2. The Woman With Two Smiles

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LOVELY - CAPÍTULO 02

Uma semana antes do assassinato.


Srta. Jocelyn Fairchild saiu de sua carruagem junto de sua dama de companhia. Uma moça solteira indo até a residência londrina de um cavalheiro já era suficientemente arriscado. Escolhera mulheres de confiança para acompanhá-la, e ainda assim pediria que mantivessem distância enquanto conversava com o lorde.

Havia mandado um bilhete avisando de sua visita, por isso esperava que estivesse esperando-a. A carruagem não carregava o brasão de seu pai e vestia-se de maneira simples, na esperança de não ser facilmente reconhecida. O porteiro a parou.

"Estou aqui para..."

"Sua graça não está."

Srta. Fairchild recuou. Um pouco chocada tanto pela interrupção grosseira quanto pela frase dita. O empregado pareceu ler seus pensamentos.

"Se te consola, Sua graça ficou furioso quando recebeu um chamado urgente para resolver uma questão. Ele estava de fato esperando-a até alguns minutos atrás."

"Entendo..." Tudo bem. De fato fora tolice de sua parte esperar que o Duque Lightwood estivesse sempre disponível para resolver seus caprichos.

"Se permite-me dar-lhe uma sugestão, madame, a residência londrina do marquês Wayland é perto daqui. Se tem algum negócio particular a tratar com Sua graça, certamente pode resolvê-lo com Lorde Wayland."

Pensou no assunto. Robert realmente parecia confiar muito em Lorde Wayland, todavia ela não era íntima dele o suficiente para fazer dessa forma.

"Não creio que seja uma boa ideia, mas obrigada. Tenha uma boa tarde." Sem esperar por qualquer sinal do empregado, voltou para sua discreta carruagem, frustrada. Havia algo que Lorde Lightwood poderia pesquisar para ela, mas provavelmente não teria tempo.


Seis dias antes do assassinato.


As palavras surgem e correm pelo papel. Srta. Eliza Rosewain com os movimentos de sua mão fazia-as preencher os espaços em branco da carta. Aquela não era muito comprida, uma folha bastou.

Depois de um tempo, terminou suas conclusões. E pensou: deveria levar aos correios? Talvez uma viagem mais rápida fosse apenas gasto desnecessário de recursos. E seriam recursos dos outros. Nessa hora, uma criada entrou no aposento, cuja porta estava aberta.

"Madame, Lorde Wayland está aqui."

Srta. Rosewain já esperava-o e por isso já estava apropriadamente vestida. "Sim, já irei recebê-lo. Planejamos caminhar juntos. Você poderia acompanhar-nos? E pegue meu chapéu."

Enquanto a criada se aprontava, Eliza guardou uma das cartas em um envelope. Carregou-a nas mãos quando foi até Michael, que a esperava num cômodo próximo ao hall.

"Boa tarde, Lorde Wayland."

"Boa tarde, Srta. Rosewain. Está pronta para sair?"

"Estou sim." Os três saíram, e fizeram uma parte do trajeto de carruagem antes de chegar a um parque apropriado para caminhadas. Instruiu a criada a manter uma determinada distância. Enquanto caminhavam juntos, Eliza exibiu o envelope contendo a correspondência que escolhera.

"Tenho um favor para pedir-lhe, Michael."

"Já pedi para chamar-me de Mike." Disse, em tom de brincadeira e em seguida abaixou a voz. "Apenas Robert me chama de Michael." Estaria ele constrangido? Eliza afastou os pensamentos, pois certamente fora apenas uma impressão. Não se deu ao trabalho de explicar o favor. Ao ver a carta, Lorde Wayland compreendera seu desejo de usar os meios de Lorde Lightwood para enviar e receber mensagens rápidas.

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