Parte 4

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  As pessoas que lêem "Meu Mundo Desabou, literalmente" já viram que eu decidi continuar escrevendo. Eu achava que ninguém ia comentar, achava que ninguém ia ligar de eu parar de escrever. Mas vocês comentaram e pediram para eu não parar. Isso me deixou realmente muito contente. Eu sei que comparado as outras histórias não são quase nada de comentários, mas eu agradeço a todas.

  Quando eu comecei a escrever eu achava que ninguém ia ler. Mas o meu número de leituras e votos está aumentando cada vez mais. Além disso, tenho leitoras muito dedicadas que não merecem ficar sem um final. E é por elas que eu vou continuar.

  Chega de bla bla bla. Vamos ao capítulo:

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27/01/2020 - Segunda-feira

  - Como foi o show da Duda? - a Milena me perguntou durante o jantar. O Will e ela passam 24 horas grudados desde que ele saiu da cadeia.

  - Foi o show da Agatha e não da Duda. Na verdade o show era daqule tal de Zac, a Agatha só fez a abertura. - eu disse.

  - Eu ainda não me convenci disso. Essa Agatha é idêntica a Duda. Não tem como serem pessoas diferentes. - ela reclamou.

  - Eu sei. Eu sei. Eu também não me convenci ainda.

  - Ainda não entendi direito esse negócio de Agatha, Duda, Sofia, Zac e sei lá mais quem. - o Will reclamou.

  - A Duda morreu. A Agatha Albuquerque é uma cantora igualzinha a Duda. A Sofia, sua ex-ficante e prima da Mi, é a empresária da Agatha. E o Zac é o namorado da Agatha. - eu expliquei bem resumidamente.

  - Namorado? - a Milena gritou se levantando.

  - Eles se beijaram no final do show, então, é. - eu disse.

  - Pera aí. Vocês não tem certeza se a Agatha é a Duda ou não, é isso? - o Will disse ainda confuso.

  - É, Will. - a Milena disse meio impaciente.

  - Já perguntaram para ela? - ele disse.

  - Claro que já e ela negou! - eu gritei irritado.

  - Calma, Gui. Já pensou em perguntar para o assassino dela? - ele disse.

  - Hã?!? - eu e a Milena falamos ao mesmo tempo.

  - Ora, se a Agatha é a Duda, a Duda não está morta, então o Rafael não a matou. Por que vocês não perguntam para o Rafael se ele matou mesmo a Duda? - o Will disse calmamente.

  - Porque ele já confessou que matou a Duda.

  - E quem te garante que ele a matou mesmo? Pense bem, a Duda morreu antes do meio do ano de 2014. Pelo o que vocês me contaram, no meio do ano de 2014 a Agatha foi fazer intercâmbio em Londres. A Agatha disse que ia tentar aproveitar e visitar o pai quando estivesse no Brasil. Pai, Rafael. Entenderam? - o Will disse.

  - Não. - a Milena disse confusa.

  - Sim. - eu disse me levantando. - Vou falar com ele agora mesmo.

  - Eu ainda não entendi o que você quis dizer. - a Milena disse olhando para o Will.

  - Não. São 21 horas. Você não vai sair de casa agora. Você vê isso amanhã. E Milena, mais tarde eu te explico. - o Will disse.

  Subi para o meu quarto irritado. Eu já tenho 21 anos e o Will ainda acha que manda em mim. Só porque ele não esteve presente nos últimos seis anos da minha vida não significa que minha vida parou. Minha vida continuou e eu tive que amadurecer sozinho.

  Acho que eu estou com a cabeça muito quente. Não acredito que eu estou culpando o Will por ele não estar presente nos últimos seis anos. A culpa foi minha dele ter ido preso. Não, a culpa foi do Rafael.

  Vou dormir cedo hoje porque amanhã cedinho vou passar na prisão para falar com o Rafael.

28/01/2014 - Terça-feira

  Acordei e fui direto para a prisão falar com o Rafael.

  - Já não basta ter me prendido, seu idiota? Ainda tinha que vim me acordar em plena terça de manhã? - o Rafael reclamou.

  - Só vim fazer umas perguntinhas sobre a Agatha. - eu disse.

  - Quem? - ele fez uma cara de confuso.

  - Agatha Albuquerque.

  - Não sei do que você está falando. - mesmo ele falando isso dava para ver que ele estava mentindo, a expressão dele mudou de confusa para surpresa.

  - Não se finja de bobo mais do que você já é. Você não matou a Duda, né?

  - Eu já disse, era para ela ser minha filha, não do idiota do Marco. Por isso, a matei. - ele disse naturalmente.

  - Mentiroso. Você não a matou. Você queria que ela fosse sua filha e então deu um jeito de fazer isso.

  - Olha, até que o Delegado Guilherme Henrique Dias não é tão idiota quanto parece. - ele disse com uma voz assustadora. A mesma voz que ele usou quando confessou os assassinatos. - Se você é tão espertinho assim, por que não me diz a sua teoria?

  - Por que eu iria perder meu tempo se você pode me contar tudo?

  - Porque eu não vou te contar nada. - ele disse olhando fixamente nos meus olhos.

 Continua...

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  Desculpa pelo mini capítulo, é que eu queria postar logo.

  Como eu já disse no meu outro livro, eu vou postar os capítulos alternadamente. Uma vez "Meu Mundo Desabou, literalmente", outra "O Diário de Um Homem Confuso", depois "Meu Mundo Desabou, literalmente" de novo e assim vai.

  Posso demorar para postar um capítulo por falta de tempo. Tenham paciência comigo.

  Agora um assunto nada a ver com isso: eu notei que pelo nome de algumas leitoras que votam nessa história, são directioners. Então eu queria saber se eu to certa: tenho leitoras directioners? E quantas? Quem for directioner por favor comente "Directioner aqui" para eu saber quantas leitoras directioners eu tenho. PS: também sou directioner.

O Diário de Um Homem Confuso - Caderninho Roxo Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora