Capítulo 12

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O domingo foi um dia como todos os outros. Infelizmente fui fazer compras com a minha mãe e estudei durante algum tempo. 

Porém ver as minhas séries favoritas logo a seguir compensou tudo.

 Na manhã seguinte está muito frio. Visto uma camisola bem quente branca, e umas calças azuis. Penteio o meu cabelo loiro e vou com ele solto para a faculdade. 

Quando chego lá ainda me restam alguns minutos antes do começo da primeira aula, e a Susan praticamente salta para cima de mim.

— O quê que se passou entre vocês os dois? — ela pergunta com alguma agressividade.

— Eu e quem? — eu respondo-lhe com outra pergunta, erguendo uma sobrancelha. 

— Para de fingir que não sabes daquilo que falo. — ela resmunga, e eu digo com simplicidade:

— Não sei. De verdade. — ela parece acreditar-se nas minhas palavras, e em seguida explica:

— Tu e o Adam. 

— Não se passa nada, somos só amigos. Beijei-o porque estava sem controlo, mas isso não teve significado para mim. A sério.— eu digo-lhe.

— Se tu o dizes....... mas tenho que te alertar para teres cuidado com ele. — ela afirma e eu fico confusa. Pensei que ela ia dizer que esperava que nos casássemos e tivéssemos filhos. As suas palavras surpreendem-me por completo. 

— Cuidado com ele? Ele é muito simpático e apesar de conhecê-lo há pouco tempo sei que é uma pessoa que respeita os outros. Ao contrário do Simon. — eu respondo e ela praticamente grita:

— Quê que tu tens contra o Simon? Ao menos ele foi sincero contigo quando o confrontaste. Já o Adam........ não parece ser uma boa pessoa. Nunca falei com ele, mas uma amiga minha já namorou com ele e disse que ele a tratava muito mal. — eu não me acredito em nenhuma palavra que sai da boca dela. Aposto que só o disse para eu afastar-me do Adam. Ela parece capaz de qualquer coisa. 

— Aposto que ou tu ou ela está a mentir. Primeiro, estas raparigas da faculdade parecem ser todas iguais. Fazem tudo por um pouco de atenção. Horrível. E segundo tu fazes tudo para eu ficar com o Simon. Parece que achas que a minha vida te pertence. — eu grito, e ela dá um passo para trás abanando a cabeça:

— Para ti eu sou só a amiga para te rires um pouco. Vês-me como uma palhaça e estúpida. Eu a avisar-te sobre ele, e tu achas que estou a fazer isso com algum propósito estúpido, sinceramente. — ela afirma. Abro a boca para falar, mas nesse momento a Anna aparece à nossa beira.

— Olá. — ela cumprimenta a Susan com um beijo na bochecha, e vira-se para mim. — Ainda te lembras de mim certo? Eu falei-te do trabalho na lanchonete, sou amiga da Susan...... — ela explica, e eu interrompo-a:

— Claro que sei quem és. Não tenho amnesia. — sorrio simpaticamente para ela, apesar de não saber se fui grosseira ou não. 

— Ótimo. — a Anna vira-se repentinamente para a Susan, e pergunta com entusiasmo:

— Susan, ainda bem que me inscrevi para as vossas aulas de biologia, o Simon é tão lindo. — espera, o quê?

— Como assim? — eu pergunto-lhe, começando a ficar desconfiada.

— Não entendi. — ela diz, exalando um ar snobe.

— Gostas do Simon? — eu pergunto, e o seu rosto fica completamente vermelho:

— Gosto dele há dois anos. Ele é tão bonito. — ela suspira, e eu fico um pouco chocada com aquilo.

Logo ela que parecia ser uma rapariga normal e simpática.

The new life of KarolineOnde histórias criam vida. Descubra agora