Capítulo 14

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Olha eu aqui de novo e garanto que por essa vocês não esperavam.
Como eu falei em algum capítulo por aí, eu tou escrevendo uma nova Fanfic porém em outro perfil e se vocês puderem da um olhada eu agradeçeria MEUS ANJŌES

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Valentina tinha passado o fim de semana todo longe com os seus pensamentos a deixando um tanto quanto dispersa e distraída, e vali deixar claro que também havia passado todo o final de semana sendo estritamente ignorada pela sua própria filha que ao menos dirigia a palavra a si, fazendo apenas quando necessário ou em fim de sua educação.

Se ela pudesse definir tais dias, ela os chamariam de torturantes. Não apenas pelo fato de toda a situação indesejável, mas também pelo amargo fato de não poder se acalmar ao olhar os olhos castanhos tão bonitos para si, e nem sentir seu coração bombear mais forte ao ver o sorriso brilhante. Ela poderia ser comparada como uma adolescente idiota, e ao menos sabia de onde vinha tamanha necessidade de Juliana, em algumas semanas apenas era como se precisasse mais dela do que sua própria filha. Isso era o que todos chamavam de paixão ao primeiro olhar? Eu não sabia responder. Só sabia falar que o sentimento era sufocante, e ela queria mais, sabia disso e faria isso.

Teve oportunidades suficientes para pensar em tudo que passará nos dias anteriores. Dos olhares, dos toques e principalmente, do beijo. Seu corpo ainda ardia em fogo ao pensar na sensação intensa e grandiosa, ela precisava de mais e sabia que seu fogo interno não abaixaria naquele pequeno intervalo de tempo. Juliana era como um droga, era viciante e a fazia querer mais a cada hora, a deixava alucinada e dependente dela e ela ao menos sabia como parar sem querer experimentar cada vez mais. Seus olhos fechavam e a sua boca contraia em um sorriso automaticamente, ela queria achar aquilo errado, poderia colocar uma barreira naquela relação e seria mais fácil, mas não era e ela sabia, nunca seria mais fácil. Sentir tudo aquilo era como voar sem medo de cai, ela se sentia em combustão, um vulcão prestes a entrar em erupção.

Mas antes de finalmente pegar sua presa ela tinha que resolver assuntos mais complicados e instáveis do que sua relação fervorosa com a babá de sua filha. Cecília. Ela sabia como era a personalidade de sua filha, sabia muito bem, porque afinal era uma cópia perfeita de si próprio. A conhecia mesmo a mesma achando que não, sabia exatamente o que passava naquela pequena cabecinha, ela entendia que por muito se sentirá ignorada e deixada em segundo plano, e era duro admitir que por vezes era exatamente isso que acontecia, ela sabia como era isso e prometera nunca ter que obrigar a se sentir da mesma forma, falhará miseravelmente. Ela sabia que no momento Cecília apenas precisava de um tempo para pensar e ela também precisava disso, mesmo senti duro e doendo ela precisava pensar em como recuperar todo o tempo que havia perdido fazendo o que jamais gostaria de ter passado. Cometendo o mesmo erro que seu pai.

-Ela ainda está te ignorando?- Juliana perguntou quando se sentara ao lado de Valentina na bancada da cozinha, ambas observado o pequeno corpo de Cecília caminhar na sala encarando o aparelho televisivo animadamente- Apenas de um tempo para ela. Ela é uma garota inteligente e logo irá te desculpar.

-Eu sei que sim. Mas eu me arrependo tanto, afinal ela não estava errada, em absolutamente nada, eu fiz o que eu mais odiava eu fui idiota o tempo todo e a deixei em segundo plano me transformando em um versão feminina do meu pai.

Insinuou frustada, tirando os olhos da sala e agora fitando os olhos de Juliana que a encarava como se uma espinha enorme estivesse na ponta de seu nariz, e por um momento achou que sim, colocando as mãos no mesmo tentando entender o que passara.

-Não fale tanta besteira. Você não é igual ao seu pai, não nesse aspecto. Os olhos até que parecem- Valentina fez uma careca diante do comentário arrancando risadas de Juliana, que colocou a mão na boca adoravelmente.

CecíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora