu trabalho? — ela perguntou curiosa. — Não vai se atrasar?

— Tirei a tarde de folga por você. — se surpreendeu, havia lido nas revistas que ele era completamente apaixonado pelo que fazia.

Ela não queria passar a impressão de mal agradecida, mas também não queria mostrar que estava gostando, senão ele gostaria disso.

Defteros gastou pelo menos meia hora mostrando toda a casa para ela, teve que se segurar para não sorrir de alegria quando ele chegou na biblioteca, mal sabia ele que ela simplesmente amava livros.

— Se quiser posso te recomendar um. — falou enquanto observava a cara bestificada que ela fez quando notou o tamanho do cômodo e a quantidade de livros.

— Eu gostaria sim. — precisava admitir. Já havia terminado de ler todos os que tinha e os da escola não a prendiam do jeito que ela queria. — Gosto muito de fantasia, aventura, romance e comédia romântica.

— Tenho um perfeito então. — o homem passou a mão pela estante e tirou um livro. — Na verdade, três. — tirou outros dois. O primeiro possuía uma capa esverdeada e com uma escrita em dourado, o segundo era acinzentado e a escrita era branca, o terceiro ia de um laranja solar ao vermelho com escrita em negro. Ela ficou curiosa, era então uma trilogia. — Garanto que ele abrange todos esses gêneros.

Saint Seiya - The Reason Onde histórias criam vida. Descubra agora