Capítulo 6

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             Ninguém escuta, pois estão bastante concentrados em um holograma de todo país, assim como o de Celi, só que mais avançado. De acordo com Heitor a presidenta reforçou a segurança nos três comandos, principalmente no X, a prisão disfarçada de lar, ela sabe que queremos conquista-los e que o Comando X é um alvo fácil. Kelly diz que assim que chegarmos serei enviado para a Área de Treinamento e assim que verem que serei útil na missão vou poder me juntar à equipe.

        — Espero que não demore muito, caso contrario iremos sem você. — então o Heitor da fotografia aparece.

             — Não se preocupe, pode guardar meu lugar. — dou um tapinha na sua costas.

             Um sinal de que chegamos é o nome “Comando P” que noto em um enorme monumento manchado por cinzas. Assim que pousamos vamos em direção a ele. Enormes portas se abrem como se fosse mágica e nos revela o que parece ser a tal Área de Treinamento, diversas pessoas, homens e mulheres treinando com qualquer tipo de arma que possa imaginar. Continuamos andando até eu passar por uma enorme pilastra e uma faca arrancar meu nariz fora.

             Fico imóvel analisando a situação, alguém realmente atirou a faca na minha direção, mas felizmente meu nariz ainda está no lugar fora um pequeno corte causado pela lamina afiada. Tiro a faca que ficou presa na pilastra e a observo até que uma garota caminha em minha direção e se acusa:

             — Oh, me desculpe. Você está bem? — ela apresenta um estado de pavor.

             — Tudo bem, estou bem. — entrego a ela a faca e dou um leve sorriso.

             Escuto algo cair no chão e alguém correr em nossa direção, um homem surge atrás da garota e segura seus ombros.

             — O que está acontecendo aqui Ally? — ele olha para mim e nota o arranhão — Ela é nova nisso, espero que entenda.

             — Tudo bem, não foi nada demais. — dou de ombros.

             Os dois se distanciam de nós e continuamos a caminhada até que Heitor se aproxima de mim e fala:

             — Você foi bastante paciente com aquela garota, se fosse eu teria enfiado aquela faca bem no meio do peito dela.

             — Ótima forma de se resolver um mal entendido. — repreendo-o

             — É, mas talvez não fosse um mal entendido, talvez ela queria realmente acertar aquilo bem no meio da sua cabeça.  Enfim, agora não precisamos mais avisa-lo que tudo e todos aqui são alvos, por isso tome cuidado. — ele dá um tapinha nas minhas costas e se afasta.

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