Capítulo 6

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Christian Grey

Terminei todo o meu trabalho na empresa e vim para o Escala. Pedi a minha governanta que preparasse um jantar especial, pois teria uma visita importante e também que desse uma limpada no quarto de jogos. Gail Jones sabia da existência do quarto, mas nunca teve a curiosidade de me perguntar o que eu fazia lá dentro e não teria o porquê falar a ela sobre este estilo sexual.

Tratei de ir tomar um banho para tentar relaxar um pouco, o que era impossível quando ficava pensando em como Anastasia reagiria ao ver o quarto. Liguei o meu enorme chuveiro, me enfiando embaixo dele e deixando a água morna cair em minhas costas.

Anastasia é uma mulher devassa e bem petulante, mas possuía qualidades incríveis tornando-a tão... especial para mim de repente e me pegava pensando naquele corpo pequeno roçando ao meu durante o sexo incrível. Sua vagina apertando meu membro em um pré orgasmo, a boca pequena me sugando até eu gozar e sua bunda perfeita inclinada para mim. Meu membro ficou rígido e comecei a me masturbar embaixo do chuveiro, com uma mão apoiada na parede para eu não ir ao chão.

- Anastasia – gemi e apertei minhas bolas, voltando a me masturbar.

Fechei os olhos, continuando o ato prazeroso, imaginando aqueles lábios em volta do meu membro sugando até o fim e a intimidade toda melada me cobrindo. Gozei em poucos segundos. Respirei fundo e continuei meu banho.

Terminei e desliguei o chuveiro. Anastasia já deve ter chegado para jantar. Enrolei uma toalha na cintura e a outra fui secando os cabelos até o quarto, aonde separei a roupa que iria usar.

- Devo dizer que é uma visão perigosa essa – disse ela e tomei um susto. Como se atreveu a vir até meu quarto?

- Não há nada que tenha visto na noite passada, senhorita Steele – disse em tom firme, sem humor – E como se atreve a ter liberdade de vir até meu quarto?

- Nossa. Sermão? – disse ela irônica e riu sarcástica – Que coisa mais brega. Não combina com você.

- E essa língua afiada me persegue – digo e ela me observa de cima a baixo, mordendo os lábios e massageando o pescoço.

Minha vontade era arrastar aquele corpo para minha cama, mas terei que me conter. Essas graças dela só me faz ficar excitado.

Ela se aproxima, desfilando sensualmente, e para em minha frente. Se for para me tocar... será muita intimidade e passará dos meus limites. Anastasia ergue o vestido até acima das coxas, parando os dedos no cós da calcinha e tira a peça de modo sensual. Em seguida pega a minha mão e entrega a peça para mim.

- Uma coisinha pra lembrar de mim – disse sorrindo maliciosa e cheira meu ombro, mordendo - Te espero lá embaixo, senhor Grey

E sai rapidamente do meu quarto. Fico completamente levado pela situação e cheiro a peça que ela deixou, meu membro novamente reagiu a essa surpresa excitante que tive após o banho. Me enxugo e coloco minha roupa, deixando alguns botões da camisa abertos retribuindo o prazer a ela.

[...]

- Esse ravioli estava uma delícia – elogiou ela quando terminou o prato e tomou um gole grande de vinho.

- Sra. Jones sabe fazer um delicioso jantar – disse e ela assentiu concordando – Me conte como foi a sua primeira vez – peço sem vergonha nenhuma.

Pelo que vi, Anastasia me mostrou ser mulher devassa na cama e soube como dar o prazer que o sexo exige.

- E porque quer saber? – pergunta ela ríspida e franzo meu cenho. Ninguém jamais me enfrentou dessa maneira e ainda mais ousou a falar grosso comigo. E o pior que nem estava ligando pra isso.

- Se há algo que te agradou e se tentou fazer alguma coisa de diferente – disse sem dar importância para sua petulância.

- Doeu na primeira vez, como deve saber né – disse ela e riu – Mas me agradou sim, porque era no tempo que teve o amor do meu ex namorado babaca e só tentamos posições diferentes, mais nada. Sem contar que ele era muito "santo" na hora de sexo.

