Capítulo Dezoito: Os Pingos nos "is" e o Cara de Uva Passa

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Sob o criado na cabeceira da cama de Peter havia uma tira de papel com seis fotos, ele gostava de olhar para elas

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Sob o criado na cabeceira da cama de Peter havia uma tira de papel com seis fotos, ele gostava de olhar para elas.

Ele e Tony haviam tirado em uma cabine que havia no parque de diversão.

Eles tinham direito a seis poses com pausa de cinco segundos para mudar as expressões.

A primeira foto eles sorriam exageradamente; a segunda eles faziam uma careta; na terceira se encaravam com os olhos estreitados como se estivessem a beira de um embate; na quarta eles se olhavam apaixonados; e bem, na quinta e sexta foto foram os dois se beijando.

Sempre sorria quando olhava para elas e se coração se enchia de carinho ao saber que desde aquele dia ele tinha algumas que pairava sobre sua cabeça.

Antes de deitar Peter sempre olhava para o céu pela janela de quarto e imaginava se Tony também estaria olhando para a imensidão azul. O céu que era só deles.

Naquela manhã ele estava sozinho em casa enquanto se arrumava, May havia saído mais cedo para um exame que faria.

Somente o som da música ecoava pela casa, Peter terminou de por a gravata e desceu as escadas com o blazer nos braços, ele tomou uma xícara de café com algumas torradas. Seu café da manhã sempre variava disso para cereal, pelo menos dava para aguentar até o almoço.

Logo a buzina tão conhecida que fazia seu coração acelerar foi ouvida. Seu Opala preferido estava estacionado na frente de casa.

Peter trancou a porta e correu até o carro, entrando no carro.

Obviamente que para começar seu dia Tony sempre exigia um beijo de bom dia e Peter sempre dava, na maioria das vezes até mais que um.

-Estou tão feliz que as provas do bimestre tenham acabado. -falou Tony erguendo o braço em um sinal de comemoração.

-Eu também, se eu ler mais uma questão pedindo para justificar a resposta juro que meu cérebro vai explodir. -falou Peter suspirando e se deixando escorregar pelo banco. -Preciso de férias.

-Todos nós precisamos. -falou Tony concentrado enquanto dirigia.

Peter ficou observando o moreno concentrado enquanto manobrava o carro com habilidade.

-Voce podia me ensinar a dirigir né.

Tony olhou para ele curioso.

-Você quer aprender a dirigir? Por quê? Pretende dirigir seu próprio carro e me deixar sozinho?

O castanho rolou os olhos rindo do comentário do namorado.

-Claro, vou fazer dezessete daqui duas semanas, já tenho idade, quero aprender. Não que eu vá ter meu próprio carro tão cedo, mas mesmo assim. -falou Peter dando de ombros.

-É mesmo, acho que nunca perguntei sua idade, não que isso faça diferença. -comentou o rapaz.

-É verdade, nos falamos sobre absolutamente tudo nas nossas vidas menos a nossa idade, isso é estranho. Nesse caso, prazer Tony, sou Peter Parker e tenho dezesseis anos prestes a fazer dezessete.

Hearts a Mess (Starker)Onde histórias criam vida. Descubra agora