A Namorada de JEFF - The Killer [INCOMPLETA E DISPONÍVEL ATÉ 29/05/21]

I

~ ALYSSA ~

Eram 3:00pm quando resolvi sair pra espairecer.
As vezes as lembranças eram, dolorosas demais para mim.
Enquanto desço as escadas passo na cozinha para pegar uma faca (nunca é ruim se prevenir para caso, sei lá, uma vítima aparecer), saio pela porta dos fundos e vou dar uma volta na floresta.

As vezes me sinto sozinha, sabe? Me sinto como se fosse uma viúva negra, prestes a dar o bote na primeira pessoa que me desse espaço em seu coração.
Foi assim com todos...

Minha mãe 🔫
Meu pai 🔫
Meu irmão 🔫

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Até meus 7 anos, eu era apenas a garota que gostava de filmes de terror e de brincar com armas de brinquedo.
Aos 10 anos eles começaram a achar que tinha algum problema já que, comecei a atirar pedras com meu estilingue nos viznhos.
Aos 15 eu cortei o dedo do meu próprio irmão com uma faca, e isso, foi a última gota d'água para eles.
Meu psicólogo me diagnosticou com, transtornos mentais e tendências psicopatas.
Aos 19 matei minha primeira vítima, e adivinhem só quem foi o felizardo?
Meu psicólogo.

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- Senhorita Ferrars, você está tomando seus remédios? - o psicólogo pergunta.
- Tenho cara de quem toma aquela porcaria? - digo olhando para o teto enquanto estava deitada em um daqueles sofás de terapia.
- Você tem que toma-los! - ele diz mais sério.
- Aé? Quem vai me obrigar? Você? - digo debochando daquele cara ridículo que usava jaleco branco e se achava o dono da verdade.
- Sim! - ele responde com um sorriso estranho.

Olho para ele desconfiada (O que esse desgraçado vai fazer?).

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Depois daquele dia fui arrastada para um manicômio. Só porque eu disse que não ia tomar aquela porcaria de remédio!
Depois de 3 semanas presa naquele lugar horrível, sendo obrigada a tomar injeções que me faziam dormir o dia todo ou, ouvir vozes, conheci uma garota. O nome dela era Jane, ela tinha 20 anos (um ano mais velha que eu), de cabelos negros e compridos que iam até sua cintura.
Foi ela quem me ensinou a ser quem eu sou hoje.

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- Quem é você? Carne nova? - diz uma garota de cabelo comprido se sentando ao meu lado no refeitório.
- Não te interessa garota. Me deixa em paz e eu não te mato. - digo comendo aquela lavagem que eles chamam de mingau.
- Finalmente alguém que não é louco! - ela grita apontando para mim (que diabos aquela garota estava fazendo?).
- O que você quer? - digo encarando-a.
- Sabe... meu nome é Jane. E você está falando com uma presidiária sabia? - ela diz com a maior naturalidade do mundo.
- Já vi que você é retardada... - digo me levando para sair quando a tal Jane me puxa para sentar novamente.
- Escuta aqui! Daqui exatamente 20 minutos dois agentes vão entrar por aquela porta e me levar a cadeira elétrica por exatas 25 mortes.
- O que? - digo me sentando - Como você conseguiu? - digo maravilhada.
- Você gosta é? - ela disse sorrindo.
- Meu sonho é matar todos que já me chamaram de louca ou de psicopata. - digo dando de ombros.
- 20 minutos não são lá muita coisa mas, posso te ensinar algumas coisas. - ela diz com um sorriso estranho.
- Estou ouvindo...

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Lembro de tudo o que Jane me ensinou. Cada palavra. E é por isso que nunca fui pega até hoje.

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Fazia um pouco de frio na floresta, mas não tanto ao ponto de eu querer colocar um casaco. Mantinha meu look intacto.

Depois de um tempo andando na floresta, acabo saindo na estrada. Deserta por causa do local e do horário.
Qualquer um que pisar no meu caminho vai encontrar minha lâmina, sem discriminação nenhuma, esse é o meu lema. Apenas não mato crianças abaixo do 6 anos por ainda serem inocentes, fora isso, caiu na rede é peixe.
De repente um jovem de aparência medíocre (blusa de um time de rúgbi do colegio), aparece na minha frente.
Hora de colocar esse parspalho pra dormir.

Escondo minha faca por dentro da calça e caminho lentamente até ele.
Quando estou perto o suficiente, começo meu showzinho.

- Moço?! - chamo fingindo estar desesperada. O rapaz se vira rapidamente e me olha com espanto.
- Por favor! - digo fingindo estar mancando e em seguida caio no chão.
- Eiih! - ele grita ao me ver e corre para me socorrer.
- Tinha um cara atrás de mim! - digo começando a chorar. - Ele... ele... ele queria me matar... E-eu tive que correr e... torci meu pé... - digo choramingando e falando como se tivesse corrido meia maratona enquanto indico com a cabeça meu pé "torcido".
- Vai ficar tudo bem... - ele diz passando a mão em meu cabelo longo preto. - Vou te ajudar... - ele diz me pegando no colo.
- O-obrigada... - digo colocando meus braços atrás da nuca dele (pelo visto acertei em cheio! Além de medíocre também vai tentar me violentar? Isso vai ser ótimo!).

Ele me leva até uma esquina pouco iluminada da cidade e começo a me empolgar.
Pelo menos vai ser menos um cara sem escrúpulos no mundo.

- Onde você está me levando? - pergunto bancando a desentendida.
- Minha casa é aqui perto... - ele diz olhando para os lados - Você está segura comigo... - ele diz com um sorriso malicioso.

Quando chegamos na esquina ele me coloca de pé, de frente para a parede.

- Você é bonita sabia? - ele diz passando a mão pelo meu cabelo.
- Sou é? - digo me aproximando dele.
- Oh se é... - ele diz agarrando minha cintura e me puxando para mais perto dele.
- O que você vai fazer comigo? - pergunto olhando para ele bancando a inocente (adoro fazer esses joguinhos...).
- Não se preocupe... - ele diz tirando a blusa. - Não vou te machucar... - ele diz cheirando meu pescoço.
- Aé? - digo segurando em sua nuca com uma mão, enquanto com a outra pego minha faca. - Mas eu vou! - digo o apunhalando no estômago uma... duas... três vezes ... até que perco minha conta.
- Por quê? - ele sussurrava enquanto via seu próprio sangue escorrer.
- Simplesmente por que eu quero!

Continua...