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~ Ana Júlia Narrando🍦~
Bom, como eu devo começar isso aqui?
Contando tudo o que aconteceu durante esses anos, ne?
Então, vamos lá!
Minha mãe Heloísa e o pai Pk, continuam juntinhos e não, eles não tiveram mais filhos.
O pai Ph e a tia Geovana também estão juntos e não tiveram mais filhos.
Como todo o resto da família.
Minhas melhores amigas posso confessar que são minhas irmãs e primas.
Eu sempre soube de toda a minha história, minha mãe nunca escondeu de mim e sempre foi muito objetiva no que dizia e diz até hoje.
Bom, hoje em dia eu sou sim a dona do comando vermelho.
Meu velho quis se aposentar e ficar só com o morro pra ele.
Ninguém sabe minha verdadeira identidade à num ser minha família.
Sou conhecida como "A morte".
Não entendi por que porras ganhei esse apelido.
Bom, deve ser por que agora não sou tão boazinha como antes.
Se tiver que matar, eu mato sem pensar duas vezes.
Minha família em primeiro lugar sempre.
E se eu sei que eles estão em perigo, antes de pensar já estou atirando.
Tenho orgulho dessa minha falta de jeito. Da minha personalidade forte. Do meu lado descontrolado e sem bom senso. Hoje eu bato no peito e digo: tenho orgulho dos meus defeitos.
São eles que mostram meu lado humano, que erra, que pisa na bola, que sai dos trilhos. E isso sim, é o que torna a vida verdadeira.
Digo e repito, tenho orgulho dos meus defeitos, e, com eles, ainda consigo ser melhor do que a maioria das pessoas.
Do que adianta ter um sorriso de orelha a orelha se a intenção é passar a perna no próximo? Não, obrigada.
Não forço simpatia, amizade, proximidade. E há quem se preocupe comigo, me considere uma ameaça à humanidade.
Tolos, mal sabem que pessoas como eu são as mais inofensivas.
Em água transparente quase tudo se enxerga.
A gente deve correr é desses tipinhos que pagam de alma caridosa.
Que escondem seu lado mais podre embaixo de um lindo rostinho meigo, com palavras bonitas.
Andar as cegas é chamar de amigo quem de nada se sabe, só pela aparência de bom caráter e pelo jeitinho de boa pessoa.
Esses que mais parecem amigáveis são os que mais querem puxar seu tapete e meter a faca nas costas, sutilmente, pra que ninguém possa desconfiar.
Porém
Entretanto
Toda via
Preciso admitir, sou muito irônica, um pouco grossa e de vez em quando meiga.
Beeeem de vez em quando.
Gosto do meu lado apaixonada, mas quase nunca aparece.
Tenho um gênio difícil e um temperamento forte. Às vezes barraqueira, outras vezes calma até demais.
Dura como pedra e frágil como vidro. Um poço de orgulho. E mais conhecida como a rainha dos dramas.
É, essa sou eu. E sabe de uma coisa, ainda tem gente que gosta.
Antes de encerrar o resuminho que fiz de mim pra vocês, vocês devem estar se perguntando, tá e o Pedrinho?
Ah, eu e o Pedrinho somos um caso beeeem enrolado.
Nós ficamos mas sem cobrança, não vale a pena se estressar sabe?
Então sem cobranças, até por que eu amo minha liberdade!
Prefiro acreditar no destino, se for pra ser será, Maktub não é mesmo?
Mesmo que eu e ele siga caminhos diferentes, conheçam novas pessoas e nos afaste ao ponto de nem conversarmos mais.
Mesmo que ele vá pra China e eu resolva tentar a sorte no México, ou na Argentina.
Mesmo que eu forme família e ele arranje uma namorada com cara de modelo.
Quando é não tem nada, mas nada mesmo, que consiga estragar o final feliz.
Confiar: não importa quantas voltas o mundo dê, se for pra ser, ele volta pro mesmo lugar.
Enquanto a fumaça do narguile sobe, não, a gente não fuma, são apenas essências e álcool.
Mas, enquanto a fumaça sobe, deslizo sobre seu colo, sentindo tudo encaixar.
Sinto o Pedro puxar meus cabelos, beijar meu pescoço.
Pedro Guilherme: Você tá ficando cada vez melhor nisso. - e morde minha orelha.
Ana Júlia: faz direito faz. - peço ficando totalmente de quatro na cama.
Sinto ele entrar em mim e pela milésima vez nos levando ao êxtase.
Vamos de meta???? 20 comentários e 50 votos para o próximocapítulo 😚😚