Decisão dificel. Ou não.

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Quando o dia chega, Leandro me acorda e me da um beijo.

-Ju, você ainda não respondeu a minha pergunta de ontem. -diz ele.

-Ah, me desculpa, eu havia esquecido porque Anna e Miguel haviam chegado e depois nós viemos dormir e você não me lembrou do assunto.

-E sua decisão é...?

-Minha decisão? Eu não consigo -digo.

-Não consegue o que?

-Ficar sem você. -digo fofamente - É claro que eu aceito namorar com você.

Ele ri do meu jeito fofo e me beija.

Nós saímos do quarto, comemos algumas frutas de café da manhã e fomos andar pela ilha.

Ele pega um pedaço de uma folha de uma arvore, desfia e amarra em volta do meu dedo anelar.

-Essa vai ser a nossa aliança no momento. -diz Leandro rindo.

Eu faço o mesmo rindo.

Nós nos beijamos novamente e voltamos para a casa.

Escuto um barulho distante e aviso todos.

Fomos para a praia e um helicóptero se aproximava da ilha.

Nós começamos a pular e a fazer sinais para que nos notassem.

E como dito, notaram.

Jogaram uma escada que ia até a água pois não tinha espaço para o helicóptero aterrissar. Nós nadamos até a escada e subimos.

Quando entramos vimos que era o amigo ricão de Leandro e Gabriel que havia nos emprestado o barco que ele havia alugado.

-Aleluia, encontrei vocês. -diz o amigo.

-Achamos que essa ilha seria o nosso lar. -diz Gabriel.

Todos riem.

-Estão todos bem? -diz o amigo sem me conhecer e sem conhecer Anna.

-Sim -respondemos todos juntos.

Ele sorri aliviadamente.

Quando chegamos novamente em São Paulo nos sentíamos felizes e com saudades porque ficamos muitas semanas na ilha.

Fomos para a casa e levamos Anna junto porque seus pais e parentes haviam morrido quando seu barco afundou na praia.

Desocupamos um cômodo da casa que só havia intulhos e fizemos um quarto para Anna.

Depois nós ficamos conversando e descobrimos que ela era de Santa Catarina.

Uma garota complicadaOnde histórias criam vida. Descubra agora