Capítulo 20

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No Capítulo Anterior:
- Você é o mais safado de nós dois.

- Não sou nada.

- Ah, é sim.

- Quem é que na maioria das vezes tem que te fazer parar? Porque pelo que eu saiba você não para sozinha... Ai, Mills! - Eu reclamei quando ela me bateu com sua bolsa.

- Vai, levanta essa bunda daí, lobão.

- Pegou isso do Noah, não é?

- É.

- Ok, ok, vamos.

Capítulo Atual:

Millie Bobby Brown

Finn e eu saímos do meu trailer e eu tranquei o mesmo. No caminho até o carro, nós encontramos Caleb e Gaten que já estavam indo embora também, então nos despedimos, depois Finn destravou as portas de seu carro e entramos, assim dando a partida.

- Mills, toma aqui. - Ele disse depois de muitos minutos, erguendo seu moletom que estava no banco de trás para mim. Eu pude reconhecer que já nos encontrávamos perto de sua casa. - Tem o capuz.

Eu apenas assenti, concordando e vestindo o moletom, que ficava enorme em mim, quase que como um vestido. Seu perfume logo invadiu minhas narinas e eu até respirei fundo, a fim de sentir melhor o cheiro tão delicioso impregnado naquela peça. Eu não podia negar sobre o quanto eu gostava de usar as roupas dele simplesmente por conta disso, inclusive a jaqueta que ele havia me emprestado no último sábado ainda estava comigo.

- Eu sinto muito por você ter que fazer isso. - Ele me olhou de relance e esticou uma de suas mãos sobre o meu joelho.

- Tá tudo bem, Finnie.

Quando ele parou com o carro no estacionamento do prédio, eu tratei de colocar o capuz antes de descer do carro. Finn travou as portas e veio para o meu lado, pegando na minha mão e entrelaçando nossos dedos enquanto caminhávamos até o elevador.

- Finn...

- Oi?

- Eu não acho que seja uma boa idéia nós entrarmos de mãos dadas. - Eu alertei.

- Puta merda, é mesmo. - Ele começou a rir, soltando minha mão. - Foi involuntário.

Eu olhei para ele fingindo uma cara de desespero, ao mesmo tempo em que começava a rir também.

Conseguimos pegar o elevador com tranquilidade, sem acabar dando de cara com algum morador ou algo do tipo, e quando paramos diante da porta correspondente ao apartamento de Finn, ele pegou as chaves e abriu, me dando espaço para entrar primeiro. Entramos, eu tirei o capuz e sem nem mesmo me dar a oportunidade de começar a dizer alguma coisa, eu fui pega desprevenida quando Finn me puxou pela mão repentinamente e me agarrou pela cintura, dando início à um beijo um tanto quanto caloroso. A língua quente dele não demorou a se enroscar com a minha em tamanha sintonia, explorando cada canto da minha boca.

Ele me prensou na parede e eu passei meus braços ao redor de seu pescoço, enquanto que suas mãos, uma delas apertava minha cintura e a outra descia pelas minhas costas, parando rente ao meu bumbum. Ele mordeu meu lábio inferior suavemente, antes de descer fazendo uma trilha de beijos molhados em direção ao meu pescoço, onde afastou um pouco o meu cabelo e ali passou a língua, depositando um chupão, em seguida. Suspirei com tal ato.

Ele subiu, seus lábios carnudos e avermelhados procurando pelos meus novamente. Logo minhas pernas quase não conseguiam mais se sustentar e meu corpo se estremeceu por inteiro no exato momento em que Finn começou a passar suas mãos inquietas por quase toda a lateral do mesmo, adentrando o moletom que eu vestia. Minhas mãos escorregaram pelos seus ombros, peito, abdômen, a fim de explorar cada parte de seu corpo também.

Afraid To Say | FillieOnde histórias criam vida. Descubra agora