tem certeza que eu sou a vilã?

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New York
17:30 pm

Narrador pov's

" O melhor a se fazer,
é largar o bom agora,para ter o melhor depois."


Sempre estamos preparados pra tudo, para uma decepção, uma tristeza para tudo, quando pequenos,  temos como dever aprender a falar e se expressar. Nos ensinam de tudo, mas não nos ensina a enfrentar o mundo, a enfrentar a morte, afinal, podemos não saber por onde anda o perigo.... Mas a realidade é que ele está ao nosso lado e nossa única proteção agora é ser cruel.

que eu sou a vilã da minha história.

Natalie escrevia no seu antigo caderno, no qual as pessoas interpretavam como diário, já pra ela era apenas o lugar onde ela apenas descrevia a realidade.

Enquanto Natalie escrevia e Alice se preparava pra contar o grande segredo da sua vida a Valentim, Beatriz ainda estava presa pelo corpo de Nateh. O silêncio entre eles havia se estabelecido e para a brasileira não seria quebrado tão cedo.

- você escutou o que eu disse Beatriz? - Nateh perguntou quebrando o silêncio, a garota concordou brevemente com a cabeça deixando Nateh incomodado - me responde, droga.

- eu escutei, até por que eu não sou surda e olha, eu não mereço você, eu não quero te machucar, e se me dá licença eu preciso sair. - a morena abaixou a cabeça evitando o contato visual com o mesmo, suas pálpebras cobriram os seus olhos dando um longo suspiro, suas mãos estavam gélidas a fazendo se amaldiçoar mentalmente.

- Tudo bem, mas pra mim não foi apenas uma noite senhorita Clark. - Nateh se afastou deixando a morena livre - cuidado na estrada.

Beatriz entrou no carro,batendo a porta fortemente, a garota saiu do departamento chegando a avenida principal da cidade.

O sinal havia fechado e o carro estava parado, foi o momento em que ela se deu conta de tudo que aconteceu.

- estúpida - ela repetia aquelas palavras enquanto dava socos no volante.

Maldito sentimento.

Enquanto isso no departamento, Nateh passava pela recepção cabisbaixo,chamando a atenção de Natalie,

- ixi parece que o mosquito mordeu o bicho errado - Natalie falou conseguindo a atenção de Nateh pra ela - o que aconteceu?

- Beatriz - ele respondeu simples.

- É o Brasil tem um grande poder de destruição - falou Natalie mordendo um dos morangos que ela havia ganhado.

- tá bem piadista hoje, né?! - o mesmo se aproximou se apoiando na bancada.

- Eu vou pra França querido. - Natalie estava mais eufórica do que nunca antes, a viagem havia deixado ela bem animada.

- Bom, querida, Valentim não gostou muito dessa viagem - ele falou entediado.

- Aliás, tenho que ligar pra Beatriz - ela retirou o celular do bolso discando o número de sua amiga destruidora de um coração.

- Estranho, não atende. - ela olhou confusa para tela do seu celular e logo desligou o telefone.

- o que precisa saber? - a voz elegante e calma de Valentim ecoou atrás de Natalie, a mesma se virou ficando de cara com o mais velho.

- Quando vai ser minha viagem? - ela perguntou.

- O vôo é pra amanhã às 7:40 da manhã - os olhos de Natalie se arregalaram no momento em que as palavras foram ditas.

- Eu preciso ir. - a mulher saiu correndo empurrando a todos que estavam em sua frente, ela chegou ao lugar das celas vendo Dylan sentado no chão de cabeça baixa.

Natalie entrou dentro da cela conseguindo o olhar de Dylan pra si, um pequeno sorriso brotou no canto do rosto da mesma.

- Não era pra você tá aqui - ele se levantou indo em direção da mesma, o mesmo envolveu suas mãos em volta da cintura de Natalie dando um calmo beijo na mesma.

- Eu vou viajar amanhã e vim me despedir de você - ela o olhava fixamente cada detalhe, parecia que queria decorar o jeito dele.

- Ah que bom, pra onde? - ele perguntou alisando o canto do rosto dela.

- França -Dylan se engasgou com sua própria saliva, é a França tá trazendo sérios problemas.

- Você não pode ir - Natalie o olhou confusa e ele pareceu perceber, fazendo com que o mesmo criasse uma desculpa - não pode deixar seu irmão.

- estamos brigados - ela deu de ombros, deixando um beijo no canto da boca do mesmo.

- Eu preciso ir e nossa conversa vai ter que ser adiada - ela falava já saindo da cela, Dylan tinha um sorriso forçado no rosto enquanto o nervosismo o matava por dentro.

Ao ver que Natalie saiu ele gritou de raiva. Ele sabia o resultado dessa viagem e que não era nada bom.

Mas uma coisa martelava a mente de Nateh, o porquê de Beatriz não ter atendido, ele estava preocupado quando mal sabia que sua donzela estava nas mãos de Niklaus, literalmente.

Beatriz estava sendo enforcada pelo híbrido original em seu próprio apartamento.

- Maldita, sabe que ela não pode volta e principalmente agora, Kol desligou a humanidade, advinha só? Ele quer trazer as lembranças dela e se isso acontecer minha vida virá um inferno Beatriz - a cada palavra de Niklaus, ele apertava mais o pescoço da morena.

- Isso não é um problema meu, você que mexeu com o fogo a mil anos atrás, lide com as consequências - a garota foi arremessada para o outro lado da sala, batendo a cabeça na quina da parede.

Niklaus andava em passos lentos até a garota que agora se encontrava tonta.

- eu disse pra você não se meter nisso. - seus passos estavam cada vez mais largos e próximos a Beatriz, em um gesto rápido a mesma levantou as mãos com pressa o piso do chão se levantou assim como suas mãos.

Com a outra mão ela fechou o punho e o piso novamente se ergueu, só que dessa vez com as pontas bem afiadas capaz de perfurar qualquer coisa ao lado da cabeça de Niklaus.

Beatriz se levantou limpando o sangue do canto de sua boca se aproximando do híbrido.

- TEM CERTEZA QUE EU SOU A VILÃ DA HISTÓRIA MIKAELSON? - as pontas se aproximavam cada vez mais da cabeça de Nik, as pontas começaram a perfurar a cabeça do mesmo o fazendo gritar agoniado - é melhor rever os conceitos

Dark Side of an AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora