Capítulo 2 - Fazendo Loucuras

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Bonnie

Fomos a um hotel próximo, ele ainda segurando minha mão com força, como se eu fosse escapar se a soltasse um segundo sequer. Tolinho. A recepcionista entrega a chave, vamos até o elevador e subimos em silêncio, um casal de idosos nos fazendo companhia.

Solto minha mão da dele, dou um passo para frente, me inclino em direção a senhora, ao fazer isso minha bunda fica roçando no pau dele.

Preciso me lembrar de perguntar o nome do cara. Nota mental.

— Ei, esse hotel é bom? — Pergunto sorrindo, mexendo propositalmente meu quadril.

— Uma maravilha minha querida, eu e meu John sempre nos hospedamos aqui. — O marido dela, John, percebe o que estou fazendo, sorrio, o velho fica totalmente rubro. Pego meu celular que está em meu bolso e deixo cair.

— Ai que desastrada. — Me inclino mais e sinto uma mão por baixo da minha saia, um toque rápido, solto um gemido baixo. O elevador para, descemos, o casal fica. O velho está boquiaberto, a senhora nem parece ter percebido nada. Dou tchauzinho.

Ele abre a porta e quando entro me ataca, tinha conseguido as camisinhas em uma loja de conveniência que paramos. Puxa uma e rasga o envelope com tanta violência que estremeço de excitação. Senhor, hoje eu vou dar muito, até cansar.

Abre a calça, veste a camisinha rápido me pressionando contra a parede mesmo, não quer esperar, levanta uma das minhas pernas e se posiciona.

— Aquilo que fez, no elevador, me deixou louco. — Enfia com força, grito, pois ele é grande e a camisinha me machuca, quero que continue me machucando, com toda sua força e vitalidade. — Era isso que você queria? — É gostoso pra caralho.

— Ah, sim... Sim...

— Queria dentro do elevador? — Mete e para, segurando meus cabelos, mantendo os olhos nos meus, me provocando.

Estou tão excitada com sua voz rouca, com seu entra e sai violento, a forma como segura em meus cabelos e sua respiração quente contra meu rosto, que penso que não vou demorar muito para ter outro orgasmo.

— Simmm...simmm....Ah...muito bom...— Tira minha blusa, arranca meu sutiã, fica surpreso com o piercings em meu mamilo, joga as peças de roupa ao chão e passa a língua em meu mamilo, gozo, feito louca, gritando alto, ele intensifica as investidas.

Suas mãos apertando com força cada parte de mim, se enfiando mais e mais, acho que vou enlouquecer, solta meu cabelo e puxa minha outra perna, me erguendo, enquanto ainda me penetra, abafando meus gemidos com sua boca quente, enquanto minhas costas vai chocando contra a parede.

— Sua safada gostosa... Muito gostosa. — Diz apertando minhas coxas. Seu cabelo liso é tão macio e cheiroso, puxo eles, mordo seus pescoço, gemo contra seu ouvido. Não demoro para ter outro orgasmo maravilhoso, apertando-o na mesma intensidade que faz comigo. — Isso... goza gostoso. — Segura minha cintura e caminha até a cama, me joga contra ela. — Quero que goze em minha boca. — Estremeço com suas palavras.

Me abocanha com gosto, assim que sinto seus lábios em minha boceta eu gemo mais alto, a forma como chupa e me lambe me leva a loucura. Sua língua parece realizar uma dança sacana com meu clitóris, me levando em instantes ao completo delírio e êxtase.

— Eu vou... — Não consigo pensar em nada coerente, sua barba curta arranha meu clitóris e a sensação é gostosa pra caralho, sinto que fui o paraíso e voltei, perdi os sentidos, meu corpo completamente mole.

— Não acabei com você ainda. — Não consigo sequer ri, só tento lembrar de como é que se respira, por que esqueci de tudo. Minha vagina vibra e dói, uma sensação incomoda e maravilhosa demais pra descrever com palavras.

Vai beijando e lambendo minha barriga, morde o piercing em meu umbigo, estou arrepiada e quente, alcança meus seios e meu corpo age por instinto de oferecendo para ele por inteiro.

Ouço o barulho de mais um envelope de camisinha, me vira, puxa meu quadril pra cima, acerta um tapa forte em minha bunda, mas isso não me surpreende, me surpreendo com seu pênis tentando entrar em meu ânus. Contraio meu corpo.

— Opa, zona proibida garanhão. —Me viro rápido, ele estreita os olhos.

— Quanto é? — Ergo minha sobrancelha.

— Seu peso em ouro.

— Feito.

Quê? Planos B urgente, alguém me ajuda aí, pelo amor. Não tem condições, deixar essa rola entra no meu cu virgem. Tô fora.

— Nada feito, sinto muito. — Podia me oferecer o dinheiro que fosse, não ia rolar.

— Tem certeza? — Senhor, essa voz rouca, aquele olhar meio irritado, me dá um frio do caralho na barriga. — Pode ser muito gostoso.

— Ahan, sei, pra você, no caso. — Abre as minhas pernas e se enfia lentamente dentro de mim, fecho meus olhos e suspiro.

— Pra nós dois. — Diz em meu ouvido, cacete! Gostoso demais, uma perdição. O empurro ficando por cima, minhas mãos apoiadas em seu peito forte, rebolo sobre seu pau magnífico, sentido todo ele me preencher.

Suas mãos grandes deslizam por minha barriga e agarram meus seios pequenos, apertando de leve, seus olhos, azuis demais pra ser verdade, não desviam dos meus, ele contraia o maxilar, soltava gemidos baixos, eu não conseguia parar de gemer alto, suas mãos quentes começam a me estimular e eu deixo o orgasmos me dominar.

— Tão apertada... Ah... — Rapidamente ele muda nossas posições, me penetrando por trás, com força de novo, mordendo minhas costas de forma bruta.

Não vou conseguir levantar ou sentar amanhã, fora que terei que tomar um anti alérgico, tô lascada.

— Ah... Eu vou ter um aneurisma... — Ele ri, sinto ele me seguir em meio ao meu orgasmo, os sons que faz são semelhantes aos de algum animal.

— Porra... — Cai sobre a cama ao meu lado, a respiração também descompassada, vira pra mim, meu corpo largado de qualquer jeito sobre a cama.

Fodida e bem paga. Hahaha. Que loucura. Preciso contar a ele que não sou o que ele pensa.

— Então... — Ele levanta, começa a ajeitar a roupa, fico meio sem jeito, puxo o lençol e cubro meu corpo, só então tinha me dado conta que estou completamente nua, enquanto ele está vestido. Apanha a carteira e tira várias notas de dentro dela, coloca-as sobre a cama.

— Você tem algum cartão? — Guarda a carteira e me encara.

Levanto com o lençol me cobrindo e apanho minha roupa, estou com tanta vergonha que só quero sair desse quarto o quanto antes, acho que passei dos limites. Visto a saia rápido e em seguida minha blusa, pego meu celular do chão também.

— Não, não tenho, preciso voltar a boate, a gente se vê por aí. — Saio rápido, ainda ouço quando ele me chama. Minha sorte foi o elevador já estar disponível quando apertei o botão.

Juro por Deus, nunca mais vou fazer nenhum tipo de loucura na minha vida.

[DEGUSTAÇÃO] Bonnie - Trilogia Irmãos Sanders - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora