Capítulo 7

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Dois mêses haviam se passado e eu estava defrente pra um grande espelho fazendo a minha primeira prova de vestido.

Estilistas de todas ás partes do mundo travaram uma disputa pra ver quem assinaria o vestido da futura senhora Grego

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Estilistas de todas ás partes do mundo travaram uma disputa pra ver quem assinaria o vestido da futura senhora Grego. Um estilista muito famoso chamaodo Otto Gael, havia ganhado, ele era um homossexual, era bastante divertido e exigênte, tenho certeza que o fato dele ser gay o ajudou a ganhar a disputa, pois meu futuro marido deixou bem claro que eu serei apenas dele e que ninguém deve me olhar nunca.

Minha mãe e minha madrinha me olhavam admiradas faziam mil e um elogios. Me deixavam sem jeito.

--- Filha tire uma foto pra mandar pro seu noivo --- minha mãe me pedia.

Ela sempre fazia eu tirar fotos minhas pra mandar para Enrico, fazia exatamente um ano que tinhamos nos vistos, eu não sentia exatamente nada por Enrico, eu achava ele bonito, não ao ponto de amar, era atraênte e seria meu marido pro meu bem eu deveria amar ele.

--- Mãe o noivo não poder a noiva antes do casamento.

--- Ela tem razão minha amiga --- minha madrinha dizia.

--- Mesmo assim tire a foto pra guarda de recordação.

Minha mãe me entregou o meu celular e eu tirei uma foto.

Não queria casar e dexei isso bem evidente na minha expressão nada amigável. Minha mãe pegou o celular e o segurou, sempre era assim minha mãe mandava e eu tinha que obedecer. Á última vez que recusei isso sofrir um castigo severo, e eu tinha quatro anos apenas. Desse dia em diante nunca mais desobedesci ela.

Na noite que cheguei do baile minha mãe me abordou com mil e uma perguntas sobre o que tinha acontecido pra eu demorar tanto pra voltar, perguntou até se eu tinha feito algo que não devia com meu noivo. Foi uma conversa estranha, meus pais tem minha virgindade como um troféu.

Se soubessem que dei um selinho no Jason seriam capazes de me matar, ás vezes me pego chorando pensando em como está meu Jason, ele disse que um dia me salvaria de tudo isso, más como Jason não tem recursos nem pra comprar um pão quanto mais viajar pra Itália.

Mesmo assim ainda tenho esperanças de algum dia reveja meu amigo. Meu ruivo.

--- Querida precisa descer --- disse uma das moças que fez minha prova de vestido.

--- Me perdoa --- disse descendo.

Estava perdida em meus pensamentos que nem ao menos notei que já tinham terminado com todos os ajustes.

Elas começaram a tirar meu vestido me deixando em trajes íntimos, minha mãe e minha madrinha estava conversando entre sí alguma coisa. Uma moça me olhava admirada, más não pelo fato de usar o vestido, era como se quissese me falar alguma coisa.

--- Pode dizer o que está pensando ninguém vai nós ouvir --- disse.

--- Me perdoa senhorita Prattes é que diferente de todas as mulheres que atendi ao longo dos anos que trabalho aqui. A senhorita é a única que não me parece feliz.

Todo mundo conseguia ver isso no meu olhar, menos á minha família, uma vez tentei conversa com meu pai que poderiamos fugir e ele quase me bateu por isso, levantou até a mão pra mim não me bateu porque minha mãe não permitiu, meus pais eram fiéis ao senhor Grego, assim como eram a sua religião, mesmo dizendo que eram obrigados no fundo eu sabia que não era bem assim, tinha mais coisas em jogos, e a minha felicidade era o que menos importava pra minha família.

--- Realmente não estou dando pulos de alegria. --- pensei alto.

--- É uma grande honra casar com um Grego, eles são uma família muito tradicional e respeitada por todos no nosso país. Eles são como se fossem da realeza, talvez ainda tenham parentesco.

--- E eles são --- pensei alto.

Eram da realeza, más não da monarquia justa, e sim á do crime, eles não pregavam a justiça e sim coisas ilícitas. Quase falei isso, me segurei pra não dizer. Forçei um sorriso nada amigável.

--- E a senhorita irá casar com o Grego o mais importante de todos o chefe da família, isso sim é que é uma honra.

--- Então porque não casa no meu lugar? --- disse chateada.

Ela me olhou admirada.

--- Como assim? A senhorita não quer casar?

Ela queria mídia, e poderia está gravando a nossa conversa. Tinha que manter felicidade na minha face e passar essa falsa impressão.

--- Não é isso... É que eu sou brincalhona foi apenas um piada --- tentei corrigir ela sorriu e minha mãe se aproximou.

--- O que tanto conversa com essa empregada ?

--- Nada demais, ela apenas falava sobre outras opções de vestido.

--- Sabe que usara esse e não outro qualquer.

--- Sei sim mamãe.

--- Ótimo. Quando sairmos daqui iremos tomar um chá com sua madrinha ela quer passar mais tempo na sua companhia a trate bem e sempre pergunte pelo seu marido.

--- Devo perguntar com qual prostituta ele está hoje?

Minha mãe endureceu a sua face.
Eu descobrir por acaso que meu noivo me traía, foi quando lia uma notícia na internet antes que ele mandasse apagar.
Enrico era um galinha. Eu já o odiava por isso.

--- Olhe o respeito menina, seu marido é homem e na posição dele ele pode sair com quem quiser. --- disse dura.

--- Se fosse com o papai a senhora não iria gostar.

--- Não me desafie! Não aqui. Agora trate de vestir sua roupa e vamos antes que sua madrinha se chatear pela sua demora.

Terminei de vestir á minha roupa, minha calça jeans, minhas botas de couros, meu camisete e meu casaco de frio por cima, prendi meus cabelos num rabo de cavalo, e fomos pra uma lanchonete tomar chá. Quem toma chá numa lanchonete quando se pode comer outras coisas mais gostosas, como: batata frita ou hambúrguer.

--- Qual sabor de chá você prefere?

Perguntou com um lindo sorriso.

--- Madrinha eu não gosto muito de chá, posso tomar um refrigerante?

Minha mãe me olhou como se quisesse me bater agora mesmo. Nunca a vi tão irritada como aparentava está nesse momento, não tinha falado nada demais.

--- Giovanna --- minha mãe me reprendeu --- Perdão amiga, ela quis dizer que adoraria um chá de camomila.

Minha mãe chutou minha canela com o bico do seu salto por baixo da mesa, apenas eu e ela sabiamos disso. Sorrir pra minha madrinha aceitando o chá.

Eu seria obrigada a gostar de tudo que eles gostam? Usar preto, tomar chá, o que mais vinha teria que aceitar? Matar pessoa também era uma opção? Pela minha mãe eu nunca posso ter o direito de escolher nem mesmo o meu vestido de noiva quanto mais uma bebida que irei beber.

A vida era injusta comigo. Enrico poderia ter tudo e eu nada.

Quando descobrir que ele me traía  sentir tanta raiva que quase fui na sua casa tirar satisfação, más, ele quase nunca está no país. Sempre comendo uma puta por onde passa, isso me fazia sentir ainda mais nojo por ele, não queria ter um homem com doênça. Aff! Era um saco, eu não poder ter o direito de escolha e pelo jeito que as coisas caminhavam á família Grego, também não me daria essa escolha, por isso teria que fugir pra bem longe, e se meus pais não iriam...tudo bem! Eu iria sozinha, más não me entregaria a Enrico nunca...

Continua...

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Um Mafioso - Occhi Non Azzurri ☆ Família Grego - Livro I (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora