Peter passou seis anos em coma após um grave acidente, agora com quase dezesseis anos, ele precisa aprender a ser um adolescente normal com algumas complicações por causa do acidente e de ter passado tantos anos em coma, em uma escola nova de gente...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já era a sétima vez que Peter ouvia a mixtape que Tony havia dado à ele.
O que o rapaz havia dito era verdade, tudo ali valia ouro. Eram tantas melodias, guitarras, baterias e baixos. Em cada faixa os instrumentos eram orquestrados de maneira diferente e apaixonante.
E as letras. Ah, as letras! Algumas sobre as dores e as delícias do amor, sobre se divertir, sobre ser livre, sobre ser verdadeiramente livre no mundo. A poesia de cada uma delas. Uma quase fazia Peter chorar, outra o fazia querer pular e usar sua bengala jogada no canto como guitarra imaginária.
Peter imaginou como Tony interpretava aquelas músicas, como ele absorvia elas. Porque elas eram as melhores para ele? Será que cada letra, cada melodia tinha um pedacinho da mente do Stark? Teria uma parte da mente dele naquela fita?
Se fosse isso, com certeza a cabeça de Tony Stark era a coisa mais louca do mundo.
Mas disso Peter já sabia.
O garoto estava deitado lendo o encarte improvisado que havia dentro da capa da fita, era perceptível que Tony havia escrito todos os nomes de caneta com uma letra garranchosa.
As faixas eram:
Lado A:
Billy Idol - Dancing With Myself
AC/DC - You Shook Me All Night Long
INXS - Need You Tonight
Twisted Sisters - We're Not Gonna Take It
Tears For Fears - Everybody Wants to Rule The World
Joy Division - Love Will Tear Us Apart
Lado B:
New Order - Blue Monday
AC/DC - Highway to Hell
Black Sabbath - Iron Man
Echo & The Bunnymen - The Killing Moon
Faith No More - Epic
The Cure - Boys Don't Cry
Algumas faixas ele até conhecia, mas nunca havia parado para ouvir e absorver o que o compositores queriam passar. O que de fato elas significavam.
Peter estava deitado no carpete de seu quarto encarando o teto quando May bateu na porta. Ele havia chegado tarde pois havia feito ora extra no trabalho. Ele se levantou para olhá-la.
-Pode abaixar um pouco a música, querido? Estou indo dormir.
-Tá bom. - Peter se levantou e foi até o aparelho de som e diminuiu até que só se ouvisse o ruído baixo da música.
-Obrigado, Pete. E boa noite. Vê se não dorme muito tarde, amanhã tem escola. -May fez menção de sair do quarto, fechando a porta.
-Espera, tia May! - Peter chamou e a tia voltou colocando a cabeça entre a porta.
