Capítulo 7 - Maldita hora

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Mike

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Mike

- Diga pra ele, que você não vai voltar. - Abotoou o botão do meu paletó e desencosto da pia. O maldito banheiro não tem fechadura, então, foder com ela aqui, está fora de cogitação.

- Acho que você está se achando demais, nem está com essa bola toda. - Avalio-a, linda, mesmo com o vestido estragado, cabelos desalinhados e pés descalços.

- Recuperei seu sapato. - Os olhos dela brilham. Não entendo por que mulheres dão tanto valor a coisas tão supérfluas.

- Onde está? - Olha pra mim a procura do sapato.

- Em meu carro, lá fora. - Estreita os olhos. O jeito dela, o olhar, a postura altiva, me deixa excitado pra caralho, e olha que nos últimos meses eu só tenho tido ódio do mundo e nada me animava.

Que loucura estou fazendo? Ela é uma acompanhante de luxo de alta qualidade, refinada, bem vestida. Com certeza tem algum bem feitor muito rico, que mantém seus luxos.

- Então... - Dou um passo, ela começa a me dar os sinais claro de excitação: respiração acelerada, contração de coxas, mãos trêmulas, seios túrgidos, língua passeando sobre o lábios e olhos brilhando. Me aproximo, ficando a um passo dela. Engole em seco. - Vamos?

- Er... Olha só, eu vou, mas só por causa do meu sapato, ele é um bem precioso, quase um item de família. - Ergo uma sobrancelha ao ouvir sua desculpa esfarrapada. Deslizo minha mão por seu braço até chegar em sua mão, pego o sapato.

- Agora tenho os dois. - Fecha os olhos quando me aproximo mais, aguardando um beijo, tão safada, sorrio e cheiro seu pescoço, lhe causando arrepios e fazendo meu pau doer de fome.

Pensei que sentir isso, com outra mulher, era impossível, que até poderia foder com alguém, mas não dessa forma intensa, não com esse desejo louco.

- Sim... - Humm, está totalmente entregue.

- Vamos Cinderela, no carro você manda mensagem para seu amigo. - Seria ele o tal bem feitor? Aposto que não, deve ser um cliente novo.

- Sim... - Beijo o ombro nu, onde a alça tinha sido rasgada durante a briga. Puxo ela pela mão para fora do banheiro e abro a porta da saída de emergência, meu carro está parado bem ali, abro a porta e ela entra.

Não vou esquecer dessa noite, de tê-la encontrado mais uma vez, de forma tão inusitada em uma das minhas boates e agora no café que minha empresa administra.

Entro e coloco o salto ao lado do outro, no banco de trás, ela digita no celular e bufa. Ligo o motor do meu Lamborghini Urus, fazendo o motor roncar alto, não penso, quando menos espero estou parando no estacionamento particular do prédio onde mantenho minha cobertura.

Ela cruza e descruza as pernas, balançando elas, parece nervosa, ou ansiosa, não sei identificar, ela tem um certo mistério. Desço, rodeio o veículo, qua parei ao lado dos meus outros sete carros, abro a porta e estendo minha mão, ela olha pra minha mão, se vira pra trás, apanha os saltos, tiro eles de suas mãos, me inclino e puxo uma das pernas, colocando o salto em seu pé, ela começa a respirar rápido, provocando em mim um sorriso de canto, beijo seu joelho, puxo a outra perna, e coloco o outro par, minha mão subindo lentamente por sua panturrilha, joelho e coxas firmes.

[DEGUSTAÇÃO] Bonnie - Trilogia Irmãos Sanders - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora