Prólogo

21 3 0
                                    

   Os faróis fazem com que meus olhos se fechem instantaneamente. Cubro-os com as mãos e continuo a rezar. Meu coração está acelerado e minha boca está seca. Quase não aguento o peso do meu próprio corpo e cambaleio quando vejo o meu secretário.
   – Eles acharam ela? – questiono desesperadamente.
   – Júlia, querida, você vai precisar ser forte – ele fala com pesar.
   Quando sinto sua mão tocando meu ombro na intenção de me confortar, o efeito que surge é exatamente o contrário. Porque eu quebro instantaneamente.
   – Não chore, minha flor! Sua mãe não iria querer te ver assim.
   – O que... o que aconteceu com ela?
   Ela só ia fazer compras. Ela prometeu voltar em uma hora. Ela tinha que estar aqui.
   – Sua mãe sofreu um acidente, Júlia. Ela está morta.

O contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora