A APOSTA |

Capítulo Seis.

ANTONELA 💬

Funcionária: Senhor me desculpe, mas não pode, só se ela fosse da sua família – Continuou sorrindo de lado –
Henrry: Mas ela é minha namorada –Falou rápido e me olhou–
Antonela: Sou né? –Olhei pra ele sem entender nada–
Funcionária: É mentira de vocês, ai gente esse é meu trabalho, por favor me ajudem.
Henrry: É verdade – sorriu e coçou a garganta–
Funcionária: Provem então
Henrry: Como?
Funcionária: Se beijem – falou e cruzou os braços–
Que mulherzinha repugnante viu, enquanto eu pensava o Henrry me robou um beijo, eu o vi se aproximar de mim, calmo, como se tivesse feito aquilo milhões e milhões de vezes, e eu ali, quase entrando em desespero por dentro. Era inevitável, não tinha como escapar... E a verdade é que eu não queria escapar, de forma nenhuma. Então deixei me envolver e ele se aproximou, torci para que ele não reparasse no meu rosto, que eu já sentia que estava vermelho. Ele olhou nos meus olhos e logo seu olhar escorregou pra minha boca, fez carinho na minha bochecha com o polegar. Chegou a hora, ele carinhosamente me deu um beijo rápido, um selinho, aquilo serviu pra me acalmar. Antes que eu pudesse pensar em alguma coisa ele já abria espaço entre meus lábios cerrados com sua língua quente e macia, que logo adentrou em minha boca, ele virou um pouco o rosto e nossos lábios se encaixaram com perfeição.
  Começamos a nos beijar, ele explorava a minha boca assim como eu explorava a dele, calmamente, sem nenhuma pressa. Como se só tivesse eu e ele ali, paramos o beijo com um selinho, eu continuei olhando pra ele assustada, quando a mulher quebrou o silêncio.
Funcionária: Me desculpem, meu Deus, sinto muito pelo constragimento – Falou e saiu rapidamente constrangida aparentemente–
Antonela: O que foi aquilo? – Olhei sem graça pra ele e molhei a garganta com o suco–
Henrry: Um beijo, nunca fez isso? – ironizou e tomou seu café –
Antonela: Já , mas... –Ele me interrompeu –
Henrry: A propósito você beija muito bem – me olhou por cima do celular e eu senti minhas bochechas corarem na mesma hora–
Antonela: Ah para , tá me deixando sem jeito
Henrry: Ai desculpa por ter falado a realidade dos fatos loirinha – nós rimos–
Antonela: Você podia ter pedido antes de sair beijando – Mudei de assunto, antes que eu morresse de vergonha–
Henrry: Como se aquela mulher estava do nosso lado? Mas eu não acredito que você está reclamando, eu ainda te ajudei! – Me olhou sério–
Antonela: Desculpa, como diz você " foi só brincadeirinha" – Sorri e fiz voz roca, imitando ele–
Henrry: Sabia que você é linda sorrindo? – Ele me olhou, largou o celular na mesa e sorriu pra mim–
Antonela: sabia que você não tem que ficar me cantando? – Disse parecendo meio óbvio –
Henrry: Desculpa por te elogia. – Fingiu estar ofendido –
Antonela: Para de me fazer pensar que eu sou a vilã da história e que você é o bom moço
Henrry: Aaah – rimos– pode deixar.
Terminamos nosso café e eu me despedi do Henrry que disse que ia encontrar o pai e me via mais tarde no quarto, eu sai do hotel e fui caminhando pra agência de modelos onde vou trabalhar essas semanas.
Cheguei na agência me apresentei e logo minha chefe, a Suzi me apresentou "minha sala", era dentro da sala dela, pequena tinha uma mesa com cadeira , um computador e uma janela atrás que tinha uma vista linda, mesmo sendo simples era linda, ela passou todas as coordenadas e disse que no almoço queria algumas coisas prontas, o dia passou rápido, fiz algumas confirmações pro desfile da semana que vem, separei os look's da equipe de ajuda, liguei pra alguns maquiadores e cabeleireiros, confirmando os mesmo no desfile também, almocei com a Suzi e voltei ao trabalho, logo deu 18:00 e eu voltei pro hotel. 

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Continua..
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