Capítulo 10

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Não havia palavras para expressar o quão atordoado estava Stiles. Não queria se iludir, não queria acreditar, mas Derek havia dito lhe amar?

— O que... O que disse? — seu coração batia forte contra as costelas e o ar faltava em seus pulmões. A emoção e a pontada de esperança que, querendo ou não, se escondia no cantinho do seu coração o fazia tremer enquanto olhava para Derek, um pouco perdido.

Nunca quis se apaixonar, tinha medo do sentimento que nunca o deu verdadeiras boas experiências. Contudo, por mais que quisesse negar, não poderia mentir para si mesmo.

— Eu disse que... — Derek, por outro lado, tinha dificuldades para repetir o que havia dito. Há tempo não se via gostando tanto de uma pessoa. O sentimento, apesar de às vezes carnal, também era puro. Não disse amar nem mesmo a moça que havia engravidado a exatos três anos. Foram mais de 13.604 dias sem nutrir quaisquer tipo de sentimento afetivo por alguém, sendo que a última pessoa por quem se viu realmente apaixonado, já era casada. O rapaz era muito jovem e não sabia nada da vida, então Derek decidiu romper qualquer relacionamento de amantes que tivessem. — Eu não posso te amar, Stiles? — fora o que conseguiu dizer após muito pensar.

Queria muito cuidar do garoto, dá-lo todo o carinho que guardava para algum dia e, consequentemente, enchê-lo de amor para trocar aquele triste olhar vago por mais sorrisos lindos que costumava dar quando estava com Thomas. Queria ser o motivo dos sorrisos do garoto também.

— Esse sentimento... 'Tá transbordando. Eu não quero fazer mal a você, Stiles. Apenas... Me deixe te amar — dizia em tom baixo enquanto, aos poucos, retirava cada botão da camisa que usava, exibindo o peito firme para o deleite do garoto que continuava encolhido a sua frente.

Stiles não sabia como reagir.

— Tenho medo... — admitiu, encolhendo os ombros como de costume. Abraçou o próprio corpo e então encarou Derek, maravilhado com o brilho suave que transparecia de seus olhos.

O moreno não o respondeu, apenas sorriu ternamente. Stiles o encarou sem saber o que esperar e de surpreendeu com o beijo que recebeu.

O beijo começou diferente. Leve, sutil, sem aquela chama ardente de prazer carnal. Entretanto, conforme as mãos bobas deixavam-se expostas, foi impossível não gemer contra os lábios alheios.

Estava excitado e queria aquilo como nunca antes.

SMUT

O clima estava quente, o corpo do pequeno estava morno e nu, então não tardou a se entregar novamente e logo abraçar Derek pelo pescoço enquanto suas pernas nuas envolveram a cintura do mesmo. Respondia a cada toque das mãos másculas sobre seu corpo com um arrepio. Ainda sentia vergonha, mas não existia mais o que fazer para impedir Derek.

Não tardou a estarem ambos nus sobre o chão da área de serviço. Derek segurava com uma das mãos ambos os pulsos do pequeno acima da cabeça enquanto seus lábios percorriam sedentos pelo tronco nu do garoto. Por cada pedacinho de pele em que passava, deixava uma pequena marquinha, como se Stiles fosse sua tela e as marcas avermelhadas obras de arte. Queria marcar toda a pele de amor, explorar todo o corpo sensível e descobrir os pontinhos mais erógenos do corpo deste, que se mantinha parado e com os olhos fechados, sem coragem suficiente para encarar Derek.

— Olha para mim, Stee... — pediu, sorrindo de canto ao ver o garoto negar com a cabeça. — Stee... — chamou novamente, provocante. Seus beijos já percorriam pela virilha do pequeno enquanto sua mão livre afastava ambas as pernas que cismavam em querer se juntar. Queria ouvir o pequeno gemer e não tardou a deixar um chupão um tanto forte demais contra a virilha deste, o ouvindo prontamente quase gritar. — Olhe para mim, ou serei obrigado a castigar você — ameaçou, rindo de canto ao que o garoto enfim lhe dirigiu o olhar. Estava realmente adorável com as bochechas tão vermelhas.

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