57. Ain't No Mountain High Enough | Luka Jović

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- Alô? - Margot indagou ao atender a chamada em seu celular.

- Oi, filha. Sou eu. - A voz doce de Norma foi escutada por sua filha que afastou um pouco o celular do ouvido para ver o nome da mãe gravado na tela.

Ela estava tão apressada que não tinha parado para ver de quem se tratava a chamada.

- Oi, mãe. Está precisando de alguma coisa? - Margot perguntou ajeitando a bolsa em seu ombro.

- Não. Eu queria te chamar para jantar comigo e com seu pai aqui em casa hoje. - A mais velha avisa.

- Algum evento especial que eu não estou lembrada? - A alemã pergunta.

- Na verdade não. Sabemos que essas últimas semanas não estão sendo nada fáceis para você e queremos estar mais próximos, filha. Estamos aqui para o que você precisar. Sempre. - Norma diz e ouve um suspiro pesado de sua filha.

- Eu vou tentar adiantar os trabalhos da faculdade para ir ao jantar. - A estudante de engenharia diz ao caminhar pelas ruas Frankfurt.

- Até a noite. Te amo, filha. - Norma diz.

- Até mais tarde, mãe. Eu tam...

- Moça, o carro! - Margot ouve um grito apavorado assim que coloca os pés na avenida para atravessar até o ponto de ônibus.

Era tarde demais.

Um carro em alta velocidade, vinha em sua direção e buzinava apavorado, mostrando que não conseguiria frear tão rapidamente.

Margot estava em choque. Seus pés não se moveram e seus olhos não conseguiram desviar do automóvel que vinha em sua direção.

A colisão fez com que o celular da mão da estudante fosse atirado para um lado, enquanto o corpo dela rolava pelo asfalto.

- Filha?! - Norma gritava apavorada com o barulho que tinha ouvido durante a chamada. - Margot! Me responde! - Ela gritava sem resposta alguma.

Norma sabia que algo de grave tinha acontecido, mas não esperava que sua filha estivesse jogada no meio de uma avenida desacordada e ensanguentada.

Norma sabia que algo de grave tinha acontecido, mas não esperava que sua filha estivesse jogada no meio de uma avenida desacordada e ensanguentada

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01 de junho de 2019

-Amor, cheguei. - Margot disse ao entrar na casa em que dividia com seu namorado. - Amor?

Não houve respostas, mas ela sabia que o rapaz estava ali. Tinha visto seu carro estacionado na entrada da casa, por isso, subiu as escadas que levavam ao quarto em que dormiam e pôde ouvir o barulho do chuveiro e da cantoria desafinada de Luka ao entrar no cômodo.

Margot riu da visível falta de capacidade vocal do amado e em silêncio abriu a porta do banheiro que estava destrancada, percebendo que além de cantar, seu namorado dançava animadamente enquanto a água caia em seu corpo.

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