Capitolo quattro

1.1K 209 42
                                    

Subestimada, rejeitada e desprezada pelo simples fato de ser uma mulher

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Subestimada, rejeitada e desprezada pelo simples fato de ser uma mulher.

Quando se nasce no mundo da máfia não existe muita saída a não ser seguir as regras, entretanto desde que me dei conta do mundo perigoso que vivo eu quis me rebelar, a filha única da poderosa família Sacra Corona.

Meu pai sempre me desprezou pelo simples fato de não ser o filho homem que ele tanto desejava, não importava o quanto eu tentava agradá-lo, nunca seria boa o bastante. 

O Rosário com uma coroa e um coração em meu pescoço me faz lembrar do motivo pelo qual eu preciso ser forte, eu sou filha de capo da família Sacra Corona e se tem alguém que deve assumir o comando da família esse alguém sou eu e não o maldito Malone, meu primo.

— Eu não aceito que ele controle o que é meu, por direito ninguém conhece tanto a Sacra Corona como eu, ninguém ama mais essa família como a mim.
Meus homens de confiança me seguem até a entrada da penitenciária onde tentarei convencer meu pai a apoiar a minha reivindicação. Quero mostrar a ele que sou mais do que uma mercadoria para usar em acordo de casamento.

— Já arrisquei muito para chegar até aqui, eu não vou desistir nem que para isso eu tenha que matar Malone.

Com ajuda de um bom suborno, não precisei ser revistada na entrada da penitenciária, meus homens me aguardavam do lado de fora enquanto eu enfrentava aquele que sempre me tratou com indiferença e me subestimou.
Fui levada pelo carcereiro até uma sala, lá meu pai esperava por mim.

— Estou curioso pela sua visita, nunca foi sentimental, então acredito que não veio aqui apenas para ver como seu pai está! — Afirma com seu olhar superior.

— Tem razão, meu pai. — Sorrio ao me sentar em sua frente. — Vim até aqui para tratarmos de negócios — digo indo direto ao ponto.

— Não sei que tipo de negócios teria como uma bambina.

— Eu não sou nenhuma criança e se vim aqui é porque a Sacra Corona precisa de mim.

— Onde quer chegar Antonella?

— Malone não pode ser o chefe da família, ele é fraco e incapaz de governar os negócios.

— Não acho que meu sobrinho esteja pronto para o cargo de chefe, porém se não percebeu estou preso aqui é ele é o único disponível.

— Isso não é verdade eu sou a sua filha, eu conheço a máfia como nenhum outro eu treinei por anos escondida, não aceito que Malone tome o que é meu
Nesse instante meu pai começa a rir de mim como se tivesse contado uma piada.

— Não seja ridícula, não creio que veio até aqui perder seu tempo com isso, você jamais comandará a família não passa de uma garota imatura e burra.

— Não importa o que pense, no fundo você sabe que eu sou melhor que ele só não quer assumir. Pense bem pai, Malone pode colocar todos os negócios da família no lixo eu sou a sua filha, é seu sangue que corre em minhas veias.

O PECADOR  - Vicenzo Morelo Rinna Onde histórias criam vida. Descubra agora