Carrick tinha pedido divórcio para Elena, a briga foi feia, mas ela assino os papéis, não demoro muito para que ele oficializa seu namoro com Grace, finalmente ele percebeu que ela sempre foi apaixonada por ele:
-Vamos logo se não vamos se atrasar com a moça da imobiliária. - comento esperando ela na porta do banheiro.
- Só um segundo. - murmura ela passando o batom. - Estou pronta.
Aprimeira casa que a moça mobiliária nos levou é um apartamento pequeno que fica no segundo andar, ele está totalmente vazio esperando para ver mobiliado com os novos inquilinos:
- O apartamento fica 10% a cima do orçamento, a sala imenda com a cozinha. - andamos pela cozinha imagino que ficará pequena quando por os móveis e a sala tem um espaço bom para se acomodarmos. - Um banheiro no final do corredor. - mais pequeno ainda tem que andar lado para entrar. - E tem dois quartos, um para o casal e o outro para a futura filha de vocês. - olhamos os quartos e imaginando os os móveis dentro, tudo muito pequeno esse apartamento parece um fósforo.
- Muito bom, mas poderia nos mostrar mais opções.
- Claro. - ignoro toda sua postura que faz para me flertar pois só tenho olhos para Ana e não desejo trair ela com ninguém.
A próxima casa é um sobrado não muito distante do outro, ele tem dois andares, ela parece pequena porém aconchegante:
- Esse sobrado fica no orçamento que vocês me deram, tem uma garagem onde cabe dois carros, logo na entrada há espaço para uma sala e uma sala de jantar no corredor aí lado da escada fica o lavabo e no final a cozinha. - é um espaço bom para cozinhar. - nessa porta tem um espaço para a churrasqueira embutida com lavanderia. - interessante. - No andar de cima fica o quarto do casal com suíte e um quarto os filhos. - espaço muito bom para se morar.
- Bem bonito, tem outra opção que poderíamos ver? - desta vez é Ana que fala, parece que ela não gostou daqui.
- Temos sim, sei que ela fica bem do orçamento que me pediram, mas essa reservei só para vocês! - Ana me olha pensativa e concordo.
- Vamos apenas ver já que está muito além do orçamento. - ela concorda e entramos no carro para seguir a corretora.
O caminho se passa por casas de madeira bem-conservadas, crianças jogando basquete nos quintais e andando de bicicleta e correndo na rua, parece um bairro de rico e elegante, a corretora faz uma curva pela esquerda e estacionamos diante de dois portões brancos de metal ornamentado no meio de um muro de pedra de quase dois metros de altura, um zumbindo suave soa quando os portões se abrem, seguimos ao longo da pista arborizada, larga o suficiente para dois carros. De um lado, a linha de árvore delimita um bosque muito denso, e, do outro, há um gramado enorme que, embora já tenha sido usado para algum tipo de cultivo, foi deixado livre de plantações. A grama e as flores silvestres tomaram perpassa suavemente a relva e o sol do fim de tarde doura as flores do campo.
É lindo, de uma tranquilidade absoluta, e, de repente, imagino-me deitada na grama, fitando um céu azul-claro típico de verão. A ideia é tentadora, me faz sentir estar em casa. A estrada faz uma curva e termina numa enorme entrada de garagem diante de uma impressionante casa em estilo mediterrâneo feita de arenito cor-de-rosa claro. É suntuosa. Todas as luzes estão acesas, cada uma das janelas iluminada no crepúsculo. Saímos do carro e nos aproximamos da corretora e entramos na casa, o lugar está vazio, estamos no grande saguão de entrada. As paredes são de um amarelo desbotado com marcas de desgaste onde quadros um dia devem ter sido pendurados. Tudo o que resta são os lustres antiquados de cristal. O piso de madeira está sem vida. Há portas fechadas de ambos os lados do saguão.
Seguro a mão de Ana e seguimos a corretora que nos conduz pela arcada à nossa frente até um vestíbulo interno maior. Ele é dominado por uma larga escada em curva com uma balaustrada de ferro intrincada, fomos até a sala de estar principal, que está vazia exceto por um grande tapete dourado desbotado, o maior tapete que eu já vi e quatro luzes de cristal.
