olá, Beatriz.

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Quando tudo que resta é dúvida, a verdade pode ser dita?

Natalie Pov's

Todas as atenções estavam pra mim, o que me deixava um pouco desconfortável.

O guia andou pelo meio das pessoas,parando na minha frente,ele era loiro, seus olhos tinham uma coloração escura, era alto e em forma.

- Como é o nome da senhorita? - ele perguntou segurando minha mão,dando um pequeno beijo no topo da mesma.

- Natalie. - dou um breve sorriso forçado.

Ele engasga assim que cito meu nome, me deixando confusa.

- Tudo bem? - minha voz saiu em um tom questionável.

- Sim, só muita coincidência - ele alargou a gravata em volta do seu pescoço parecendo procurar ar.

- Por causa do nome? - cruzei  os braços o encarando.

- Bem,além do nome, a sua estatura física também parece muito com a da antiga rainha - ele falou com tanta certeza, que me faz duvidar de como ele poderia ter a noção de como era a rainha?

- Sabe, poderia me dizer como tem tanta certeza que eu me pareço com a rainha? - arqueiro uma sobrancelha enquanto meus olhos estavam fixos nele.

- P - pinturas, a várias-as pinturas dela - ele começou a  gaguejar ajeitando os óculos em seu rosto.

Você não me engana.

- Natalie - escuto Nateh me chamar e me afasto do guia, escutando ele soltar o ar que estava preso nos pulmões.

Vou até Nateh que está envolta de uma bancada de mármore um tanto elegante demais, no topo havia uma imitação de um... Como posso falar? Pescoço?, é pescoço! De vidro,onde supostamente o colar estaria.

- Oi, encontrou alguma coisa? - parei ao lado do mesmo.

- Sim, mas é algo bizarro. - ele com um pinça segurava uma pétala de rosa branca.

- Uma flor? Que ladrão deixaria um pétala de rosa no local do crime? - pergunto. Nada daquilo fazia sentido.

- O pior é que tem um "O" pintado de sangue na pétala. - ele vira o lado contrário do objeto em suas mãos mostrando o sangue presente na pétala.

- Vamos levar pra perícia! - falei e Nateh concordou com a cabeça.

O mesmo colocou a pétala dentro de um pequeno suporte, guardando - o dentro de uma maleta em seguida.

- Fazendo essas coisas até parece que você é gente - fingi uma cara fofa fazendo ele revirar os olhos.

- Vamos embora. - ele fechou a maleta e eu segurava o riso, começamos a sair quando notei o guia me olhando, parei uns segundos pousando dois dedos abaixo dos meus olhos jogando eles em direção ao guia em seguida, o avisando que estaria de olho nele.

- To morto de fome, poderíamos parar em um mercado pra comprar alguma coisa... - ele me olhou com os olhos quase fechados por conta da ventania.

Nova York hoje estava definitivamente esquisita! O vento estava forte e frio, o sol mal apareceu e as ruas estavam praticamente vazias.

Concordei com a cabeça indo em direção a moto, subi na mesma colocando o capacete, nesse meio tempo Nateh já estava tirando o carro do estacionamento.

5 minutos depois

Seguimos até o mercado mais próximo, páramos no primeiro que vimos ou melhor, ele.

Dark Side of an AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora