Monster

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Eu me olhava no espelho e via o mostro que havia me tornado nesse últimos anos.
- To.
- Então vamos logo, o time já esta em quadra. - Disse ela me apresando. Hoje era o grande dia,iríamos jogar contra nossas escola rival. Há três anos não ganhavamos um campeonato regional.
  Antes de sair do banheiro me olhei novamente no espelho e vi meu olho azul ficar preto. Como se aquilo fosse apenas um pesadelo fechei os olhos rapidamente e ao abrir estavam na sua cor natural. Azul.
   Havias varias pessoas sentadas na arquibancada , gritando euforicas bem exictadas com o jogo.
   Ficamos na posiçao, as garotas do time adversário faziam gestos que só elas entendiam,olhares de deboche viam diretamente para mim. Eu sabia que elas iriam ficar na minha cola, pois eu era uma das melhores do time.
   Com quase meia hora de jogo, tive minha chance,a bola estava em meus pés e eu na mira da trave, dibrei as concorrentes mas meus passos foram interrompidos por um empurrão que me fez cair diretamente no chão. Ao recuperar os sentidos vi Celeste rindo,havia sido ela. Estava obivio que aquilo era falta,merecia expulsão. Mas o arbitro não fez isso. O jogo continuou normalmente, mas eu não era de deixar barato. Fui em direção a ela e iniciamos uma luta corporal. O time inteiro entrou na briga e isso acabou com minha expulsão do time e claro Celeste foi junto.
   Sem argumentar fui em direção ao banheiro, quebrei cada espelho, um por um apenas com socos. Ao entrar no banheiro Celeste ficou chocada com aquela cena. Senti meu sangue subir para o corpo e a raiva me dominar,eu não tinha mais controle sobre meu corpo.
- Sai daqui.- Quase implorei para Celeste, eu sabia que oque estava por vim era sério.
- O banheiro é público. - Eu sentia que ela estava com muito medo,mas era orgulhosa de mais para admitir. Ela deu um passo para trás.
   As portas se fecharam e os estilhaços do que sobraram no espelho voaram.
- Katy, isso...isso não tem graça. - Minha cabeça começou a girar.
- Isso é só uma amostra do inferno. - Ela começou a sufocar com a própria lingua e seu sangue escorrer pelos olhos e nariz. Isso tudo aconteceu sem eu relar um dedo em seu corpo . Ao colocar um fim naquilo voltei ao meu consciente, olhei para minhas mãos e vi sangue por todo lado. Lagrimas e mais lagrimas caíram sobre meu rosto. Eu precisava sair daquele lugar, eu havia acabado de assassinar alguém. O passado estava voltando a me assombrar
  

Amor SobrenaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora