Capitulo quatro.

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Nego on

Sabe o que é pior? É que a desgraçada deu pra me enfrentar e mesmo assim ela mexe comigo de um jeito que me deixa doidão, papo dez.

Que ódio, que ódio. Soquei a parede e cai no chão, não estava aguentando em pé mais. E logo ela desceu.

Amália: Qual foi? Tá doido?
Nego: Amália não mexe comigo, garota.
Amália: Mas eu nem fiz nada, eu hein. - sorriu debochando de mim. - você se drogou né? Bora, levanta.

Ela passou meu braço pelo pescoço dela e me levou até o banheiro. Tirou minha camiseta, minha calça e me deixou só de cueca. Me jogou dentro da água gelada.

Nego: Porra, Amália. Tá muito gelada.
Amália: Pense isso antes de enfiar droga no cu. - falou e saiu.
Nego: Maldita, filha da puta.

Essa bandida mexe comigo de um jeito surreal, sempre descontei minha raiva nela e ela sempre me ajudou, mesmo me odiando. É estranho tudo que eu sinto, depois da última vez que eu bati nela me sentir mal, na moral mermo.

Peguei a toalha, sair do banheiro, coloquei minha cueca e me joguei na cama.

Amália: Bora, come isso aí. - me deu um prato com sanduíche e um copo com suco.
Nego: Não quero.
Amália: Come logo, nego. - acabei comendo. - Toma isso também pra dor de cabeça não piorar.
Nego: Não tá me matando não né? - ela negou bufando, ela tava saindo. - Pra onde você vai?
Amália: Dormir?
Nego; dorme comigo, prometo não fazer nada.

Ela ligou o ar, se jogou do meu lado. Separou a metade da cama, uma parte pra ela e uma pra mim. Ela tava quase dormindo, passei o braço pela cintura.

Eu não tava me entendendo de jeito nenhum, mas só aproveitei o momento e dormir, em um conforto que só.




Vendida para o dono do morro.Onde histórias criam vida. Descubra agora