O diário de um detetive

Cap9- Uma pequena ajuda

 Estou deitado em minha cama enquanto olho para a janela vendo alguns pássaros voando ao longe fazendo acrobacias no céu aproveitando cada momento precioso de suas preciosas vidas, viro minha cabeça em direção ao relógio e percebo que dormi mais que o normal provavelmente por causa do cansaço e a falta de vontade de levantar de novo, para mim eu podia dormir por mais dois dias antes de acordar de novo.

Odysen- Não posso continuar deitado, tenho um longo e chato dia pela frente.

  Levanto da cama ainda meio sonolento e coloco a camisa que estava ao meu lado quando escuto uma pessoa batendo na porta e eu vou atender ajeitando minha calça de moleton larga e amassada, ao chegar na porta a pessoa bate de novo e eu digo "já vai!" ao olhar no olho mágico vejo o xerife e  a detetive Amelly, eu atendo e deixo meus olhos serrados por causa do sol.

Odysen- Achei que o destino não bate nas nossas portas, eu estava errado então?

Xerife Houde- Odysen, temos uma nova informação sobre o seu caso, precisamos conversar urgente!

Odysen- Hein? Ok... Entrem!

  Dou passagem para eles entrarem e a Amelly me olha com um sorriso sarcástico, eu fecho a porta e tranco a mesma, peço que eles se sintam a vontade e os dois concordam assim se sentando em meu sofá de três espaços, um em uma ponta e outro em outra e eu na poltrona na frente dos dois.

Odysen- Vocês querem café, chá ou qualquer outra coisa... se eu tiver.

Xerife Houde- Uma xicara de café se não for incomodo.

Amelly- O velho e clássico leite para mim, mas eu vou te ajudar a preparar algo para comer.

  Eu agradeço e dou a permissão para o Xerife ligar a TV e assim o mesmo faz, a Amelly me acompanha até a cozinha e se apoia na mesa enquanto eu começo a ferver a agua do café, ela me olha e sorri me fazendo perguntar o por que daquele sorriso, ela me diz que só tinha reparado em como eu estava bagunçado... Mais que o normal. Eu dou risada e pergunto para ela o que ela iria querer para o café da manhã e a mesma responde panquecas e eu aceno com a cabeça em sinal positivo enquanto termino de preparar o café e coloco em duas xicaras medias sendo que uma esta com leite morno e uma grande de café para mim.

Odysen- Bom, e seu pai? Como ele está?

Amelly- Ah! Ele está bem melhor, amanhã ele terá alta e poderá voltar para casa

Odysen- Hehe, que bom.

  Eu peço para a Amelly pegar o liquidificador para mim enquanto eu pego os ingredientes da panqueca, ao preparar a massa eu pego uma frigideira e começo a finalizar as panquecas de uma a uma, jogando para o alto, girando e pegando na frigideira de volta. Quando eu termino as panquecas eu coloco em três pratos cada um com uma pequena pilha de panquecas, eu chamo o xerife e o mesmo se senta na mesa lambendo os beiços, a Amelly se senta e eu me sento na frente deles e coloco um pouco de mel nas camadas mais baixas e ketchup nas mais altas, eles me olham confusos e eu peço para os dois fazerem o mesmo e assim foi feito. Corto uma fatia da pilha deixando um pouco de mel e ketchup escorrer pela pilha e como.

Xerife Houde- Odysen, eu prefiso de um bavor seu! 

  Ele fala enquanto termina de mastigar

Xerife Houde- Está mais para uma pequena ajuda. Sabe, você está mais matando do que pegando os assassinos, precisamos que você cause... menos mortes o possível.

Odysen- Claro senhor... farei o possivel

Amelly- Podemos falar sobre o caso?!

Os dois- C-claro!

  Depois de todos terminarem de comer nós reunimos todas as informações encontradas sobre o caso e depois de alguns minutos e muito café descobrimos a localização atual dos SatanBullet.
 E assim todos levantam já preparando um plano para chegarmos lá e resolvemos esse caso, eu saio correndo para o meu quarto e troco de roupa, coloco uma calça jeans e uma camisa branca com uma jaqueta preta por cima. Todos saem em direção ao local... Não temos um plano especifico mas nós daremos um jeito. Afinal, eles também me deram uma pequena ajuda!