Capítulo 29

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Kayla

— Que? Como você sabe o nome dele? - pergunto aflita

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— Que? Como você sabe o nome dele? - pergunto aflita.
— Kate me ligou. - ela confessa.

Claro que ela ligou, reviro os olhos com esse pensamento.

— Não adianta ficar brava com ela. Você sabe que ela se preocupa com você, e está certo nesse caso. - ela diz.
— Não, ela não está. Ela só está pensando demais. - digo.
— E você de menos. Depois de tudo que você já passou e conquistou, por que você quer jogar fora com um cara desses? - ela questiona.
— Mãe, com todo respeito, mas você não conhece ele. - digo.
— Eu conheço o que Kate me contou, e eu confio nela. Pelo que ela me diz, ele tem sérios problemas de autocontrole e tem sido uma má influência pra você.
— Todos nós temos problemas! Eu certamente tenho os meus. As pessoas não são perfeitas. - digo e encaro a janela.
— Filha, eu fiquei preocupada com o que Kate me disse que ele é capaz de fazer. Você não acha que está correndo perigo se colocando nessa situação?
— Ele nunca me machucaria, mãe. E já conversamos sobre isso, essas coisas que ele fez, não vão se repetir. - tento assegurar ela, e a mim mesma.
— Como você pode ter certeza disso? - pergunta.
— Porque eu confio nele, e o amo. Você nunca sentiu isso com ninguém? Algo que te faz querer lutar apesar de todos os obstáculos? - questiono.
— Já sim. - ela cruza os braços. – Com o seu pai. - conclui e me deixa sem palavras. – Você pode imaginar como isso deu certo, não é?
— Mãe, ele não é nada como o meu...Como Jack. - digo, a raiva pela comparação já subindo à minha cabeça.
— Filha, eu não vou discutir com você, até por que você já é bem grandinha e pode decidir por si mesma. Mas pensa bem se isso é o que você quer pra você. Você saiu de Asheville pra de livrar de toda a complexidade da sua vida, todo o seu passado. Por que se envolver com um cara que pode prejudicar o seu presente e futuro? - ela diz.
— Eu não quero mais falar sobre isso. - digo.
— Pensa bem. A atitude que ele teve em sair correndo assim que soube que eu era sua mãe já diz tudo que precisa ser dito. - ela conclui.
— Chega mãe! - digo me irritando.
— Você é quem sabe. Vou voltar para Nova York hoje, passei aqui apenas pra dizer o que penso disso tudo pra você, já que nunca temos tempo de conversar pelo telefone. Espero que você possa tomar um decisão sábia. Você sempre foi muito inteligente pra cometer o mesmo erro que eu cometi. - ela diz e beija minha testa antes de sair da cafeteria, me deixando sozinha com meus pensamentos.

Será que ela poderia estar certa?

Será que ela poderia estar certa?

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FireStorm (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora