36. Amigos Con Derechos | James Rodríguez

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James Rodríguez era feliz na Europa, não podia negar. Entretanto, não havia algo melhor do que estar em casa.

Colômbia.

Seu país natal, onde suas lembranças mais antigas e inesquecíveis estavam. Assim como sua família e diversos amigos que não via mais com a frequência de antes.

E também tinha Pamela Flores. Sempre que lembrava da mexicana, ele sorria em meio a um suspiro.

Salomé, sua filha, veio depois que conheceu a mulher, pois tiveram relacionamentos com outras pessoas mesmo depois de sentirem uma conexão inigualável um com o outro.

Eles eram como polos opostos que se atraiam. Quando estava na Colômbia, ele sempre encontraria com ela. Mesmo no período em que estava casado, porém como amigos, ainda que a tensão sexual estivesse sempre presente.

Não se ligavam diariamente, nem mesmo mandavam mensagens. Mas sabiam que o destino daria um jeito de os colocarem frente à frente novamente, assim como anos atrás quando se conheceram em Porto Rico, na viagem de comemoração da aprovação de Pamela na faculdade da Colômbia e de férias de James.

Era noite em Porto Rico, em torno de 20h, e James já estava bem altinho de bebida com os amigos, rindo e falando alguns tons acima do que o normal

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Era noite em Porto Rico, em torno de 20h, e James já estava bem altinho de bebida com os amigos, rindo e falando alguns tons acima do que o normal.

Foi quando ela apareceu com algumas amigas.

Pamela gargalhava de algo que haviam falado e James ficou sério no mesmo momento em que o som chegou aos seus ouvidos, a olhando. Talvez fosse a mulher mais linda que já viu na vida, mas não podia confirmar naquele momento, uma vez que sua percepção visual não estava das melhores.

Pamela sentiu o olhar em si e o buscou, analisando toda a Plaza. Até que também o viu. Com a sobrancelha arqueada, a mulher o observou dos pés à cabeça e, mesmo à distância, aquilo o arrepiou. Era um olhar misterioso, não o deixava saber o que estava pensando.

James levantou levemente a garrafa de cerveja que tinha em mãos em um cumprimento e recebeu a visão de uma singela mordida no lábio inferior por parte dela, seguida de um breve sorriso, antes de desviar o olhar.

Era um jogo, então. E ele mal sabia que era aquela mesma boca que ia ser a causa de sua - não literal, porém quase - morte horas depois, quando se perdiam pelos lençóis do quarto de hotel do jogador até o amanhecer.

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