Paola
Não fazemos aquilo que queremos, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos, eu sempre soube disso.
Não importa o que Matarella e o tal Vicenzo digam eu jamais deixarei ele vencerem.
Eiza e Hyung se tornaram grandes amigos, os dois se uniram para me ajudar a escapar do diabólico mafioso.Na manhã seguinte tomamos café da manhã juntos ouvindo Eiza contar sobre o seu grande dilema.
— Mona vai me desculpar, mas não consigo entender como pode amar o seu marido e beijar o filho dele.
— Eu sei, eu sei, me sinto uma puta por ter
retribuído o beijo dele, mas existe uma coisa que nos liga, eu sei que ele me odeia só está fazendo isso para afrontar o pai, mas não consigo evitar, Fernandes mexe com a minha cabeça.— Você se casou com Willian e lembra da palavra de Deus Eiza. O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado e puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros. Diz em Hebreus 13:4.
— Você tem razão por isso eu estou pensando em pedir o divórcio — ela diz mexendo na sua omelete um tanto desanimada.
— Não é radical demais, o melhor não seria se afastar-se do boy magia e seguir em frente?!
— Não é fácil, ele mora na mesma casa. O desgramado faz questão de me provocar trazendo suas puta para comer debaixo do mesmo teto que eu.
— Jesus você está perdida Eiza.
***
Terminando o café aviso os dois que vou para o hospital ver como Chaise está.— Mas bruxinha você está de folga, é sério, nós combinamos de ir às compras escolher o seu vestido.
— Eu sei que vocês dois vão conseguir encontrar um vestido perfeito para esse funeral. — Digo terminando meu suco de laranja.
— Ela tá apaixonada, a única explicação para não querer ir às compras — diz Eiza debochando.
— Nos vemos mais tarde, eu quero uma carona. Vou para o hotel falar com meu marido, explicar sobre o jantar de hoje e claro pedir a sua ajuda no plano de fuga.
— Será que ele vai topar? — Pergunta Hyung nervoso.
— Tomara que sim — respondo esperançosa.
— Vamos então — chamo ansiosa para ir ao hospital.
— Vão com Deus meninas.**
Ao chegar no hospital cumprimento alguns funcionários e vou em direção ao quarto onde Chaise está. Na porta que está aberta eu vejo a mãe de Chaise e uma garotinha de cabelos claros segurando uma mala.
— O que está acontecendo? — Pergunto a dona Manuela, mãe de Chaise.
— A minha filha que bom que está aqui, quem sabe você coloca juízo na cabeça do meu menino — ela diz angustiada e eu entro no quarto me surpreendendo por ver Chaise de pé ao lado da cama vestido uma calça e camisa social.
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O PECADOR - Vicenzo Morelo Rinna
RomancePor toda a minha vida fui subestimado, menosprezado, vendido, escravizado. O bastardo amaldiçoado, um infame assassino. Mas agora eu tenho poder, riqueza e controlo a tudo e a todos. Sou o que chamam de Boss, o capô del capi da Cosa Nostra. Para a...