À medida que atravessamos o cômodo até as portas duplas envidraçadas, que se abrem para um terraço de pedra, a intenção de Ana já ficou clara. Abaixo de nós há um gramado bem-cuidado e do tamanho de meio campo de futebol e a vista.
A paisagem é de tirar o fôlego, daqui da para ver a cidade toda e ver o sol se pondo lentamente na cidade, deixando no céu tons de vermelho-sangue e laranja encandeceste. O vermelho empresta reflexos e tons de azul-marinho do céu, e se funde com o roxo mais em seu auge, uma sinfonia visual orquestrada no horizonte. Eu me perco diante da visão admirando, tentando absorver tanta beleza. Olho para Ana, seu rosto me diz que está espantada e maravilhada com a vista.
- A vista é o marketing da casa. - comenta a corretora sorridente.
Imagina morar aqui? Nesse paraíso maravilhoso, pelo resto da vida... Pena que vai ser impossível.
Olho de volta para avaliar o interior da casa. Quanto será que vale? Uns cinco, dez milhões de dólares? Não tenho ideia.
Olho para a sala novamente. Noto como a sala é grande. Há uma varanda acima, que deve ser o patamar do segundo andar. Há ainda uma lareira enorme e toda uma série de portas duplas envidraçadas que se abrem para o terraço. A construção tem um charme próprio do velho mundo.
Quando entramos de novo na sala, o rosto da corretora se ilumina feito uma árvore de Natal. Ela parece encantada por nos mostrar o lugar e derramar sobre nós sua conversa-fiada de corretora.
A casa é enorme: mais de um quilômetro quadrado de construção em seis hectares de terreno. Além da sala de estar principal, há uma cozinha com sala de jantar, há uma sala de ginástica com sauna seca e a vapor. No porão, foi projetada para ser um cinema - aqui é um verdadeiro sonho.
A corretora ressalta todas as vantagens, mas basicamente é uma casa bonita que foi, obviamente, o lar de uma família feliz. Está um tanto gasta agora, mas nada que um pouco de amor e carinho não possa resolver.
Seguimos a corretora pela magnífica escada principal até o segundo andar, mal posso conter minha excitação... esta casa tem tudo que eu poderia imaginar morar com Ana e nossos futuros filhos.
A corretora nos leva até a suíte principal, onde os janelões que vão do chão ao teto se abrem para uma varanda, e a vista ainda é mais espetacular. Eu poderia passar um dia inteiro sentada na cama, olhando lá para fora, observando o sol nascer e se por da cidade.
Existem ainda cinco quartos no mesmo piso. Nossos filhos vão ter muito espaço para brincar. A corretora sugere que tem muito espaço para fazer um centro equestre e um pasto para os cavalo. Cavalos! Imagens aterrorizantes das poucas aulas de equitação que fiz cruzam minha mente.
- O pasto ficaria onde hoje fica o prado? - pergunta Ana.
- Isso. - diz a corretora animada.
Para mim, o prado é um lugar para sentar na grama para ver as estrelas que eu sei que ela ama, isso faz ter uma ideia.
- Muito bonito não é? - pergunto, puxando ela para os meus braços.
Ela faz sim com a cabeça.
- É uma pena que está bem longe dos nosso orçamento, mas é uma casa dos sonhos.
É uma pena mesmo... É bom sonhar com a nossa casa, mas temos que ser realistas e comprar uma casa que esteja no orçamento:
- Muito obrigado por mostrar essa casa linda, iremos pensar sobre os outros imóveis.
- Não há de que. - ela murmura com um belo sorriso.
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O Amor Verdadeiro [COMPLETO]
FanfictionFanfic de Cinquenta tons minha história contada nos olhos de Christian. Christian Grey tinha uma infância ótima até seus pais sofrerem um acidente de carro, o deixando órfão. Agora vive sua vida cotidiana com sua família adotiva, tentando se estrut...