Dark Side of an Angel

P O D E R

|New York, dias atuais|

• 16:33 pm •
Natalie Pov's

Estava deitada na maca enquanto o irritante do Nateh passava uma pequena lanterna de um lado pro outro em meus olhos, revirei os olhos e soltei um pesado suspiro - dá pra tirar isso da minha frente? - perguntei impaciente - vai que você está em estado vegetal? Eu sou um excelente médico cala boca - disse ele me deixando mais irritada - primeiro que nem gente você é, imagina médico. Segundo se eu estivesse em estado vegetal não estaria revirando os olhos e falando retardado, você vai vê meu estado vegetal quando eu enfia meu pulso na sua cara que chama de face - falei me sentando encima da maca, o olhei e o mesmo estava rindo - sempre tão gentil - falou em um tão irônico - eu te odeio tanto pedaço de estresse - ri dando um tapa no ombro dele.

- Eu preciso de um tempo pra mim, diga ao Dean que fui pra casa - levantei da maca e peguei o meu casaco que estava sobre uma cadeira - a assassina mais temida dos Estados Unidos pedindo um tempo? Realmente não está bem, se precisar de qualquer coisa pode me ligar - ele se aproximou pondo uma mão em meu ombro e sorrio - obrigado! - sorri retribuindo, logo notei que ele estava segurando a risada - o que foi Nateh - perguntei confusa - olha no espelho - o encarei por alguns segundos, desviei o olhar indo até o espelho, vi meu cabelo em um completo estado de calamidade que me fez rir sinceramente - oh céus - fiz um coque bagunçado nele, coloquei o casaco e olhei pra Nateh - vou indo se cuida - estava saindo da sala quando ele me chama - pode deixar branca de neve, agora tenta descansar - olhei pra ele e sorri brevemente saindo da sala.

Estava andando até a saída passando por vários agentes, ao chegar ao estacionamento o vento forte bagunçou mais ainda meu cabelo junto com ele veio um pouco de poeira me fazendo cobrir os olhos, uma hora o vento estranhamente não batia mais em minha pele uma sombra cercava meu corpo, tirei as mãos dos olhos e olhei pra pessoa que me ajudava, novamente ele - você realmente intrigante - afirmei o fazendo da um sorrisinho de canto - acredite ainda irei te surpreender - disse ele com um sotaque britânico um tanto gostoso de se ouvir - sou muito difícil de ser surpreendida - ajeitei minha postura e andei até minha moto, o mesmo me seguiu em passos lentos, subi encima da moto, retirei o capacete que estava apoiado no retrovisor e o olhei - como se chama? Não fomos apresentados - seu olhar sobre minha pele chegava a arde - Niklaus, Niklaus Mikaelson! E como se chama? Sei que seu sobrenome é Lumière - ele estendeu a mão para me comprimentar - me chamo Natalie - sorri calmamente - como sabe Natalie Lumière - segurei sua mão o comprometendo ao sentir minha pele junta a dele fez minha mão queimar um pouco e logo soltei a mão do mesmo - preciso ir. - falei colocando o capacete o mesmo confirmo com a cabeça, liguei a moto dando partida.

Sai do estacionamento do departamento pegando a avenida principal em direção a minha doce casa.

10 minutos depois

Coloco a moto na garagem e desço da mesma retirando o capacete da minha cabeça que desmanchou o coque soltando meu cabelo. Entrei dentro de casa, estava um puro silêncio porém fui comprimentada pelo meu gato que passava acima dos meus pés, me aguaxei para alisar seus pêlos negros que me causavam inveja, sorri com o meu pensamento e continuei a lisar o pelo dele - está com fome Orlov? - perguntei a um gato que certamente não me responderia, me levantei e fui até a cozinha pegando um pouco da ração dele, coloquei a ração no pote dela e segui pro meu quarto, abri a porta adentrando no cômodo enquanto tirava o casaco, joguei o mesmo na cama. Tranquei a porta em um gesto rápido, me encostei na madeira da porta olhando o quarto perfeitamente arrumado. Ali estava meu real mundo. Onde eu chorava. O lugar que em cada lugar que eu olhava podia se ver cada coisa que eu passei por meio dos quadros pintados por mim encostados no canto da parede.