A primeira vista

49 3 2
                                    


Pelas 8 horas da manhã Juliano sai da sua casa que estava bem perto da paragem de ônibus. Por um tempo de pelo menos 30 minutos de espera, pára um ônibus ali e ele sobe indo para casa da sua avó, situada numa vila fora da cidade.

Após uma hora da viagem Juliano chega naquela vila mas dali onde ele desceu do ônibus requer deslocar novamente por aproximadamente 20 minutos de bicicleta vulgo "táxi bicicleta". Depois de referido tempo andando de bicicleta Juliano chega na casa da sua avó.

Juliano encontra o primo e suas tias ali em casa mas a avó não estava ali presente, segundo as tias a avó se encontrava na casa vizinha tomando uma bebida tradicional conhecida por "Cabanga" junto com as amigas e amigos. Ali na casa da sua avó, Juliano se cumprimenta com as tias e depois sai acompanhado do seu primo em direção à casa onde avó Maria se encontrava. Depois de algumas esquinas da Vila chegam no local onde estava a avó Maria com a companhia das suas amigas e amigos a beberem.

A avó Maria gritando de alegria ainda o vendo Juliano de longe:
— O meu marido, o meu patrão, hoje vou beber até vizinhos vão morrer de invejas.

Juliano e Mateus rindo da piada da sua engraçada avó. "Esposa de três dentes" é assim como Juliano a chamava. Pois só tinha os três dentes frontais, os dois de cima e um de baixo que sempre eram visíveis no momento do seu maravilhoso sorriso.

Chegando ali Juliano abraça a avó e senta numa cadeira feita de bambu trazida por dona daquela casa. Juliano e Mateus sentam bem ao lado da avó a cumprimentar e também as outras senhoras e senhores que ali estavam.

Avó Maria aproveita esse momento apresentando o Juliano para os seus amigos. Segundo a apresentação dada pela avó Maria, Juliano é o filho da filha mais velha de avó Maria que tinha perdido a vida enquanto Juliano ainda era pequeno.

A mãe de Juliano, Saviana perdia vida no ataque de crocodilo quando ela e um grupo das amigas estavam a lavar roupas no rio e desde então Juliano passou a ser criado pela sua avó. Portanto Juliano tem considerado carinho da sua avó como da própria mãe pois cresceu nos braços da sua avó.

E quando chegou no ensino secundário Juliano teve que mudar da vila e viver na cidade em casa do irmão mais novo da sua avó até a sua conclusão. Como se tratasse de um jovem mais inteligente da escola muito mais em matemática, após a sua conclusão a direção da escola tratava de o apresentar como estudante necessitado devido a sua baixa condição financeira.
A proposta que foi aceite pela uma das universidades pública que Juliano tinha concorrido. Adquiria bolsa completa de estudo e com o acesso ao dormitório da faculdade e subsídios que iria suprir outras necessidades.

Desta forma estudou até a sua conclusão atingindo as notas máximas e nomeado como melhor estudante no curso da economia e melhor estudante da faculdade daquele ano. Não demorou tanto tempo desde a sua conclusão. Juliano conseguia um bom emprego na cidade e desde então instalou-se lá como sua nova morada.

Depois de tanta conversa e piadas naquela sentada, Juliano e Mateus levam a avó para casa. Pelo caminho tanta conversa e risadas de avó e seus dois netos. Ainda pelo caminho cruzam com uma moça linda, alta e clara de vestido branco e descente, vinda do poço carregando um vaso de barro.

A moça Pára e cumprimenta a avó Maria.
— Avó Maria: Diana tudo bem?
— Diana: tudo está indo bem pela garça.
— Avó Maria: Diana conheça meu neto, Juliano.
— Diana: olá Juliano.
— Juliano: olá Diana, prazer em te conhecer.
— Diana: prazer é todo meu.

Após apresentação avó Maria com seus netos seguiram sua direção e Diana seguiu a sua. No fim do dia já era o momento para Juliano regressar a casa. Assim como de costume lhe foi acompanhado de bicicleta pelo primo à paragem de ônibus.

Lá no fundoOnde histórias criam vida. Descubra agora