52. Os três pequenininhos donos do coração de Jungkook

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Jungkook sentia alguém pegá-lo, e uma voz lhe chamando. Ele respirou fundo, sentindo-se um pouco dolorido e zonzo, e abriu os olhos. O Jeon só tinha ciência de que foi colocado naquele quarto para descansar depois do parto.

— Vamos acordar? — a enfermeira falou com a voz calma. — Você precisa comer e tomar um banho para podermos trazer seus filhos para amamentá-los.

— Quanto tempo eu dormi? — perguntou, sentando-se com a ajuda da enfermeira.

Ele fechou os olhos, sentindo dor na barriga e depois olhou para baixo, vendo que não tinha mudado nada no tamanho. Jungkook ainda continuava com aquela barriga enorme de grávido.

— Umas três horas — respondeu. — Como está se sentindo?

— Com um pouco de dor de cabeça e dolorido.

— Vamos dar-lhe um remédio para passar.

— N-não tem ninguém aqui? — o Beta ficou preocupado de não ter ninguém ali por ele, e só tivessem pensando nos bebês.

— Precisamos arrumá-lo para levarmos o senhor para o quarto que vai ficar e liberarmos as visitas. — a enfermeira explicou. — O seu marido está lá embaixo com seus pais.

— Ah... Meu marido — ele deu risada, pois era engraçado quando chamavam Jimin daquele jeito. — Ele já viu os bebês?

— O sr. Park? Sim, ele já viu os bebês.

— Sortudo! — exclamou, pois só tinha visto os bebês na sala e logo foram tirados dele.

— Vamos tentar levantar? — ela estendeu a mão para ele pegar. — Sem muita pressa.

Jungkook respirou fundo, colocando as pernas para fora da cama, passando seu braço pelos ombros da enfermeira. Não era uma dor insuportável, porém era uma dor que doía demais e ainda o deixava um pouco torto.

— Pode ficar ereto.

— Pode? — perguntou, bastante desconfiado. — Parece que se levantar, os pontos vão estourar e vai jorrar sangue para todo canto.

— Não, não vai.

— Ok — ele tentou levantar de vez, porém foi impedido.

— Não tão rápido, sr. Jeon! Imagina que ainda está com os bebês e com dor nas costas, vai subindo devagar — ela ensinou como a subir de forma segura. — Não vai estourar os pontos, porém não pode forçá-los com esses movimentos bruscos.

— Desculpe — o Beta ficou envergonhado, subindo com mais calma.

Quando conseguiu ficar com as costas eretas, ele respirou fundo, sentindo-se mais leve. Na mesma hora, entrou outra enfermeira com uma roupa em um saco e umas toalhas em outro.

— Nós vamos te dar um banho — a qual enfermeira que entrou, falou. — Está tudo bem ser enfermeiras mulheres ou prefere homens?

— Ah, está tudo bem vocês. De qualquer forma me verão pelado — sorriu, começando a andar, vagarosamente até o banheiro.



Mesmo com um pouco de dor, as enfermeiras fizeram Jungkook andar até o quarto que ficaria até ter alta. Elas falavam que aquilo era bom para o sangue circular e o corpo voltar a funcionar como antes depois da anestesia. Era como uma dor de quando se começa a fazer academia e suas pernas, braços e costas doíam por inteiro, mesmo assim você era estimulado a continuar até seu corpo se acostumar. Foi a assimilação mais concreta que ele conseguiu fazer em sua cabeça. Quando entrou em seu novo quarto, Eunbin estava esperando-o e não perdeu tempo antes de se aproximar do filho mais novo e dar-lhe um abraço.

Entre Girassóis & Tintas: Golden Tokyo (ABO) • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora