Vigiando seus passos

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Peter era um garoto comum do Queens. Tinha perdido seus pais quando era apenas uma criança, e depois seu tio em um acidente. Mesmo assim, era um garoto que tentava sempre ver o lado bom das coisas.

Era seu último ano escolar, Peter tentava o máximo para se sair bem. Ele sabia que aquelas notas contariam para ingressar em uma universidade e Peter não podia ferrar com tudo nesse momento, ainda mais com sua tia se esforçando tanto para manter a casa, ele tinha que fazer pelo menos a parte dele.

Particularmente, May queria que o garoto se tornasse um médico, já que sabia da facilidade dele com essas coisas. Mas Peter, por outro lado, só via que ele tinha uma ótima mente fotográfica.

Porém, o garoto realmente adorava mexer em tecnologia, o que era engraçado, já que ele só descobriu essa habilidade quando seu celular quebrou.

Peter, logo depois começou a mexer com todo tipo de sucata que ele encontrava. Aprendia como funcionava e consertava. As vezes, ainda colocava uns "Upgrades" que achava que dicariam melhores.

Mas os tempos continuavam difíceis. Peter via sua tia chegar de seus turnos esgotada. May sempre trabalhou muito mas agora... ela tinha dobrado seus turnos só para manter as contas e cuidar de Peter.

O menino queria ajudá-la de alguma forma. Sua primeira ideia, foi vender as coisas que ele consertava. Mas, no final, era pouco dinheiro que conseguia.

Então, quando saiu da escola. Correu até a cafeteria perto de sua casa, ele conhecia o dono do lugar.

Entrou no local, meio ofegante pela corrida e foi até o balcão em passos firmes. Ele iria pedir um emprego.

—Oi Sr. James.—o garoto cumprimentou o homem em sua frente, que parecia ocupado em limpar algo atrás do balcão.—Posso falar com você, é algo importante.

—Claro.—James disse e parou de limpar o balcão. Agora, olhava sério para Peter.— Está tudo bem com sua tia?—o homem pareceu preocupado demais e Peter estreitou os olhos.

—Não, ela está bem. Eu... queria saber se você poderia ter um lugar para mim aqui.

—um emprego?—o garoto assentiu.—Nem pensar garoto.

—Sr.James, por favor.—O garoto implorou.

—Desculpa Peter.—O homem disse.—Não posso te dar um emprego. Você só tem dezessete anos, garoto. Estude.

—Você não entende.—Peter disse ainda tentando.—Minha tia está se matando de trabalhar. Eu preciso ajudar ela de alguma forma.

—Eu sei disso. Eu conheço May muito bem, por isso mesmo não posso te dar o emprego. Ela ficaria furiosa comigo.

—Tudo bem.—O menino bufou.—Eu entendo Sr. James.

—Apenas vá e cuide de sua tia garoto.—O homem disse.— e nada de voltar aqui amanhã em Parker.

—Ok, não vou insistir.—O garoto levantou as mãos em sinal de rendição e sorriu. Mas depois logo se virou pronto para sair. Seus olhos encontram os de um homem, que com certeza, se destacava no local. O homem o olhou também. Peter desviou rapidamente, escondendo o rosto que estava vermelho e saiu do local o mais depressa que podia.

Quando chegou em casa naquele dia. Por alguma razão ainda sentia aquele olhar em si, como se o homem estivesse vigiando seus passos.

Balançou a cabeça rapidamente, tentando tirar aquela sensação sobre si.

[...]

Quando Peter acordou naquela manhã, estranhou, geralmente ele não acordava cedo nos sábado, mas rapidamente ouviu o que despertou ele do seu sono. O telefone da casa estava tocando sem parar.

My Demon | Starker Onde histórias criam vida. Descubra agora