Karol on:
Vocês já tiveram a sensação, de que independente das voltas que o mundo dá, o que é destinado para acontecer, sempre volta em seu caminho? Por mais impossível que pareça ser, se é o seu destino viver aquilo, você viverá independente do que houver. Pois é, foi exatamente isso que eu senti quando o vi após tanto tempo distante. Deixa eu explicar melhor, começando pelo começo...
Sou mexicana, nasci em Cancún e morei pouco tempo por lá, por conta do meu pai ser militar, e ter a necessidade de estar sempre mudando de país. Portanto, com uns 2 anos de idade, nos mudamos para Nova York, e lá entrei numa escola chamada "Elite", onde estudei até a oitava série. Quando estava prestes a cursar o tão sonhado primeiro ano, meu pai teve que voltar para Cancún, e assim, eu e minha mãe o acompanhamos. Larguei minha vida americana, juntamente com meus amigos que, na época tão ingênuos, prometemos manter contato o tempo todo, custe o custasse. Infelizmente, não foi assim que aconteceu. Em questão de meses, eu me sentia uma estranha nas ligações com as minhas amigas, mantive o contato apenas com Valentina e Carolina.
Quando saí de Nova York, além de deixar minha pré-adolescência pra trás, meus amigos e meus estudos, também deixei meu primeiro amor. Seu nome? Ruggero Pasquarelli. Tínhamos os mesmos sonhos, as mesmas ideias de vida, os mesmos planos. Com ele senti pela primeira vez o significado da palavra amar. Com ele aprendi o que era pôr as necessidades de outras pessoas, acima das suas. Com ele tive meu primeiro beijo, um beijo que por mais que eu lutasse a cada dia para esquecer, nunca saiu de minha cabeça. Com ele aprendi o verdadeiro significado da palavra saudade. Obviamente que, voltando ao México, eu esqueci dele e de toda essa melosidade presente em mim. Não podia iniciar uma fase tão importante em minha vida com uma paixão infantil pendente. Por tanto, durante meus três anos de Ensino Médio, foquei exclusivamente na minha vida profissional, no que eu queria para o meu futuro. Depois de perder o Ruggero, com apenas 14 anos, percebi que não daria certo com ninguém, e só sofreria cada vez mais por te que abandonar todos de tempo em tempo. Enfim, estudei, me formei e, esqueci 100% a minha maior saudade. Não conversamos desde o dia de minha partida, e a única coisa que me restou dele foi a pulseira com o símbolo do infinito que ele me deu, minutos antes de eu adentrar no avião.
Atualmente, tenho 19 anos e voltei para Nova York, para cursar minha tão sonhada faculdade de Medicina. Economizei muito nesses três últimos anos, arranjei empregos que nunca me imaginaria trabalhando apenas para conseguir uma grana extra, e agora sim posso finalmente realizar esse sonho. As aulas começam daqui um mês, e me mudei pra cá tão cedo para me acostumar com o novo, não tão novo, país. Pretendo ter uma carreira brilhante, e espero que nada nem ninguém entre novamente na minha vida. Não quero me machucar nunca mais por um amor que sei que nunca iria durar.Se gostarem, deem fav por favor!! É importante pra mim!!❤️
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O Desafio
Fanfiction"Eu sabia que estava encrencado, desde a primeira vez que te vi." Karol Sevilla sempre viveu acostumada com a perda, pelo fato de seu pai ter um cargo militar importante, e precisar constantemente trocar de país. Porém isso muda ao completar seus 18...