O Diário de Um Homem Confuso - Caderninho Roxo Vol. 2

Parte 18

  Eu sei que era para eu ter postado 01/02, mas não consegui e quem me segue no Twitter sabe o motivo. Quem quiser justificativas por favor olhe lá pois eu não estou com ânimo para explicar tudo de novo. Sinceramente, espero que me desculpem, mas foi muito difícil para mim escrever esse capítulo. Fiz o melhor que consegui porque não aguentava mais deixar vocês sem nada.
  Fiquei sem responder os comentários, mas eu li todos. Pretendo responde-los todos hoje.
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27/02/2020 - Quinta-feira

 Eu mal vejo o Will desde que ele começou a trabalhar. Eu entro no trabalho as 9 horas da manhã e quando eu volto ele já saiu para ir trabalhar e só volta meia-noite.

 Hoje de manhã o Will veio me mostrar as alianças que comprou ontem antes de ir trabalhar. Não me deixou nem eu tirar meu pijama, ficou perguntando se eu achava que a Milena ia gostar e coisas assim. Como ele espera que eu saiba? Eu não sou vidente, oras.

  - Eu não entendo o gosto das mulheres para saber se a Milena vai gostar. Manda uma foto para a Duda e pergunta. - eu disse.

 - A Duda já viu. Como ela não trabalha eu fiz ela ir comigo me ajudar a escolher. - ele disse e eu senti uma pontada de ciúmes. Agora que eu escrevi isso vi o quão ridículo é sentir ciúmes porque o meu irmão está pedindo conselhos da Duda para casar com outra mulher. Fazer o que, o amor nos faz meio idiotas.

 - Então pronto. Se a Duda disse que a Milena vai gostar, ela provavelmente vai. Posso ir trocar de roupa agora? Falando em roupa, por que você está tão arrumado as 8 da manhã? - eu disse olhando para ele. Ele estava com uma camisa cinza e uma calça jeans escura. Normalmente ele está de pijama ou com uma camiseta velha as 8 da manhã.

 - Porque já já eu vou na casa dos pais da Mi pedir a mão dela em casamento.

 - Eu achei que você já tivesse feito isso, ou nem fosse fazer. Normalmente não se pede primeiro para os pais e depois para a mulher?

 - É, mas o meu pedido não foi muito normal. - o Will disse e eu comecei a rir lembrando. (N/A: O que o Will realmente quis dizer é que a escritora da vida dele não é muito normal kkkkk. Mas voltando a história...) - E depois eu pretendo ir até o apartamento da Mi pedir ela em casamento decentemente.

 - Você acha que o senhor... Que o pai da Milena vai aceitar numa boa? Agora que eu percebi que eu não faço idéia dos nomes dos pais da Milena. - eu disse procurando uma camisa no meu guarda-roupa.

 - Você conhece ela a seis anos e não sabe o nome dos pais dela? - o Will perguntou incrédulo.

 - Como você mesmo disse, eu conheço ela a seis anos e não os pais dela. - eu disse e o Will bufou.

 - Eu não faço idéia como a Cláudia e Kauê vão reagir. - o Will disse dando ênfase nos nomes. - Além disso...

 Não sei o que ele disse depois porque eu entrei no banheiro e deixei ele falando sozinho. Não preciso nem falar que eu fui xingado um monte quando sai, né?

  O trabalho está sendo extremamente parado esses dias, está tudo muito estranho. Os criminosos nunca tiram férias, mas parecem que tiraram. Enviei algumas viaturas para rondar as partes mais perigosas da cidade para ver se encontram algo suspeito, por enquanto parece tudo perfeitamente tranquilo.

  Cheguei em casa no horário de sempre, tomei um banho e fui assistir televisão na sala. Estava curioso para saber como tinha sido com os pais da Milena, então mandei uma mensagem para o Will, mesmo achando que ele não ia responder por estar no trabalho e eu estava certo, ele não respondeu. Quando eu ia bloquear a tela no celular o nome da Samanta me chamou atenção. Já que não tinha nada de bom passando na televisão decidi mandar uma mensagem para ela.