Capítulo 19

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Giovanna

Tudo da vida tem um limite e o meu havia se esgotado a muito tempo

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Tudo da vida tem um limite e o meu havia se esgotado a muito tempo. Eu não aguentava mais tantas mentiras vinda dos meus pais.

Poque ninguém me contava nada ? Eu era sempre a ultima a saber, se Enrico não me falasse algumas coisas eu nunca saberia de nada ? O que me leva a pensar que ainda há muitas coisas que meus pais escondem de mim ! Por qual motivo ? Eu não faço a menor ideia.

Vovó Rose tinha algumas coisas a dizer, mas todos pensavamos que ela estava delirando, hoje vejo que nem tanto. O homem mal de quem tanto ela falava só pode ser o meu noivo, que nesse momento está abraçado comigo me dando todo apoio que eu mereço, há bondade nele ? Ou tudo isso não passa de caprixo seu ?

Ele tinha mãos incrivelmente lisas e bem cuidadas, não havia calos nem cicatrizes como as do meu pai, isso se deve ao fato dele nunca ter trabalhado no pesado, sempre foi riquinho mimado e com uma vida boa, aonde todos fazem apenas o que ele quer, na hora que ele achar melhor e desejar que aconteça tal coisa, não gostava de pessoas assim, tinha uma repunança em relação a Enrico ser assim.

Suas mãos tocaram no lado do meu rosto onde a minha mãe havia acertado um tapa, o primeiro que levei em toda a minha vida, e tudo isso por eu não usar preto ? E tudo isso por Enrico querer que eu seja como ele, isso não era justo, ele poder tudo ! E eu nada.

Ele passava um pequeno algodão com alcóol no cantinho do meu labio aonde havia cortado um pouco.

Exagerado...

Era um corte minusculo que mesmo assim poderia infecçionar, más ainda sim um exagero da parte dele. Puts ! Ardia pra caramba.

--- Precisarei amarrar você nessa cama para que fique queita e não se mecha ? --- disse serio.

--- É que está ardendo...

--- Isso não é nada comparado com dores maior --- disse e eu só consegui pensar em uma coisa.

Na dor de perder a minha virgindade.

--- Você só precisar ter paciência e cuidado que não vai doer quase nada --- disse.

--- Se você fizesse o que eu mando, não se mechendo, não iria doer.

--- Não vou me mecher.

Por fim ele terminou depois de quase dez minutos. Guardou o alcool e jogou o algodão fora, e caminhou na minha direção me fazendo ficar em pé muito proxímo a ele.

--- Eu não gostei do que sua mãe fez, isso não vai ficar assim --- disse irritado.

Estranhei.

--- Como assim ?

--- Ela não tem o direito de te agredir --- afirmou.

--- Ninguém tem o direito de agredir ninguém Enrico, más nesse caso ela é a minha mãe.

Não que eu estivesse defendendo a atitude dela, más os pais tem direitos sobre os filhos, até eles alcançar a maior idade. Certo ? Pelomenos foram isso que me ensinaram.

--- Não ne importa se ela é sua mãe ou uma deusa, o que ela fez não vai ficar assim.

--- Enrico eu não te entendo o que está querendo dizer com isso ? --- perguntei assustada.

Ele percebendo minhas ações de recuou, eu tinha medo, eu já o ví matando uma pessoa bem na minha frente, foi uma experiência horrível, não queria ver denovo, muito menos a minha mãe, por mais errada que ela fosse, ainda sim era a minha mãe e ele não poderia triscar um dedo nela.

--- Por favor --- pedi colacando minhas mãos entre eu e ele, era nossa unica distância, apesar de meus braços serem pequenos e fracos, eu sabia que ele havia parado porque quiz, eu não era capaz de segurar Enrico nunca.

--- O que meu amor você está me pedindo com essa carinha de anjo ? --- sorriu divertido com a minha expressão de medo.

--- Não machuca minha mãe --- pedi.

--- Más ela te machucou primeiro...

--- O que eu preciso fazer para não você não machucar mais ninguém ?

--- Quanto a sua mãe tem algo sim que possa fazer ! Já em relação aos outros não pode fazer nada, se for preciso eu mato.

Ele falava tudo com uma naturalidade tão grande que me causava arrepios, se um dia ele cogitasse a ideia de me matar eu morreria e ninguém poderia evitar isso, e era com um homem assim que meus pais queriam querem que eu me case.

--- O que eu posso fazer então ? --- perguntei com receio.

--- Primeiro tire esses braços da minha frente, eles me impede de tocar você, e eu não quero machucar eles usando força.

Não pensei duas vezes, mesmo com receio tirei eles da frente. Permitindo que ele se aproximasse de mim me prendendo na parede com os seus braços.

--- Não precisar ter medo amor --- se ele falou isso na intenção de me manter calma, ele não conseguiu só fiquei ainda mais nervosa. --- Eu quero algo muito simples: um beijo !

--- Beijo ? Ta bom.

Fiquei na ponta dos pés para dá um beijo na bochecha dele. Ele sorriu da minha atitude, um sorriso lindo, e encatador.

--- Quero esse beijo aqui anjo --- disse md surpreendendo com um beijo molhado.

Suas mãos seguravam meu rosto, como se não quisesse que eu me soltasse, seu corpo me prendia na parede, sua ereção estava me machucando, mas esse beijo estava tão bom. Eu não sabia bem pra qual lado ir, mas ele me ajudava com isso, tinha delicadeza ao me beijar.

Sempre com cuidado e atenção a cada jesto meu.

--- Veja só como você me deixa amor --- dizia entre o beijo, segurando a minha mão me fazendo tocar no seu membro por cima da sua calça.

Me senti envergonhada por isso, más espera...era enorme, duro e grosso. Empurrei ele depois dessa experiência nada normal para mim. O meu primeiro contato intimo com um homem não foi nada agradavel eu me senti fora do mundo ao tocar nele dessa forma, como se fosse errado fazer isso.

Enrico não tinha vergonha, eu sabia que ele era experiênte e ponhe experiênte nisso, mesmo assim eu não iria perder essa vergonha que tenho nunca.

Ele me olhava com pensamentos impuros que eu sei, eu era a razão deles, era engraçado saber disso. Que eu uma menina despertava tesão no meu noivo.

Resolvi quebrar o gelo.

--- Não vai fazer nada com a minha mãe não é ? --- perguntei timidamente.

--- Promesa é divida meu amor, e você pagou a sua muito bem paga.

Disse me deixando ainda mais vermelha. Sorrir sem jeito.

Ele saiu do meu quarto me deixando sozinha com meus pensamentos.

Será que ele seria sempre assim comigo ? Atencioso sem muitas exigências e tudo mais ? Ou ele seria o ogro que todos temem e conhecem, para sabermos disso teria que esperar até o dia do meu aniversário para saber como seria a vida de casada com Enrico Grego, e como seria depois do sim ! Algo me dizia que teria tantas coisas para ser desvendada, e eu poderia me magoar com isso, e eu sabia que iria...

Contínua...

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Bom diaaaaaaaaa 😘😘😘😘

Um Mafioso - Occhi Non Azzurri ☆ Família Grego - Livro I (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora