Capítulo 34

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Kayla

Mason e eu estávamos deitados em sua cama, completamente sem roupas e exaustos do sexo que havíamos acabado de fazer

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Mason e eu estávamos deitados em sua cama, completamente sem roupas e exaustos do sexo que havíamos acabado de fazer. Ou como ele chamou, amor. Muitas vezes ele me surpreendia com seu romantismo. Ele não era um cara romântico, muito menos carinhoso, eu gostava disso. Nunca fui muito de ser aquela namorada grudenta que precisava de atenção e carinho o tempo todo, por isso acho que nos dávamos tão bem.

Mas haviam vezes em que ele se tornava outra pessoa, principalmente quando estava comigo. Ele proferia palavras e juras de amor, cuidava de mim como se fosse seu bem mais precioso, me tocava com delicadeza, como se eu pudesse quebrar a qualquer instante. São nesses momentos em que vejo quem ele realmente é. Por mais que ele tente esconder por trás dessa fachada de ser um cara escroto e sem sentimentos, eu consigo ver.

Me pergunto se ele consegue ver também.

Ele estava deitado com sua cabeça em minha barriga, e fazia movimentos circulares com a ponta de seus dedos em minha coxa.

"Amor?" Chamo-o e ele levanta a cabeça para me olhar.
"Você tem falado com a sua família?" Pergunto.
"Não, por que?" Ele pergunta.
"Por nada, só estava pensando nisso."
"E por que você estaria pensando nisso? Já te disse que minha família não está mais na minha vida." Ele diz franzindo a testa.
"Você não tem saudade deles?" Pergunto.

Eu queria poder analisa-lo melhor, tentar entender mais sobre esse Mason amoroso que mora dentro dele. Porém, ele não se abriria por livre e espontânea vontade.

"Não." Diz simplesmente, se sentando na cama.
"Por que não?" Insisto, sei que poderia estar sendo chata, mas não desistiria de respostas para as minhas milhares de perguntas.
"Por que não. Eles fizeram merda, não preciso sentir saudade deles. Você por acaso sente falta dos seus pais?" Ele retruca com a sobrancelha arqueada.

Touché.

"Por que todas essas perguntas agora?" Ele questiona cruzando os braços.

Me cubro com o lençol e pego o meu celular que estava no criado mudo. Olho para o visor e contemplo a mensagem que Sarah havia me mandado alguns minutos atrás.

"Cunhadinha, você está com o meu irmão? Se estiver, pode avisar ao idiota que nossa mãe está de visita no campus hoje? Beijos!"

Eu não sabia se deveria avisá-lo ou não, mas optei por dizer a verdade. Ele que decida o que fazer com isso.

"Sarah me mandou uma mensagem. Ela disse que sua mãe está aqui." Digo e o encaro, esperando por sua reação.

Ele respira fundo e pergunta:

"Ela disse o que ela quer?"
"Não, só pediu para te avisar." Fico em silêncio após dizer isto. Não sabia qual seria sua reação e ele parecia pensar em um milhão de coisas nesse momento.

FireStorm (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora