GiovannaA fazenda era um lugar quente e aconxegante, e principalmente quando não havia outra saída, com uma chuva forte, e muitos trovões, nada era mais assustador que o quarto, iluminado por velas, por conta da falta de energia. Eu estava sentada na cama abraçada aos meus joelhos, tinha tomado um banho antes de tudo isso acontecer, a falta de energia a chuva que se aproximava. Meu marido opítou por passarmos a tarde aqui, até que a chuva parasse, más parecia que não teria fim nunca.
Chorava ao lembrar daquelas pessoas que foram morta agora a pouco, e duas mortas com a minha colaboração, eu deveria ter lutado contra tudo aquilo, e não ter ficado imovél diante de tudo.Se estava difícil agora, nem queria imaginar como tudo ficaria de agora em diante. Depois de tudo o que aconteceu, aquela criança e seus pais, e agora essas três pessoas, e ainda teria uma proxíma vez.
Não queria passar por isso denovo, nunca mais, era doloroso, e muito assustador. Matar pessoas não era nada legal, e muito divertido como meu marido achava, ele matava por prazer, com vontade, eu via no seu olhar que ele se divertia com tudo isso, e o pior sentia muita satisfação.
Eu já não aguentava mais chorar, era muito doloroso presenciar toda essa cena, todo o sofrimento das pessoas, eu não sabia a história deles, nem o porque de delas terem morrido.
Tinha tomado um banho para tirar aquele cheiro de sangue da minha blusa, minha calça não havia se sujado, más tive que vestir minha calça, e uma camiseta velha do meu marido que tinha guardada no armario do quarto. Ele deveria passar alguns dias aqui.
Tinha penteados meus cabelos, estava vendo a chuva da janela quando ouvir o barulho da porta sendo aberta, era ele o perfume exavala no ar.
--- Termos que passar a noite aqui.
Nao disse nada, continuei olhando a chuva.
--- Está com fome ?
--- Sim.
--- Vou providênciar algo pra comermos.
--- Ok --- disse.Ele voltou mais tarde com uma bandeja com sucos e algumas poções de arroz com salada, e pesticos. Deixou em cima da cama, e sentou na poltrona estava cansado, ví quando ele colocou a arma em cima da pequena mesinha de centro. Enrico estava tenso e cansado.
--- Come.
--- Não estou com fome.
--- Não perguntei. Mandei você comer.Mesmo sem querer ainda bebi um copo de suco, e fiquei em silêncio sentada na cama, ele estava tenso, então uma ideia passou pela minha cabeça. Levantei da cama e caminhei na sua direção, o surpreendi sentando em seu colo, ele me olhou surpreso, os olhos expresivos.
--- O que você quer Giovanna ?
Dei de ombros e ele sorriu. Sinico.
--- Eu não sei...talvez...--- com a ponta dos meus dedos traçava pequenos caminhos da sua barriga ao seu pescoço.Ele acompanhava cada movimento meu.
--- Você gosta de brincar com fogo não é criança ?
Sorrir sem jeito com sua pergunta, meus olhos estavam focados na arma ao centro.
--- Tão cheirosa --- disse dando beijos no meu pescoço.Eram tão bons.
Num momento de distração seu consegui pegar a sua arma, e apontei para sua cabeça, sentada no seu colo eu o olhei seria e fria.
--- Mãos pra cima --- ordenei.
Um vez vi essa cena num filme na teve, e sempre quiz fazer isso. Enrico me olhou surpreso.
--- Abaixa essa arma Giovanna.
--- Eu mandei levantar as mãos --- disse seria.
Ele fez o que eu pedi, ele não estava com medo, más por algum motivo fez.
Me levantei do seu colo, eu estava me sentindo uma ganguister segurando essa arma, eu não podia amarelar. Enquanto eu bebia o suco tive um pequeno surto, se ele morresse ninguém mais iria morrer, e se eu podesse matar ele agora tudo se resolveria.
--- Gio, você não sabe atirar.
--- Eu não gosto que me chama assim, não quando você chama.
Ele ficou em pé, eu tive medo dele vim na minha direção, más ele ficou em pé me observando.
--- Sempre soube que a minha garota era corajosa, más não sabia que tinha aprendido a manusear uma arma.
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Um Mafioso - Occhi Non Azzurri ☆ Família Grego - Livro I (DEGUSTAÇÃO)
RomanceTODOS OS DIREITOS RESERVADOS PLÁGIO É CRIME! (COMPLETO NA AMAZON) Capa feita pela @CennaNunes💕 Livro I da Série Homens Frios Enrico Grego é um chefe de máfia, que desde cedo aprendeu a ser um homem frio e calculista. Foi criado para despejar ódio...