- E não fez com mais ninguém? – perguntei e ela pensou por alguns segundos.

- Eu sai com um cara da faculdade e até tentei, mas não consegui – disse ela na naturalidade e de certo modo me deu um grande alivio – Mas nada se compara com o que tivemos na noite passada. Devo chamar de prazer selvagem.

E novamente ela se atreve com a língua afiada me provocar.

- Você é muito devassa, senhorita Steele – disse e ela mordeu o lábio. Puxei seu rosto para um beijo longo, gostoso e excitante. Mordo seu lábio e sugo a carne molhada – Quero te mostrar algo. Vamos

Me levanto da cadeira e pego sua mão. Anastasia fica confusa, mas me segue até o andar de cima. Não falamos nada durante o caminho, mas estava louco para poder tocar sua pele macia novamente e totalmente nua.

Paro em frente a porta do quarto e me viro pra ela.

- Atrás dessa porta tem um quarto especial – digo sincero – Pode ir embora se ver que for demais.

- Então abre essa porta e veremos – disse ela erguendo a sobrancelha

Tiro a chave do bolso e destranco a porta, abro rapidamente e acendo as luzes. Anastasia fica parada na minha frente, observando todo o quarto e os objetos pendurados na parede. Não demonstra estar com medo e nem ao menos alegre.

- Fora do comum. Nunca vi coisa parecida – diz ela finalmente.

- Quarto de jogos – digo e ela ri – Qual a graça?

- Jogos deveria ter um Xbox ou algo que venha ser parecido. Mas isso? – aponta para os cantos – Deveria se chamar "Quarto perigoso". Chicotes, algemas e outros objetos estranhos daqui, não aparenta ser prazeroso.

- Eu só uso em mulheres que permitem isso. Do contrário nem as obrigo – digo – Tem um contrato já preparado que deve ser analisado e você diria se quer ou não.

Ela olha pra mim e fica incrédula.

- Vocês magnatas, acham que tudo deve ser tratado no papel – diz ela e se aproxima, agarrando minha camisa – No meu mundo fazemos diferente – Anastasia lambe os lábios e começa me arrastando para o sofá.

Eu não permitiria que mulheres fizessem isso, mas Anastasia não me tocava na pele e sim no tecido da blusa. Ela para e me empurra, caio sentado e suas pernas ficam um de cada lado do meu quadril, vendo-a sentando no meu colo de maneira aberta.

Seus lábios se colam ao meu rapidamente e com fome. Anastasia começa desamarrando o laço de seu vestido e tira a peça, revelando só o sutiã preto rendado.

- Anastasia Steele – digo e prendo ela em meu colo, levantando do lugar e pousando seu corpo no sofá. Desço minha boca pela sua pele sedosa, apertando seu seio por cima do sutiã, até chegar na intimidade molhada dela – Observe o que acontece quando faz gracinhas pra mim.

Belisco seu grelo inchado, ela grita e inclina o corpo pra mim. Lambo toda a intimidade sentindo seu gosto maravilhoso e sugo seu clitóris.

- Grey – ela geme e infiltra os dedos no meu cabelo, acariciando os fios.

Beijo a intimidade e continuo sugando seu mel, em seguida penetro dois dedos nela e faço movimento de vai e vem. Ela coloca uma perna em meu ombro, empurrando a cabeça para que eu continue chupando e tiro meus dedos de dentro dela. Provoco seu grelo, massageando e volto com a boca.

- Goza pra mim, Anastasia – digo e assopro sua entrada. Ela geme alto e se libera em minha boca

Tiro minha camisa e abaixo minha calça junto com a boxer preta, liberando meu membro duro de tesão e coloco a camisinha. Levanto um pouco meu corpo, beijo seus lábios e penetro com força.

- Ai que delícia – geme ela e me abraça. Senti um arrepio pelo minha pele quanto ao seu toque, mas não de dor e sim de prazer. Anastasia tem uma pele fina e quente.

Ela me aperta e meto mais fundo, para minutos depois gozarmos na mesma intensidade. 

Deve ter sido o acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora