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1 semana depois

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1 semana depois

~ Ana Júlia Narrando ~

Faz uma semana que ele foi pra Rússia.

Eu não consigo acertar uma conta.

Que INFERNO!!!

Vejo alguém abrir a porta.

Ana Júlia: JA FALEI QUE ESSA PORRA NAO É A CASA DA MÃE JOANA!!!!! - jogo o caderno que estava na minha frente longe.

Não olho pra frente, estou a ponto de começar a chorar.

Alguém se abaixa pra pegar o caderno e colocam em cima da mesa.

Ph: O que houve princesa? - ao ouvir o som da sua voz eu nem hesito, saio correndo e me jogo no seu colo.

Ana Júlia: Ele tem que voltar pai. - e só faço chorar.

Ph: Ele vai filha, só que não agora.

Ana Júlia: Agora sim. - e eu me vejo no colo do meu pai, como antigamente.

Ph: Oh meu amor...- ele faz um carinho na minha cabeça, e é o que me acalma.

Me recomponho e volto pra minha cadeira.

Ana Júlia: Tá foda sem ele pai, tá foda. - coço a cabeça e faço um coque no meu cabelo.

Ph: liga pra ele, ele vai te dizer o que fazer.

Ana Júlia: Ah questão não é essa pai, tá faltando dinheiro de droga, os armamentos estão atrasados e isso era dever dele.

Ph: Só que agora ele não está aqui, se vira filha. - dá um beijo na minha cabeça e sai da sala.

Pego meu telefone e disco seu número, logo aparece na tela "Pedrinho ❤".

E então eu ligo.

Primeiro toque.

Segundo toque.

Terceiro toque.

Pedrinho: Fala Julinha. - ouço a sua voz e imediatamente tudo em mim se acalma.

Ana Julinha: Me ajuda, Pedrinho.

Pedrinho: Que houve?

Ana Júlia: Tá faltando dinheiro e armamento.

Pedrinho: Você já sabe o que fazer, já sabe quem é o x9?

Ana Júlia: Faz pra mim, por favor.

Pedrinho: Impossível, esqueceu onde estou?

Ana Júlia: Como é a nossa musiquinha mesmo?

Pedrinho: Eu estou em uma reunião Julinha, sério que vai me fazer cantar aqui no meio de um monte de homem sério?

Ana Júlia: por favor Pedrinho.

Pedrinho: la la la la la eu vou te pegar, la la la la la não adiantar escapar... - ele canta baixo e eu solto uma risadinha.

Julinha: De novo. - meu sorriso é inevitável.

Pedrinho: La la la la la eu vou te pegar la la la la la não adianta escapar. - ouço ele rir.

Ana Júlia: Obrigada Pedrinho. - sorrio.

Pedrinho: Qualquer coisa me liga, ok?

Ana Júlia: Ok.

E então eu desligo.

Coloco o melhor sorriso da morte possível.

Pego minha arma e coloco no cós da calca.

Amarro meu cabelo e respiro fundo.

Saio da minha sala, todos os vapores reunidos do lado de fora.

Vou andando em direção ao x9, tiro a arma do cós da calça e atiro em sua cabeça.

Seu corpo bate ao chão, já formando uma poça de sangue em volta do seu corpo.

Os vapores me olham aterrorizados.

Ana Júlia: Mais alguém quer bancar o espertinho? - eles negam ainda assustados. - Garanto que o próximo x9 não terá esse fim, mas será queimado vivo em praça pública.

Os meus pais me olham atentos.

Ana Júlia: Xande? - chamo e ele me olha. - Corta a cabeça e manda pros botas, avisa que o próximo bota que vim disfarçado terá o fim igual ou pior.

Ele assente, chama alguns dos vapores e leva o corpo do x9.

Ana Júlia: Dispersar. - falo e os vapores se vão.

Ph: Parabéns filha! - bate palmas e chega pra perto de mim.

Pk: Pior que eu, Deus o livre.

Rodrigo: Desse jeito que o pai gosta.

E então, fogos aos céus são lançados.

Terceira invasão no mês.

Ana Júlia: Bora, Deus nos acompanhe.

E então a guerra com os botas começam.

É só tiro na cabeça, tiros e tiros.

Pessoas caindo ao chão mortas.

Eu atirava em todos os botas possíveis.

2 horas depois.

A guerra continua.

Eles vieram reforçados.

Já tomei 2 tiros de raspão.

Um no ombro e outro na perna, mas a guerra não acabou.

Então, sem descanso.

Recarrego minha arma, e quando vou sair do beco sou cercada por três botas.

Imediatamente jogo a arma no chão e finjo ser moradora.

Ana Júlia: Me deixem passar, não tenho nada haver com essa guerra. - falo fingindo um choro falso, obviamente que vou matar eles.

Bota1: Obviamente que antes vamos nos divertir um pouco.- depois os traficas são os errados.

Ele e os outros dois vem andando em minha direção.

Me abaixo e quando vou tirar duas faquinhas que guardo na minha bota, eu escuto uma voz.

Xxx: Fica longe dela porra! - um cara todo encapuzado aparece, porém ele é bota com certeza.

Bota 1: Se mete nisso não, vai cumprir teu dever. - fala sem ao menos olhar pra trás.

Xxx: tem certeza que vai bancar o grandão logo pra cima de mim Ramon? - fala e então o mesmo olha pra trás.

Ele se assusta e logo os três saíram correndo.

Xxx: Tá bem? - assinto.

Tento olhar pra todo seu corpo pra ver se identifico algo, mas é em vão. Pois está todo coberto.

Logo o amigo dele loirinho aparece por trás dele.

Xxx2: Bora recuar, bora bora....- fala e eu dou um leve sorriso de vitoria.

Ele assente e apenas acena com a cabeça pra mim.

Esses olhos verdes, hummm.

E então os dois se vão.

Fogos são lançados aos céus anunciando mais uma vitória!

Maktub 3. - O FIM. Onde histórias criam vida. Descubra agora