Capitolo cinque

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Paola

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Paola

Não fazemos aquilo que queremos, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos, eu sempre soube disso.

Não importa o que Matarella e o tal Vicenzo digam eu jamais deixarei ele vencerem.
Eiza e Hyung se tornaram grandes amigos, os dois se uniram para me ajudar a escapar do diabólico mafioso.

Na manhã seguinte tomamos café da manhã juntos ouvindo Eiza contar sobre o seu grande dilema.

— Mona vai me desculpar, mas não consigo entender como pode amar o seu marido e beijar o filho dele.

— Eu sei, eu sei, me sinto uma puta por ter
retribuído o beijo dele, mas existe uma coisa que nos liga, eu sei que ele me odeia só está fazendo isso para afrontar o pai, mas não consigo evitar, Fernandes mexe com a minha cabeça.

— Você se casou com Willian e lembra da palavra de Deus Eiza. O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado e puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros. Diz em Hebreus 13:4.

— Você tem razão por isso eu estou pensando em pedir o divórcio — ela diz mexendo na sua omelete um tanto desanimada.

— Não é radical demais, o melhor não seria se afastar-se do boy magia e seguir em frente?!

— Não é fácil, ele mora na mesma casa. O desgramado faz questão de me provocar trazendo suas puta para comer debaixo do mesmo teto que eu.

— Jesus você está perdida Eiza.
***
Terminando o café aviso os dois que vou para o hospital ver como Chaise está.

— Mas bruxinha você está de folga, é sério, nós combinamos de ir às compras escolher o seu vestido.

— Eu sei que vocês dois vão conseguir encontrar um vestido perfeito para esse funeral. — Digo terminando meu suco de laranja.

— Ela tá apaixonada, a única explicação para não querer ir às compras — diz Eiza debochando.

— Nos vemos mais tarde, eu quero uma carona. Vou para o hotel falar com meu marido, explicar sobre o jantar de hoje e claro pedir a sua ajuda no plano de fuga.

— Será que ele vai topar? — Pergunta Hyung nervoso.

— Tomara que sim — respondo esperançosa.

— Vamos então — chamo ansiosa para ir ao hospital.
— Vão com Deus meninas.

**

Ao chegar no hospital cumprimento alguns funcionários e vou em direção ao quarto onde Chaise está. Na porta que está aberta eu vejo a mãe de Chaise e uma garotinha de cabelos claros segurando uma mala.

— O que está acontecendo? — Pergunto a dona Manuela, mãe de Chaise.

— A minha filha que bom que está aqui, quem sabe você coloca juízo na cabeça do meu menino — ela diz angustiada e eu entro no quarto me surpreendendo por ver Chaise de pé ao lado da cama vestido uma calça e camisa social.

O PECADOR  - Vicenzo Morelo Rinna Onde histórias criam vida. Descubra agora