Paraplégica

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Eu e Jimin ficamos encarando Momo pegar seu telefone e sair da loja, ela estava tão distraída que nem reparou no que estava acontecendo a volta. Foi um estrondo, um horrível estrondo que fez meu corpo gelar.

Eu saí correndo para ver o que estava acontecendo, Jimin veio logo atrás e logo eu me deparei com uma cena horrível. Momo estava arremessada para o outro lado da calçada, toda ensanguentada, estava deitada de barriga para cima.

Logo a multidão foi se juntando ao local para ver o que estava acontecendo. Após eu raciocinar o acontecimento e passar o meu choque, eu corri para o local e fiquei ainda mais espantada, ela estava toda arrebentada, parecia que o carro estava em alta velocidade. Mas nenhum sinal do carro.

_ ALGUÉM CHAMA A AMBULÂNCIA! - Eu gritei me sentando no chão, tentando não e desesperar e não socorrer a mesma, já que eu podia piorar.

_ Calma, S/n. Eu já liguei. - Jimin disse colocando sua mão direita em meu ombro, enquanto eu estava ajoelhada em desespero observando Momo.

Eu senti as lágrimas começarem a escorrer pelo meu rosto. Me levantei e me virei para Jimin, que permaneceu sério, talvez para ser forte para me consolar, ou porque era seco de mais para demonstrar qualquer sentimento por ela. Eu encarei seu rosto uma última vez antes de passar meus braços rapidamente entre sua cintura, e ele me abraçar encostando minha cabeça em seu coração, dando para escutar os batimentos cardíacos, enquanto minhas lágrimas ainda deciam freneticamente.

_ Vai ficar tudo bem. - Jimin me diz depois de beijar meu couro cabeludo e acariciar um pouco meus cabelos.

Permanecemos assim, em silêncio até a ambulância chegar. Pediram para que uma pessoa acompanhace ela até chegar no hospital, para qu lá pudessem fazer uma ficha dela. Eu me ofereci, já que eu era a única pessoa lá que tinha conhecimento das informações pessoais dela.

Chegando no hospital eu me sentei em um dos  sofás de espera e acabei me perdendo em meus pensamentos. Eu estava com o rosto inchado, resultante das minhas lágrimas.

4 horas depois

O Médico logo chegou para me dar uma notícia, e pediu para eu controlar minhas emoções. Meu coração começou a acelerar, já sabia que boa coisa não era, não que eu me importasse tanto com a Momo, mas o que mais me preocupava era o destino de nosso grupo.

_ Senhorita S/n. As notícias não são as melhores, a Momo sofrou uma fratura na coluna, provavelmente ao bater no chão com o impacto. Esse impacto infelizmente afetou a região Lombar de sua coluna impedindo que suas pernas recebessem os comandos de movimentação do cérebro.

_ Meu Deus do céu!

_ Há vários jornalistas aqui na porta prejudicando o bem estar de nossos pacientes, se você puder dar uma explicação para que eles possam ir embora.

_ Tá, tudo bem.

O médico saiu pelos corredores em direção a outro quarto de CTI. Eu peguei meu celular e mandei mensagem para Irene me dizer qual é  o número de telefone da mãe da Momo. Ela mesmo demorou poucos minutos para me responder, ela ainda não estava sabendo do ocorrido, pois estava na empresa fazendo as medidas para os figurinos do novo MV. Eu disquei o número enviado por Irene e aguardei alguém me atender enquanto caminhava de um lado ao outro por conta da ansiedade.

_ Alô?

_ Alô quem fala?

_ É a Hyuna.

_ A senhora é a mãe da Momo não é?

_ Sim, sou eu. Aconteceu alguma coisa?

_ Olha eu vou ser bem direta, a Momo foi atropelada e está aqui na CTI, os médicos disseram que ela irá ficar paraplégica e eu tinha que contar pra senhora. Em poucas e insensíveis palavras, me desculpe, mas tem muita gente que eu preciso avisar.

_ ...

Ela desligou na minha cara. Mas eu não tinha direito de ficar ofendida, ela estava no direito dela. Agora eu preciso ligar para Irene.

_ Como que vai S/n?

_ Irene as notícias são péssimas.

_ O que aconteceu?

_ A Momo foi atropelada e aparentemente ficou paraplégica.

_ Que? Espera aí como que você me conta uma coisas dessas numa naturalidade dessas?

_ Já faz mais de quatro horas que isso aconteceu, já tive bastante tempo de tristeza, precisamos passar por cima disso.

_ Eu tô indo aí.

_ Irene não vem, tem um monte de jornalistas na porta, não tem a possibilidade de ninguém sair e nem entrar aqui.

_ Ah que merda!

Ela se despediu e desligou, vou criar coragem para ir falar com os jornalistas lá fora e pedir para irem embora. Saí em passos curtos, já que eu estava com um salto desconfortável desde manhã e ele já estava acabando com meus pés.

Fui em direção a porta do hospital, haviam funcionários tentando segurar a multidão, e logo que eu acabei entrando pelo corredor, os flashs das câmeras já começaram a disparar contra a minha pele. Eu pedi licença para os funcionários.

_ Bom, primeiramente boa tarde. Eu sei que vocês vieram aqui em busca de informações para publicarem em seus sites, mas infelizmente eu não tenho permissão para passar informações mais concretas a respeito da saúde de Momo. Mas em respeito aos fãs, eu irei dar uma breve declaração para aconchegar os corações dos mais preocupados.

_ Deixa de enrolação, discurso não dá audiência. - Eu suspirei após ouvir isso de alguma jornalista de lá.

_ A Momo está viva e passa bem. Então por favor, não vamos incomodar os outros pacientes apenas por audiência, outras informações vocês podem retirar da empresa. Obrigada pela atenção de todos.

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Bom galerinha de cowboy, o capítulo foi bem curto, mas não quis deixar vocês curiosos por muito tempo por causa da minha falta de criatividade. Mas me respondam se vocês referem que os capítulos fiquem pequenos e mais rápidos de serem publicados, ou longos e demorem para ser publicados?

965 palavras (junto as notas da autora)

~Tha

LOVE IS A LIE- Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora