Destinos Ensanguentados

Ilha dos Vampiros

Quando acordei vi uma rapariga de cabelo escuro e encaracolado e mais ou menos da minha mesma idade que eu que não parava de olhar para mim.
- Pensei que não ias acordar. O meu nome é Maria Beatriz, mas podes chamar-me só de Maria.
- O meu nome é Matilde. O que é que aconteceu?
- Eu salvei-te. Estavas à deriva no mar, eu trouxe-te para a costa.
- Obrigada, tu salvas-te a minha vida.
- De onde és? Tenho de te levar a casa.
- Por favor não faças isso! Eu não o quero ver! Podes levar-me para tua casa, eu posso dormir no sofá.
- Eu não posso levar-te comigo, nem devia estar a falar contigo, o Christopher matava-me se soubesse que estou com um humano.
- Como assim um humano?
- Ah! Já falei demais! Prometes que não gritas?
- Eu prometo, mas conta.
- Ok, a verdade é que... eu não sou um humano, sou uma vampiro!
- O quê? Não pode! Mas espera, não me vais beber k sangue ou assim?
- Não, eu não sou desses. Na verdade os humanos fascinam-me, por isso é que estava na Terra quando te afogas-te.
- Mas nós não estamos na Terra?
- Não estamos no Mundo do Vampiros, mais precisamente numa ilha. A única maneira de sair daqui é através de um Portalegre só os vampiros sabem/podem abrir. Agora tens mesmo de me dizer onde moras antes quem deem pela minha falta.
- Eu não quero voltar para casa... (a Matilde conta a história toda)
- Compreendo, os rapazes são todos iguais, por isso sou e vou ficar solteira. Mas também tens de compreender o meu lado.
- Tive uma ideia! Porque não me levas para tua casa e disseste a esse tal Christopher que me encontras-te na floresta, eu posso fingir que sou um vampiro.
- É muito arriscado, tens mesmo a certeza que queres fazer isto?
- Uma coisa tenho a certeza: não sou capaz de ver o Erick, pelo menos por enquanto. Quando me sentir preparada eu volto.
- Ok, então vamos?