cap 1: Servo de Deus

24 3 3
                                    

"Em nome do pai, do filho e do
Espírito Santo...."

"Amém"

~~~~~~~~~

Sou Abgor e agora estou bebendo umas cervejas. É o que faço no meu tempo livre quando não estou à caça de hereges. Sou disposto a isso pela igreja. O numero um e o melhor e exilar todos aqueles que estão contra Deus, nosso senhor. Já havia um tempo que isto começou a ocorrer. Sempre fui focado e devoto à igreja. Até que me nomearam guerreiro.

—  Desejas mais bebida, senhor?

 Disse o barman.

—  Não, deu minha cota por hoje. — Respondi.

— Vai caçar seguidores de demônios hoje, Abgor?

—  Sempre. - Solto meus cabelos loiros e os prendo com um coque enquanto rio. — É o meu trabalho, não?

— O rei sempre demonstra estar satisfeito com seus trabalhos. Um dia pode se tornar um deles e não estará mais entre nós, meros servos. 

— Não fale isso. Sempre vou te considerar,  assim como considero outros desta vila. 

 Jogo algumas moedas para o Barman e me despeço. 

 Ao fechar a porta feita de madeira e ferro, avisto uma mulher olhando atentamente à mim enquanto colhia as roupas que colocara para secar. A mesma vestia panos velhos que formava um vestido de cores azuladas desbotadas e, em sua cabeça, um lenço branco e levemente sujo que cobria levemente seu rosto por causa do sol. Aquela dama parecia interessada, mas não era incomum. Nunca me incomodei, afinal, olhos foram feitos para olhar.

 Passei ao ferreiro para ver o que ele tinha a falar comigo. Parecia bem feliz com minha presença, um homem musculoso, barba grande e roupas com manchas de graxas. Parecia que sempre vivia assim, mas não, ele tem seus dias de folga, apesar de usar esse trabalho como sustento para sua família.

 Ao dar tapas em minhas costas, o homem, sorridente iniciava:

— Abgor! Finalmente! — Ele ria.

— O que trazes para mim, companheiro?

— Algo que vais adorar! Fiz-te uma nova adaga! — Ele entrava em sua casa comigo acompanhando-o.

 Dali, o barbudo abria uma caixa de madeira juntamente com coisas que pareciam pessoais e preciosas ao meu ver.
 Disto me entregou um pano vermelho cujo um objeto estava ali, ao abri-lo, percebeu que algo de especial estava ali dentre aquela afiada lâmina prateada. O Ferreiro comentou:

— Benzi estas lâminas especialmente para seu uso, da mais pura bênção ajudada pelo padre, da mais perfeita criação criada pelos anjos guiando minhas mãos. Ficará mais protegido ao tira-lo do bolso quando estiver sob ataque corporal!

 Aquela adaga realmente era fora de si de tão espetacular. Estendi minha mão contente com seu presente, após isso, sua esposa forneceu-me uma xicara de café antes de sair. Pela gentileza, aceitei, afinal, por que recusar algo que a família fez com graça para um velho amigo, sobretudo, guerreiro? 

 Ao terminar, dirigi à mulher:

— Obrigado, senhorita, excelente como sempre!

 Ela acenou com a cabeça e segui meu caminho. Era a hora da chamada, os guerreiros convocados para a caça daqueles que nos ameaçam. E assim, como sub lider senão o melhor, encarreguei quantidades de quinze soldados, onde procuraremos as mulheres que nasceu para o mal à comando de Satanás.

As VirgensOnde histórias criam vida. Descubra agora